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Título: Comunidades lenhosas no cerrado sentido restrito em duas posições topográficas na Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília, DF, Brasil
Outros títulos: Cerrado strictu sensu woody communities in two land positions in the Brasília Botanic Gaedens Ecologuical Station, Federal District, Brazil
Autor(es): Silva Júnior, Manoel Cláudio da
Sarmento, Thaise Rachel
Assunto: Árvores
Cerrados
Fitogeografia
Data de publicação: Abr-2009
Referência: SILVA JÚNIOR, Manoel Cláudio da; SARMENTO, Thaise Rachel. Comunidades lenhosas no cerrado sentido restrito em duas posições topográficas na estação ecológica do jardim botânico de Brasília, DF, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 60, n. 2, p. 277-294, abr./jun. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/FASCICULOS/rodrig60_2/04-074-07.pdf>. Acesso em: 8 maio 2012.
Resumo: A topografia afeta o regime hídrico e propriedades edáficas determinantes da vegetação do cerrado. Este estudo avaliou a distribuição espacial de árvores do cerrado sensu stricto em duas posições topográficas, interflúvio (I) e vale (V) na Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília. No total 15 parcelas, 20x50m cada, foram locadas, 10 no cerrado I e cinco no cerrado V, para amostrar árvores, DB (30cm) ≥ 5cm. O número de árvores por parcela serviu para a classificação por TWINSPAN. A comparação da densidade e área basal de espécies preferenciais aos cerrados I e V em 18 localidades elegeu aquelas potencialmente indicadoras de condições ambiente no Brasil central. A topografia contribuiu para diferenças florísticas e estruturais nas comunidades I e V. Para o interflúvio foram indicadoras Blepharocalyx salicifolius, Dalbergia miscolobium, Miconia ferruginata, M. pohliana, Piptocarpha rotundifolia, Ouratea hexasperma, Pterodon pubescens, Qualea parviflora e Sclerolobium paniculatum em Latossolos. Byrsonima coccolobifolia, Caryocar brasiliense e Erythroxylum suberosum em Latossolos, solos Litólicos ou arenosos. Pouteria ramiflora em Latossolos e Neossolos Quatzarênicos. Para o vale e Cambissolos foram indicadoras Dimorphandra mollis, Eremanthus glomerulatus, Eriotheca pubescens, Guapira noxia, Plenckia populnea, Qualea multiflora e Symplocos rhamnifolia. As espécies Byrsonima verbascifolia, Kielmeyera coriacea, Qualea grandiflora, Stryphnodendron adstringens e Schefflera macrocarpa foram generalistas. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Topography affects moist regime and edaphic properties determinants of the cerrado sensu stricto vegetation. This study assessed trees spatial distribution in two topographic positions, interfluvial (I) and valley slope (V), in the Ecological Station of the Brasília Botanical Garden, Brasília, Brazil. In the total 15 plots, 20x50 m each, were located, 10 in area I and 5 in area V, to survey trees, BD (30cm) ≥ 5cm. Species number of trees per plot was used to a TWINSPAN classification. Density and basal area of cerrados I and V preferential species were compared in 18 areas in Central Brazil to elect those potentialy indicators environmental conditions. Topography contributed to floristic and structural differences within I and V communities. Interfluvial indicators were Blepharocalyx salicifolius, Dalbergia miscolobium, Miconia ferruginata, M. pohliana, Piptocarpha rotundifolia, Ouratea hexasperma, Pterodon pubescens, Qualea parviflora and Sclerolobium paniculatum for Latossols. Byrsonima coccolobifolia, Caryocar brasiliense and Erythroxylum suberosum for Latossols, Litolic or sand soils. Pouteria ramiflora for Latossols and sandy solis. Valey slope over Cambissols indicators were Dimorphandra mollis, Eremanthus glomerulatus, Eriotheca pubescens, Guapira noxia, Plenckia populnea, Qualea multiflora and Symplocos rhamnifolia. Widely distributed species were Byrsonima verbascifolia, Kielmeyera coriacea, Qualea grandiflora, Stryphnodendron adstringens and Schefflera macrocarpa.
Licença: Rodriguésia - Revista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial 3.0 Unported. Fonte: http://rodriguesia.jbrj.gov.br/. Acesso em: 8 maio 2012.
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