http://repositorio.unb.br/handle/10482/10465
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ARTIGO_IncertezasPredicaoErosao.pdf | 526,41 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Incertezas na predição da erosão com a usle : impactos e mitigação |
Outros títulos: | Uncertainty in erosion prediction with usle : impacts and mitigation |
Autor(es): | Chaves, Henrique Marinho Leite |
Assunto: | Erosão Solos - erosão Solos - conservação |
Data de publicação: | Nov-2010 |
Editora: | Sociedade Brasileira de Ciência do Solo |
Referência: | CHAVES, Henrique Marinho Leite. Incertezas na predição da erosão com a usle: impactos e mitigação. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa-MG , v. 34, n. 6, p. 2021-2029, nov./dez. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832010000600026&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 03 maio 2012. |
Resumo: | Apesar de haver significativa variabilidade espacial e temporal nas variáveis de modelos de predição de erosão, mesmo em áreas consideradas homogêneas, ela é raramente incorporada na análise e no planejamento conservacionista. As consequências dessa simplificação são predições incorretas de perda de solo, com implicações para a sustentabilidade agrícola e ambiental de glebas. Os objetivos deste trabalho foram: (a) estimar o efeito da variabilidade espacial e temporal dos fatores da Equação Universal de Perdas de Solo - USLE na predição da erosão em uma área homogênea situada no Distrito Federal; (b) incorporar a incerteza resultante no processo de tomada de decisão conservacionista; e (c) propor medidas para sua mitigação. Os resultados indicam que, apesar do baixo coeficiente de variação médio dos fatores da USLE na área estudada, na faixa de 20 %, o coeficiente de variação da perda de solo (A) estimada foi de 64 %, indicando significativa propagação de incerteza no modelo. A implicação disso é que, mesmo sendo o valor médio de A 19 % menor que o limite médio de tolerância à erosão na gleba (T), haveria ainda uma probabilidade de 43 % de que A fosse superior a T. Para reduzir esse risco, são sugeridas medidas que aumentem a margem de segurança do sistema, como a adoção de práticas conservacionistas. Com a introdução de terraços, a probabilidade de falha do sistema seria reduzida para 12 %. Os resultados reforçam a importância da incorporação das variabilidades e incertezas na estimativa da erosão e no planejamento conservacionista, por meio de análise estocástica. |
Abstract: | Despite the significance uncertainty in the variables of erosion prediction models, spatial and temporal variability is seldom considered in soil conservation analyses and planning. The consequences of this simplification are misleading soil loss predictions, with consequences for the agricultural and environmental sustainability of agricultural fields. The objective of this paper was (a) to estimate the effect of spatial and temporal variability of the USLE factors on erosion prediction of a homogeneous agricultural field, in the Distrito Federal (Brazil), (b) to incorporate the resulting uncertainty in the analysis, and (c) to identify appropriate mitigation measures. Results indicate that despite the low coefficient of variation of the USLE factors (V = 20 %), the coefficient of variation of the predicted soil loss was 64 %, with a significant propagation of uncertainty in the model. The implications of this uncertainty are that, even when the expected value of soil loss (A) was 19 % smaller than that of the average soil loss tolerance (T), there would be a probability of 43 % that A > T. In order to reduce this risk, it is suggested that the safety margin of the system be increased by the implementation of conservation practices, such as terraces. The probability of failure in this new scenario was only 12 %. The results reinforce the importance of the incorporation of variabilities and uncertainties in erosion modeling and conservation planning processes, using stochastic analyses. |
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