http://repositorio.unb.br/handle/10482/10485
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2011_AugustoCesarBatistaCastro.pdf | 2,25 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Ordem e governança econômica no pós-guerra fria : do G 7 ao G 20 |
Autor(es): | Castro, Augusto César Batista de |
Orientador(es): | Viola, Eduardo José |
Assunto: | Grupo dos Vinte Relações econômicas internacionais Globalização Finanças internacionais |
Data de publicação: | 16-Mai-2012 |
Data de defesa: | 1-Dez-2011 |
Referência: | CASTRO, Augusto César Batista de. Ordem e governança econômica no pós-guerra fria: do G 7 ao G 20. 2011. 411 f. Tese (Doutorado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011. |
Resumo: | O presente trabalho é um estudo de caso sobre o minilateralismo do G7 ao G20, no
período que vai de 1989 a 2011, sob o ponto de vista do conceito de ordem internacional. O principal objetivo é explorar a possibilidade de que a afirmação do G20
como principal foro de coordenação econômica mundial, em substituição ao G8, sinaliza a emergência de uma nova ordem econômica internacional. No que concerne especificamente à ordem do pós-Guerra Fria, o trabalho busca estabelecer as bases de sua realidade econômica – ao tratar do conceito de globalização – e suas fontes teóricas, por meio da análise dos conceitos de ordem liberal, nacionalismo econômico e governança. O conceito de ordem será analiado à luz da evolução de seu tratamento por diversas correntes da teoria das relações internacionais, com especial ênfase em autores da chamada Escola Inglesa.
Em seguida, analisa a atuação do G7 entre 1989 e 1997, período em que o Grupo
buscou expandir e aprofundar o caráter liberal da ordem internacional sem, no entanto, promover uma atualização da estrutura institucional a fim de equipá-la para a nova realidade econômica.
A crise da Ásia, e de diversos países em desenvolvimento, entre 1997 e 2001, é
interpretada como um ponto de inflexão na ordem econômica do período pós-Guerra
Fria. Apesar de algumas reformas nas instituições internacionais promovidas pelo G8 a partir de 1998, porém, grandes economias emergentes passam a acumular vultosas reservas, em um processo de crescentes desequilíbrios macroeconômicos entre países que coloca a ordem econômica internacional sob forte tensão e contribui para a crise de 2007/8.
Após a crise de 2007/8, o G20 se consolida como principal foro de coordenação
econômica internacional, após atuar de forma bem sucedida como uma espécie de
comitê anti-crise. O desafio passa a ser, assim, a formulação e execução de reformas
estruturais de mais longo prazo Com base em todo o material analisado, o trabalho traça dois cenários, a depender do sucesso daquelas reformas estruturais: (i) a configuração de uma ordem internacional
pluralista e fragmentada; ou (ii) a reedição do “embedded liberalism” dos anos 1950 e
1960. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT The present research is a case study on minilateralism from G7 to G20, over a period spanning from 1989 to 2011, anchored in the conceptual perspective of international order. The main aim is to exploit the tenet that the consolidation of the G20 as the main forum for world economic coordination, in substitution of the G8, signposts an emergence of a new international economic order. As far as the post-Cold War order is concerned specifically, this research seeks to establish the foundations of its economic reality – in dealing with the concept of globalization – as well as with its theoretical sources, by means of an analysis of concepts such as liberal order, economic nationalism and governance. The concept of order will be analyzed in the light of the treatment that it has received from various currents within international relations theory, with particular emphasis on authors of the so-called English School of International Relations. Furthermore, it analyses the G7 performance between 1989 and 1997, a period in which the Group sought to expand and deepen the liberal character of the international order yet failed to promote an update of international institutional structure in order to equip it for the new economic reality. The crisis in Asia and in various developing countries between 1997 and 2001 is here interpreted as a watershed in the post-Cold War economic order. Albeit some reforms in international institutions were promoted by the G8 from 1998 onwards, large economies ended up accumulating considerable reserves, in a process that led to increasing macroeconomic unbalances amongst countries, which places the international economic order under great stress and thus contributes to the 2007/8 crisis. Following the 2007/8 crisis, the G20 consolidates itself as the main forum for international economic coordination after having performed successfully as an anti- crisis committee of sorts. The challenge thus comes to require the creation of a framework and of an implementation plan for long-term structural reforms. This research is based on a comprehensive analysis of all available materials and its conclusion puts forward two scenarios ensuing from the success of the aforementioned structural reforms: (i) shaping up of a pluralist and fragmented international order or (ii) re-edition of the embedded liberalism of 1950s and 1960s. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Relações Internacionais (IREL) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2011. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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