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dc.contributor.advisorBrandão, Reuber Albuquerque-
dc.contributor.authorLeão, Suelem Muniz-
dc.date.accessioned2013-03-28T12:05:52Z-
dc.date.available2013-03-28T12:05:52Z-
dc.date.issued2013-03-28-
dc.date.submitted2012-08-24-
dc.identifier.citationLEÃO, Suelem Muniz. História natural, modelagem de distribuição e conservação de Bothrops itapetiningae Boulenger, 1907 (Serpentes: Viperidae: Crotalinae), espécie endêmica do cerrado. 2012. viii, 122 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/12634-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, 2012.en
dc.description.abstractCAPÍTULO I Apresentamos informações sobre a atividade, dimorfismo sexual, reprodução e dieta de Bothrops itapetiningae. Todos os espécimes analisados foram provenientes de coleções científicas. A espécie foi registrada em todos os meses do ano, sendo mais frequente entre o meio da estação chuvosa e início da seca. Somente os jovens foram significativamente mais registrados na estação chuvosa, provavelmente por ser o período em que ocorrem os nascimentos e eles ainda estão mais vulneráveis. Machos apresentam caudas relativamente mais longas, mas fêmeas são maiores e possuem cabeça mais longa. Das 99 fêmeas analisadas, o número de embriões variou entre 3 e 11 (média: 5,8 e desvio-padrão: 2,9) e a fecundidade das fêmeas está relacionada à circunferência do corpo. O ciclo reprodutivo é sazonal e bienal, com nascimentos na estação chuvosa. A dieta é generalista e os itens consumidos são mamíferos, lagartos, anfíbios, aves e quilópodes, sem diferenças relacionadas à estação, sexo ou ontogenia. No entanto, o pequeno tamanho corporal de Bothrops itapetiningae pode ter evitado uma completa especialização em mamíferos e limitado a fecundidade, a qual é menor que a de todas as espécies estudadas do gênero. Dados como reprodução e atividade sazonal, dieta generalista e dimorfismo sexual com fêmeas maiores, com cabeças maiores e machos com caudas maiores refletem condições plesiomórficas, amplamente distribuídas no gênero Bothrops. Entretanto, a menor fecundidade do gênero torna a espécie mais sensível e vulnerável, principalmente somando-se ao fato da espécie ser especialista em habitats de áreas abertas, que são as mais desmatadas atualmente e por ser sensível à alterações antrópicas. Assim, utilizar o conhecimento aqui apresentado é essencial para o manejo e conservação de B. itapetiningae. _____________________________________________________________________________ CAPÍTULO IIen
dc.description.abstractAs atuais taxas de desmatamento do Cerrado estão reduzindo rapidamente as opções de conservação na região. Em tal cenário, a modelagem de distribuição geográfica pode ser uma ferramenta útil no planejamento conservacionista e manejo da fauna silvestre. O objetivo geral deste trabalho foi propor estratégias de conservação para Bothrops itapetiningae a partir da modelagem potencial de sua distribuição geográfica. A frequência dos resultados em todos os estados diminuíram quase completamente nos últimos 10 anos. O último registro da espécie em coleções científicas foi em 2004. As variáveis mais importantes para modelagem de B. itapetiningae mostram que a espécie tem preferencia por localidades típicas dos planaltos e chapadas da parte sul do Cerrado, onde a topografia favorece maior umidade e temperaturas mais amenas. As distribuições dos cenários permissivo e restritivo modelados para B. itapetiningae abrangeu uma área aparentemente grande. No entanto, esta área inclui zonas muito afetadas pela urbanização, desmatamentos e fronteiras agrícolas. O cenário permissivo e o restritivo do futuro (2050) mostraram que as áreas sobrepostas com as fitofisionomias abertas do Cerrado poderiam colocar B. itapetiningae com status de ameaça vulnerável (VU) à extinção. De acordo com o cenário restritivo do presente com a sobreposição do mapa de remanescentes de áreas abertas e utilizando a ferramenta do GeoCAT com as localidades recentes, sugere-se que B. itapetiningae deixe de ter o status de menos preocupante (LC) de acordo com a IUCN e seja considerada espécie em perigo de extinção (EN) (Critério: A2a; B2bii,iii).en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleHistória natural, modelagem de distribuição e conservação de Bothrops itapetiningae Boulenger, 1907 (Serpentes: Viperidae: Crotalinae), espécie endêmica do cerradoen
dc.typeDissertaçãoen
dc.subject.keywordCobrasen
dc.subject.keywordVida selvagem - conservaçãoen
dc.subject.keywordCobras - reproduçãoen
dc.subject.keywordCobras - habitat (Ecologia)en
dc.subject.keywordCerradosen
dc.contributor.advisorcoNogueira, Cristiano de Campos-
dc.description.unidadeFaculdade de Tecnologia (FT)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Engenharia Florestal (FT EFL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências Florestaispt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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