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Título: Por que o Brasil ainda registra elevados coeficientes de transmissão vertical do HIV? : uma avaliação da qualidade da assistência prestada a gestantes/parturientes infectadas pelo HIV e seus recém-nascidos
Outros títulos: Why does Brazil still report high rates of vertical HIV transmission? : an evaluation of health care quality to HIV-infected pregnant women and their children
Autor(es): Vasconcelos, Ana Lucia Ribeiro de
Hamann, Edgar Merchán
Assunto: AIDS (Doença) - mulheres
Infecções por HIV
AIDS (Doença) - pacientes - crianças
Doenças transmissíveis na gravidez
Mulheres grávidas
Data de publicação: Out-2005
Editora: Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
Referência: VASCONCELOS, Ana Lucia Ribeiro de; HAMANN, Edgar Merchán. Por que o Brasil ainda registra elevados coeficientes de transmissão vertical do HIV?: uma avaliação da qualidade da assistência prestada a gestantes/parturientes infectadas pelo HIV e seus recém-nascidos. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, v. 5, n. 4, out./dez. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292005000400012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 1 abr. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-38292005000400012.
Resumo: OBJETIVOS: avaliar a assistência prestada a parturientes HIV+ e seus recém-nascidos (RN), e determinar os coeficientes de transmissão vertical (TV) do HIV em quatro capitais brasileiras. MÉTODOS: foi realizado um estudo de coorte cuja população correspondeu a 1475 parturientes HIV+ e seus RN, assistidas de 1996 a 2003, em 17 maternidades públicas. As informações foram obtidas, retrospectivamente, a partir dos prontuários médicos e de um questionário estruturado (fase prospectiva) aplicado em 274 mulheres. RESULTADOS: quanto à assistência dispensada, verificou-se respectivamente nas fases retrospectiva e prospectiva do estudo, que cerca de 24% e 27% das gestantes não tiveram acesso sequer ao AZT oral; 19% e 10% das parturientes não receberam o AZT intravenoso; 8% e 7% dos bebês não foram medicados com o AZT solução oral. O coeficiente de TV foi de 5,6% variando de 2,9% a 7,5% nas cidades, e sendo maior no parto vaginal (8%) e na cirurgia cesariana não-eletiva (7%). CONCLUSÕES: o Programa Brasileiro de Redução da TV do HIV se revela frágil no que diz respeito à sua organização, administração e avaliação nos serviços de saúde. Para melhor entendimento dessas etapas, nos vários níveis de gestão, um modelo-guia é sugerido. _____________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
OBJECTIVES: to assess the health care provided to HIV+pregnant women and their children and determine vertical transmission rates in four Brazilian capitals. METHODS: a cohort study was performed in a population of 1475 HIV+pregnant women and their children, who received health care between 1996 and 2003, in 17 public maternities. Data were collected retrospectively from clinical records and 274 women were interviewed (prospective phase) based on a structured questionnaire. RESULTS: regarding quality of health care, it was verified in the retrospective and prospective phases of the study, respectively, that 24% and 27% of women did not even receive oral AZT; 19% and 10% did not receive intravenous AZT; 8% and 7% of babies did not receive oral AZT. The vertical transmission rate was 5,6% varying from 2,9% to 7,5% between cities and being higher in vaginal delivers (8%) and non-elective caesarian section (7%). CONCLUSIONS: Brazilian Program for Reducing HIV Vertical Transmission is vulnerable due to the lack of organization, administration and evaluation in the health services. A model-guidance is suggested with steps necessary for a better understanding in all levels of these managerial steps.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Departamento de Saúde Coletiva (FS DSC)
Licença: Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial 3.0 Unported (CC BY-NC 3.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1519-3829&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 1 abr. 2013.
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1519-38292005000400012
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