http://repositorio.unb.br/handle/10482/12842
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2012_PedroBatellideOliveira.pdf | 755,2 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Degradabilidade ruminal in vitro e desempenho de ovinos suplementados com pinhão manso |
Autor(es): | Oliveira, Pedro Batelli de |
Orientador(es): | Louvandini, Helder |
Coorientador(es): | Pimentel, Concepta McManus |
Assunto: | Ovino - criação Ruminante - alimentação e rações Pinhão-manso |
Data de publicação: | 22-Abr-2013 |
Data de defesa: | 13-Jan-2012 |
Referência: | OLIVEIRA, Pedro Batelli de. Degradabilidade ruminal in vitro e desempenho de ovinos suplementados com pinhão manso. 2012. xvii, 73 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Animais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012. |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de degradabilidade da torta de pinhão manso (Jatropha curcas) de variedades atóxicas e destoxificadas assim como o desempenho e características de carcaça de ovinos alimentados com estas variedades. Para isso, foram realizados dois ensaios in vitro, o primeiro de produção de gases (semi-automático), com alimentos volumosos: capim Brachiaria brizantha, feno de Coast cross (Cynodon dactylon), palha de trigo (Triticum aestivum) e concentrados: polpa de macaúba (Acrocomia aculeata), farelo de soja (Glycine max) e de algodão (Gossypium hirsutum) utilizados na dieta de ruminantes e o pinhão manso tóxico e o segundo com as amostras tóxicas, atóxicas e destoxificadas para determinar a proteína degradada no rúmen e digestibilidade pós ruminal da proteína. Foram também realizados dois experimentos in vivo de desempenho dos ovinos, que receberam feno de tifton (Cynodon dactylon) ad libitum, com a inclusão de 20, 40 e 60% de torta de pinhão manso atóxica (1o ensaio: n = 24, 19 ± 0,8 kg PV) e destoxificada (2o ensaio:n = 24, 18 ± 1,3 kg) em relação a proteína bruta do concentrado sem a inclusão da torta - grupo controle (CO). Decorridos 60 dias os animais foram abatidos e suas carcaças avaliadas. O potencial de produção de gases do farelo de pinhão manso foi de 120 mL para 96 horas de fermentação, valor maior apenas que a polpa de macaúba. As características de fermentação do farelo de pinhão manso mostraram que o alimento apresenta algum fator de inibição, podendo ser efeito da presença do éster de forbol, ou das elevadas quantidades de gordura. No ensaio com amostras atóxicas e destoxificadas verificou-se uma limitação das extrusadas com NaOH e Cal (Proteína Degradada no Rúmen = 122 e 198 g/kg MO, respectivamente), contudo a amostra atóxica foi superior as demais com 658 g/kg MO, apresentando bons resultados de degradabilidade ruminal e digestibilidade intestinal sendo possível a sua utilização na dieta de ruminantes. No experimento com a variedade atóxica não houve diferença (P<0,05) entre os tratamentos para ganho em peso médio diário, conversão alimentar e peso vivo ao final, assim como para todos os dados de carcaça. No segundo desempenho houve 3 perdas no grupo com 60% de inclusão da torta, observando na necropsia: linfonodos mesentéricos edematosos, congestão hepática, dentre outros. Outros animais dos grupos com inclusão da torta apresentaram diárreia, secreção nasal, inapetência, desidratação e dispnéia. O desempenho foi suspenso com 40 dias e após este período experimental, os animais foram pesados e foram feitas as medidas biométricas. Os tratamentos que receberam o pinhão manso destoxificado tiveram desempenho inferior ao controle, havendo diferenca (P>0,05) entre os tratamentos para ganho peso médio diário, conversão alimentar e peso vivo ao final, do experimento assim como para a maioria dos dados da biometria. Desta forma, a torta de pinhão manso atoxica se mostrou promissora para a nutrição de ruminantes até os níveis estudados, no entanto, a detoxificação da torta em 80% para o ester de forbol, nao foi suficiente para que os animais tivessem um desempenho satisfatório. _______________________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT The objective of this study was to evaluate the potential degradability of the physic nut meal (Jatropha curcas) and its non-toxic and detoxified samples as well as their performance and carcass characteristics. For this, was performed an in vitro gas production test (semiautomatic), with forages: grass Brachiaria brizantha, Coast cross hay (Cynodon dactylon), wheat straw (Triticum aestivum) and concentrates: macaúba pulp (Acrocomia aculeata), soybean (Glycine max) and cotton (Gossypium hirsutum) used in the diet for ruminants and toxic physic nut meal. Other test was performed with toxic, non-toxic and detoxified samples to determine the rumen degradable protein and the intestinal digestion of protein. The potential gas production from the physic nut meal was 120 mL for 96 hours of fermentation, higher only than the macaúba pulp. The fermentation characteristics of physic nut meal showed that the food has some inhibiting factor, which may be the effect of the presence of phorbol ester, or high amounts of fat. In the test samples with non-toxic and detoxified samples shown that was a limitation of extruded with NaOH and Cal (Rumen Degradable Protein = 122 and 198 g/kg OM, respectively). However, the non-toxic sample was 658 g / kg OM, showing good results degradability and intestinal digestibility and possible use in the diet of ruminants. In the trials, the diets fed to animals were Tifton hay (Cynodon dactylon) and concentrates formulated to include 20, 40 and 60% nontoxic (1st test: : n=24, 19 ± 0.8 kg BW) and detoxified (2nd test: n=24, 18 ± 1.3 kg BW) physic nut meal in CP and without inclusion of the meal - the control group (CO). After the first assay, the animals were slaughtered and their carcasses evaluated. There were no difference (P<0.05) among treatments for average daily weight gain, feed conversion and body weight at the end of the experiment as well as all data from slaughter. In the second trial there were three losses in the group with 60% inclusion of the meal. Looking at necropsy: edematous mesenteric lymph nodes, liver congestion, among others. Other treatments with inclusion of the pie with diarrhea, runny nose, poor appetite, dehydration, and dyspnea. The performance was suspended after 40 days and subsequent to this assay period, the animals were weighed and biometric measurements were made. When the treatments that received detoxified physic nut meal was underperformed the control, no difference (P> 0.05) between treatments There were differences (P>0.05) among treatments for average daily weight gain, feed conversion and body weight at the end of the experiment as well as for most biometric data. Thus, the nontoxic physic nut meal has shown considerable promise for ruminant nutrition to the levels studied, however, the detoxification of the meal at 80% for the phorbol ester, was not enough that the animals had a satisfactory performance. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2012. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Animais |
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