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Título: Formas graves da esquistossomose mansoni : carga epidemiológica e custos no Brasil em 2010
Autor(es): Nascimento, Gilmara Lima
Orientador(es): Oliveira, Maria Regina Fernandes de
Assunto: Esquistossomose - Brasil - custos de cuidados de saúde - 2010
Data de publicação: 5-Jul-2013
Referência: NASCIMENTO, Gilmara Lima. Formas graves da esquistossomose mansoni: carga epidemiológica e custos no Brasil em 2010. 73 f., il. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: As esquistossomoses são doenças cujo agente etiológico são trematódeos do gênero Schistosoma que têm como hospedeiros intermediários caramujos de água doce do gênero Biomphalaria. A fase inicial das esquistossomoses é, em geral, assintomática. Entretanto, se não tratada a infecção inicial pode evoluir para formas clínicas extremamente graves, podendo chegar ao óbito. É uma das parasitoses mais disseminadas no mudo e segundo a Organização Mundial da Saúde ocupa o segundo lugar em importância e repercussão, após a malária, estimando que afete 200 milhões de pessoas. No Brasil estima-se que 25 milhões de pessoas estejam expostas ao risco de contrair a doença e 2,5 a 6 milhões encontrem-se infectadas. As áreas endêmicas e focais abrangem 19 Unidades Federadas. A esquistossomose ocorre de forma endêmica nos Estados de Alagoas, Maranhão, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais. Mesmo diante da importância epidemiológica da esquistossomose, da sua capacidade de produzir formas graves e contribuir para a relação doença e pobreza, estudos sobre a distribuição das formas graves e do impacto econômico da doença ainda são escassos na literatura. Os objetivos deste estudo foram: estimar a carga epidemiológica e os custos das formas graves da esquistossomose no Brasil em 2010; descrever as formas graves de esquistossomose por pessoa, tempo e lugar; estimar a mortalidade por esquistossomos; estimar os Anos Potenciais de Vida Perdidos em decorrência da esquistossomose e estimar os custos diretos sanitários e não sanitários das formas graves da doença. No ano de 2010 houve 389 notificações de formas graves da esquistossomose no Sinan, 410 internações registradas no SIH/SUS e 541 óbitos registrados no SIM. O coeficiente de mortalidade por esquistossomose foi 0,28 óbitos por 100 mil hab., o que representou 1,1% dos óbitos por doenças infecciosas no país e para o Estado de Pernambuco os óbitos por esquistossomose representaram 8,7% dos óbitos por doenças infecciosas. No estudo foram calculados 6.419 Anos Potenciais de Vida Perdidos por esquistossomose. Dos 6.419 APVP, 93% foram em idades economicamente ativas. Os custos estimados com internação somaram R$ 1.010.278,70 com média de R$ 2.464,09 por internação. Formas graves, internações e óbitos por uma doença parasitária, negligenciada, prevenível e sensível à atenção primária devem ser consideradas como expressão de inequidade tanto nas ações de saúde como de inequidade social. O presente estudo fornece informações que contribuem para o planejamento e tomada de decisão em saúde, aliando-se aos esforços atuais de enfrentamento das doenças intimamente relacionadas com a pobreza extrema. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Schistosomiasis is a disease which etiological agents are trematodes of the genus Schistosoma and that have freshwater snails as intermediate hosts of the genus Biomphalaria. In general, the initial stage of schistosomiasis is asymptomatic. However, if left untreated, the initial infection can develop severe clinical forms and lead to death. Schistosomiasis is one of the most widespread parasites in the world, and according to the World Health Organization, the disease holds second place in scale and response, after malaria, with an estimate of affecting 200 million people. There is an estimate of 25 million people in Brazil that are exposed to the risk of contracting the disease and that 2.5 to 6 million are already infected. The endemic and focal areas of the disease cover 19 States. Schistosomiasis is endemic in the states of Alagoas, Maranhão, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Espírito Santo and Minas Gerais. Even in face of the epidemiological significance of schistosomiasis, its capacity of leading to severe stages and contributing to the relation poverty and disease, the studies regarding the disease's distribution, its severe forms and economic impact are still vague in literature. The objectives of this study were: to estimate the epidemiological burden and the costs of the schistosomiasis' severe stages in Brazil, 2010; to describe the severe forms of schistosomiasis by person, time and place; to estimate mortality by schistosomes; to estimate the Potential Years of Life Lost due to schistosomiasis and the direct medical and non-medical costs of the disease's severe forms. In 2010, Sinan identified 389 notifications of severe forms of schistosomiasis, 410 hospitalizations registered at SIH/SUS and 541 registered deaths at SIM. The mortality rate by schistosomiasis was of 0.28 deaths per 100,000 inhabitants, which represented 1.1% of the deaths by infectious diseases in the country, and for the State of Pernambuco the deaths by schistosomiasis represented 8.7% of the deaths by infectious diseases. It has been calculated in the study 6,419 Potential Years of Life Lost (PYLL) by schistosomiasis, and 93% of that number was related to active economical ages. The estimated costs on hospitalizations totaled R$1,010,278.70 with an average of R$2,464.09 per hospitalization. Severe forms, hospitalizations and deaths due to a parasitic disease, neglected, preventable and perceptible to the primary care must be considered as an inequity expression both for health and social actions. This study gives information which contributes to health planning and decision-making, joining current efforts for fighting against diseases closely related to extreme poverty.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FM)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2013.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical
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