A case report of Recurrent Aphthous Stomatitis : a difficult case

Abstract

Recurrent aphthous stomatitis (RAS) is one of the commonest disorders of the oral mucosa, with the onset of recurring painful ulcer lesions typically occurring in childhood or adolescence. The disorder is divided into three clinical forms: ulcer minor, ulcer major and herpetiform ulcer, the first form being the commonest. The etiology remains undefined, but there are evidences of several predisposing factors and pathogenesis points to a disorder of an immunological nature. Diagnosis is based on the clinical history and physical exam of the patient and the histopathological exam yields unspecific findings. Case Description: The authors report a case of RAS that was difficult to control, in which the coexistence of predisposing factors such as family history and psychosomatic factors appeared to make it more difficult to control the disease. Discussion: Several drugs are mentioned for treating RAS, and the most effective of these have adverse effects that restrict their use. Although the etiology remains undefined, the coexistence of predisposing factors, such as family history, contribute to more severe conditions, with great impact on the quality of life. This emphasizes the importance of lasting and multidisciplinary follow up, in order to ameliorate the great social and psychological impact, with more attention being paid to the predisposing factors in each case. ___________________________________________________________________________________________________________________ RESUMO

A estomatite aftosa recorrente (EAR) é uma das doenças mais comuns da mucosa bucal que cursa com lesões ulcerosas dolorosas que se iniciam geralmente na infância ou adolescência. A doença apresenta três formas de apresentação clínica: afta menor, afta maior e afta herpertiforme, sendo a primeira a forma de apresentação mais comum. A etiologia permanece indefinida, mas há evidências de diversos fatores predisponentes e a patogenia aponta para uma doença de caráter imunológico. O diagnóstico baseia-se na história clínica e no exame físico e o histopatológico é inespecífico. Apresentação do caso: Os autores relatam um caso de EAR de difícil controle em que a coexistência de fatores predisponentes como antecedentes familiares e psicossomáticos, parecem dificultar o controle da doença. Discussão: Diversas drogas são citadas no tratamento da EAR. As mais efetivas apresentam efeitos adversos que restringem o uso. Apesar da etiologia permanecer indefinida, a coexistência de fatores predisponentes, como história familial, contribuem para quadros mais severos, com grande impacto na qualidade de vida. Isso realça a importância de um acompanhamento duradouro e multidisciplinar, a fim de amenizar o grande impacto social e psicológico, dando maior atenção aos fatores predisponentes em cada caso.