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Título: Na rua nem todos os gatos são negros
Autor(es): Leal, Maria Lucia Pinto
Orientador(es): Porto, Sérgio Dayrell
Assunto: Menores de rua
Exclusão social
Crianças e adolescentes
Data de publicação: 1-Nov-2013
Referência: LEAL, Maria Lucia Pinto. Na rua nem todos os gatos são negros. 1992. 67 f., il. Dissertação (Mestrado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 1992.
Resumo: Esta dissertação procura compreender o discurso dos meninos de rua de Brasília. Uma fala, como qualquer outra, que apresenta sentidos explícitos e implícitos. Naquilo em que e silencio ou ausência, deixa ambiguidades que carecem de momentos de entendimento, e também de explicações Chamamos contradiscurso o dizer cifrado desses meninos. Para uns, claro, consciente, politizado; para outros, fruto de dominações e expropriações diversas. No entanto, sempre marcado por intervenções de outras formações discursivas. A ideia fundamental passa a ser então escutar o som e perceber os significados de sujeitos que guardam em si competências discursivas, e que se manifestam também como objetos da realidade social em que vivem. Para a configuração desses contra discussão foi vivenciada uma "oficina de imagem" onde os meninos, através de um fazer participante, criaram o vídeo No olho da rua. Este vídeo e o corpo empírico da presente dissertação, Na rua nem todos os gatos são negros, a partir de um dialogo que mantivemos, em todo o tempo da experiência, com os domínios da ciência. Constitui-se assim esta dissertação em um texto-vídeo que expõe imagens intuídas e conceituais do olhar do próprio menino de rua de Brasília. “Ao mesmo tempo, a “pesquisadora” foi surgindo e convivendo existencialmente com a compreensão do fenômeno. Passou depois a querer explica-lo. Pelo menos, a explicita-lo na essencialidade de rua condição de também incluídos no sistema social, nem que seja numa mínima fração sub-hegemônica. Como o próprio discurso traz heterogeneidades, o método desta dissertação guarda também contra-argumentações. Poderia ser entendido como um "não-metodo", ou mesmo um "contra-metodo”, lembrando ate a "verdade" de uma tradição hermenêutica. Mas a pretensão foi menos ambiciosa; apenas quisemos acompanhar ontológica e vivencialmente a ideia de um sujeito, o menino de rua, que não e o simples resultado de suas semelhanças discursivas, e sim, um ser essencialmente histórico.
Abstract: This paper seeks to understand the speech used by the street children of Brasilia. A speech that like any other shows explicit and implicit meanings. A speach in which silence or absence brings up ambiguities and that has moments of understanding and must also have explanations. These children's code way of saying is called counter speach. For some, it can be clear, conscious or political; for others, it is the result . of various dominations and expropriations, notwithstanding, it has always been full of interferences of other discursive means. The main idea is directed then to the listening of its sounds and perception of words that contain certain discursive competences, which are also manifested as parts of the social reality in which they live. To represent this counterspeach, it was experienced an "image workshop" during which these children fully participated and created the video film No olho da rua (On the street's eye). This video represents the empiric body of the present paper Na rua nem todos os gatos são Negros (In the streets not all cats are black)), built from a constant dialectical exercise with the existing scientifical references. Therefore this paper is composed of a text-video, which ahowe anticipated and conceptual images seen from the street child's eye. As the investigation progressed the "researcher" started to come out and cohabit existentially with the understanding of the phenomenon. From this condition, she felt the urge to explain it. She does so through the perception that these children are part of the social system, even if they may represent a sub-hegemonic minimum fraction. As the discourse itself brings up differences, the method used in this paper also keeps counter-argumentations. It could be understood as a "non-method”, or as a "counter-method" that could even resemble "the truth” of a hermeneutic tradition. But the intention was less ambitious and we only tried, ontologically and experiencially, to follow the idea of an individual, a street child, who is not only the result of his discoursive similarities, but also an essentially historic human being.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 1992.
Licença: Autorização concedida ao Repositório Institucional da Universidade de Brasília (RIUnB) pela autora, 08/02/2010, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 3.0, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.
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