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Título: Resistência genética de goiabeira e reação de espécies frutíferas visando o manejo de Meloidogyne enterolobii
Autor(es): Freitas, Vânia Moreira de
Orientador(es): Mattos, Jean Kleber de Abreu
Coorientador(es): Carneiro, Regina Maria Dechechi Gomes
Assunto: Enxertia
Goiaba
Histopatologia
Genética vegetal
Data de publicação: 19-Nov-2013
Referência: FREITAS, Vânia Moreira de. Resistência genética de goiabeira e reação de espécies frutíferas visando o manejo de Meloidogyne enterolobii. 2012. xii, 92 f., il. Tese (Doutorado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
Resumo: O nematoide Meloidogyne enterolobii (= M. mayaguensis) tem sido detectado em vários estados brasileiros causando danos severos em plantios comerciais de goiabeiras. Dentre as medidas de controle preconizadas para o nematoide-das-galhas da goiabeira, a resistência genética de porta-enxertos de mirtáceas e o plantio de espécies frutíferas não hospedeiras são as medidas de controle mais promissoras. Cinquenta e dois acessos de mirtáceas, bem como, dezenove espécies frutíferas de importância econômica para a fruticultura nacional foram avaliadas quanto à reação ao parasitismo de M. enterolobii. Plantas de vários acessos e genótipos germinaram e cresceram em sacos plásticos e quando atingiram 15 a 20 cm de altura foram inoculadas com 10.000 ovos de M. enterolobii por planta. De três a oito meses após a inoculação, as plantas foram avaliadas quanto ao peso de raiz, índice de galhas (IG), índice de massa de ovos (IMO) e fator de reprodução (FR = população final/população inicial). Para as análises histológicas, Psidium cattleyanum (araçá amarelo) e P. guajava (cv. Paluma), respectivamente, plantas resistente e suscetível a M. enterolobii, foram analisadas aos 3, 6, 10, 13, 17, 20, 23, 27, 31, 38 e 45 dias após inoculação (DAI). Somente quatro acessos de mirtáceas foram resistentes a M. enterolobii apresentando FR<1,0: P. cattleyanum (araçá amarelo), Acca sellowiana (feijoa), P. friedrichstalianum (araçá da Costa Rica) e P. rufum (araçá roxo). Os acessos de P. guajava foram suscetíveis, assim como os de P. guineense (araçá brasileiro) e P. acutangulum (araçá pêra). Quando usados como porta-enxertos, em condições de casa de vegetação, P. cattleyanum e P. friedrichsthalianum foram 50% compatíveis com P. guajava cv. Paluma, enquanto sob condições de campo, somente o araçá da Costa Rica sobreviveu, podendo-se tornar um método de controle promissor de M. enterolobii em plantios comerciais de goiabeira. Comparando cortes histológicos de raízes de P. cattleyanum e de P. guajava, observouse nenhuma diferença na penetração dos juvenis de segundo estádio (J2) e na formação dos sítios de alimentação de M. enterolobii entre as plantas resistentes e suscetíveis até os 23 DAI. Entretanto, aos 27-32 DAI, as células gigantes começaram a se degenerar em P. cattleyanum, sendo que as fêmeas de M. enterolobii não atingiram o estádio adulto e não produziram ovos nessa planta. Observaram-se vários machos dentro das raízes de P. cattleyanum aos 27-32 DAI. Seis genótipos de aceroleira, dez de bananeira, um de figueira, seis de meloeiro, dois de videira e um de mamoeiro, em consórcio com goiabeira, foram considerados suscetíveis a M. enterolobii. Considerando uma seleção preliminar de fruteiras não hospedeiras ou más hospedeiras, destacaram-se, o abacateiro, o açaizeiro, a amoreira comum, a atemoeira, o cajueiro, a caramboleira, os citros, o coqueiro, a gravioleira, a jabuticabeira, a mangueira, o maracujazeiro, o morangueiro, o sapotizeiro e a videira. Essas fruteiras têm o potencial de serem utilizadas como opção de frutíferas em áreas infestadas por M. enterolobii. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Meloidogyne enterolobii (= M. mayaguensis) has been reported in several states of Brazil causing severe damage in commercial guava plantations. The use of myrtaceous rootstocks with genetic resistance and non-host fruit plantas are among the most promising measures to control the guava root-knot nematode. Host reaction to the parasitism of M. enterolobii of fifty two accessions of mytaceous plants and nineteen fruit species was evaluated. Plants of different accessions were grown in plastic bags and when reached 15-20 cm of hight, they were inoculated with 10.000 eggs of M. enterolobii per plant. The different accessions and genotypes were evaluated for resistance to M. enterolobii from three to eight months after inoculation taking in account the fresh root weight, index of galls, index of egg mass and the factor of reproduction (FR = final population/initial population). The histopathology of roots of Psidium cattleyanum (araçá amarelo) and P. guajava (cv. Paluma), respectively, resistant and susceptible to M. enterolobii, was analized at 3, 6, 10, 13, 17, 20, 23, 27, 31, 38 and 45 days after inoculation (DAI). Only one accession of P. cattleyanum (yellow araçá), one of Acca sellowiana (feijoa), one of P. friedrichstalianum (Costa Rica araçá) and one of P. rufum (purple araçá) were resistant to M. enterolobii with reproduction factor (RF) <1.0. All accessionss of P. guajava were susceptible, as well as the accessions of P. guineense (Brazilian araçá) and P. acutangulum (pear araçá). When used as rootstocks, under green-house conditions, P. cattleyanum and P. friedrichsthalianum were 50% compatible with P. guajava cv. Paluma, while under field conditions, only Costa Rica araçá survived. Considering these results, the use of resistant rootstocks is a promising control method for M. enterolobii in commercial guava orchards. Studying root histopathology of P. cattleyanum and P. guajava, there was no difference in second stage juveniles (J2) penetration and formation of feeding sites between resistant and susceptible plants, however, giant cell degeneration in P. cattleyanum occurred after 23 DAI. Several males were observed inside the roots of resistant plants after 27-32 DAI. Giant cell degeneration did not allow the complete development of adult females and egg production in resistant plants. Ten banana, six Barbados cherry, one fig, two grape and six melon genotypes were considered susceptible to M. enterolobii, as well as, one papaya genotype in consortium with guava. In a preliminary selection, assai, atemoya, avocado, cashew nut, citrus, coconut, grape, jabuticaba, mango, mulberry, passion fruit, sapodilla, soursop, starfruit and strawberry were considered as non-hosts or poor hosts to the nematode. These species may be planted in areas infested with M. enterolobii.
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, 2012.
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