http://repositorio.unb.br/handle/10482/17298
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2014_AdrianeAparecidaCruzRomar.pdf | 5,85 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Estudo descritivo da área de comunicação : estrutura e principais cenários das secretarias estaduais de saúde |
Autor(es): | Romar, Adriane Aparecida Cruz |
Orientador(es): | Mendonça, Ana Valéria Machado |
Assunto: | Comunicação em saúde Sistema Único de Saúde (Brasil) Assessoria de comunicação |
Data de publicação: | 10-Dez-2014 |
Data de defesa: | 26-Set-2014 |
Referência: | ROMAR, Adriane Aparecida Cruz. Estudo descritivo da área de comunicação: estrutura e principais cenários das secretarias estaduais de saúde. 2014. 124 f., il. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014. |
Resumo: | A distinção das áreas de comunicação das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) trouxe à tona a necessidade de investigação aprofundada destes setores, a fim de subsidiar o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) em seu compromisso de apoiar tecnicamente as SES. Trata-se de estudo de pesquisa qualiquantitativa acerca da estrutura e dos principais cenários das áreas de comunicação das SES, segundo a teoria dos sistemas de Niklas Luhmann. Para a análise qualitativa, foi utilizada a metodologia de Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), auxiliada pelo software QualiQuantisoft, com a identificação de três categorias gerais de análise: (i) Comunicação Institucional; (ii) Comunicação com a Imprensa; e (iii) Comunicação Pública. A partir de aplicação de questionário semiestruturado, a pesquisa revelou o perfil do gestor das Assessorias de Comunicação (Ascom), predominantemente feminino, com idade entre 26 e 36 anos, majoritariamente com pós-graduação e diferentes habilitações para a comunicação, vínculo profissional por cargo comissionado (DAS) e com experiência na SES e em Comunicação em Saúde de um a cinco anos. Notou-se grande variação na nomenclatura dos cargos ocupados pelo gestor da Ascom e a inexistência de padrão de organograma funcional e que os cargos mais elevados na hierarquia são ocupados por homens. Da composição das Ascom, observa-se a variação de 10 a 60 profissionais, predominantemente servidores públicos de nível superior e de perfil profissional variado. As principais relações das Ascom dão-se com áreas ligadas ao subsistema sanitário (o SUS e seus componentes), o subsistema político (governo estadual) e o subsistema de mídia e sociedade civil (veículos de imprensa e população). Todas as Ascom realizam o trabalho de assessoria de imprensa, sendo esta tarefa incompatível com a preparação das fontes para lidar com tal atividade. Não há capacitação dos gestores e dos profissionais das Ascom e é baixa a ocorrência de planejamento estruturado das áreas. Conclui-se que áreas de comunicação qualificadas, capazes de incitar a responsabilização dos atores envolvidos são indispensáveis para o SUS, assim como ações baseadas em avaliação estruturada, que fomentem a comunicação entre gestor, profissional e usuário, incitando o senso de responsabilidade de cada um e de todos na saúde. Cada Ascom deve ter a capacidade de promover autoavaliação e, consequentemente, avançar em processos de melhoria e alcance de efetividade. Para tanto, devem contar com o apoio dos gestores de saúde e, neste âmbito, cabe ao Conass evidenciar tal importância e recomendar o esforço necessário para capacitação de gestores e profissionais da comunicação até que consigam agir de forma proativa e compreendam e façam compreender a informação adequada e no tempo necessário. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT The distinction in the areas of communication of the State Departments of Health brought to light the need for further investigation of these sectors in order to support the National Council of Health Secretaries in their commitment to technically support the SES. It is quali-quantitative about the structure and the main scenarios in the areas of communication of the State Departments of Health study, according to systems theory, Niklas Luhmann. For qualitative analysis, the methodology of the Collective Subject Discourse (CSD), supported by Qualiquantisoft software, with the identification of three general categories of analysis were used: (i) Institutional Communications; (ii) Communication with the Press; and (iii) Public Communication. From application of semi-structured questionnaire, the research revealed the Ascom manager profile, predominantly female, aged between 26 and 36 years, mostly postgraduate with communication skills and qualifications, professional bond by commissioned position (DAS) and experience in State Departments of Health and Communication in Health from 1 to 5 years. It was observed great variation in the nomenclature of positions occupied by the Ascom manager and a lack of standard functional organizational chart and the highest positions in the hierarchy are occupied by men. The Ascom composition, there is variation 10 to 60 professionals, predominantly top-level public employees with assorted professional profile. The main Ascom relationships are linked to health subsystem (SUS and its components) areas, the political subsystem (state government) and the subsystem of media and civil society (media outlets and population). All Ascom perform the work of the press office, but this task is incompatible with the preparation of the sources to deal with such activity. There is no training for the Ascom managers and professional, and the structured areas planning is very low. We conclude that qualified communication areas, capable of inciting the accountability of the actors involved, are indispensable for the NHS, as well as actions based on structured assessment to encourage communication between managers, professional and user prompting the sense of responsibility of each one and all in health. Each Ascom must have the ability to promote self-assessment, and consequently to advance in improvement processes and scope of effectiveness. For this, they should have the support of health managers and, in this context, it is up to Conass evince such importance and recommend the necessary effort to train managers and workers of communication until they can act proactively and understand and do understand adequate information at the required time. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2014. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Licença: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.