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Título: Mapeamento cultural e gestão territorial de terras indígenas : o uso dos etnomapas
Autor(es): Machado, Meline Cabral
Orientador(es): Steinke, Valdir Adilson
Coorientador(es): Anjos, Rafael Sanzio Araujo dos
Assunto: Gestão territorial
Povos indígenas
Etnomapeamento
Data de publicação: 16-Dez-2014
Referência: MACHADO, Meline Cabral. Mapeamento cultural e gestão territorial de terras indígenas: o uso dos etnomapas. 2014. 119 f., il. Dissertação (Mestrado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: Durante muito tempo os mapas eram vistos apenas como ferramentas para demonstrar características relacionadas à dominação e conquista por territórios, mas essa visão tem mudado. Metodologias atuais de mapeamento têm sido utilizadas por povos indígenas, que veem no mapa cultural uma possibilidade para representar elementos de importância social e cultural de seus territórios tradicionais, fortalecendo suas identidades e territorialidades. A principal luta dos povos indígenas está centrada na demarcação de seus territórios, mas também no uso sustentável dos recursos naturais e culturais para futuras gerações. Com o intuito de planejar esse uso, foi criada a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI) que traz o etnomapeamento como um dos instrumentos para alcançar a gestão. Por meio de entrevistas com representantes de associações indígenas e observação participante no mapeamento cultural das terras indígenas Trombetas do Mapuera e Nhamundá Mapuera, o presente trabalho analisou, a partir da percepção e da representação social, se o etnomapa é de fato uma ferramenta para a gestão territorial como proposto pela PNGATI. Apesar do mapa cultural ser uma ferramenta fundamental para planejamento é necessário que na implementação da PNGATI existam metodologias (participativas) definidas e usos direcionados dos etnomapeamentos para o alcance efetivo da gestão territorial, partindo sempre das demandas e construções dos povos indígenas respeitando o contexto histórico de cada comunidade. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT
For a long time the maps were seen only as tools to demonstrate characteristics related to domination and conquest for territory, but this view has changed. Current mapping methodologies have been used by indigenous people, who see in the cultural map a chance to represent elements of social and cultural importance of their traditional territories, strengthening their identities and territoriality. The main struggle of indigenous people is centered in the demarcation of their territories, but also in the sustainable use of natural and cultural resources for future generations. In order to plan this use, was created the National Policy of Territorial and Environmental Management of Indigenous Lands (PNGATI) that brings ethnomapping as an instrument to achieve the management. Through interviews with representatives of indigenous associations and participant observation in cultural mapping of indigenous lands Trombetas do Mapuera and Nhamundá Mapuera, this study analyzed, starting the perception and social representation, if the etnomap is actually a tool for land management as proposed by PNGATI. Despite the cultural map been a fundamental tool for planning, is necessary that in the implementation of PNGATI exists defined methodologies (participatory) and targeted uses of etnomappings to the effective range of land management, always starting from the demands and set ups of indigenous people, respecting the historical context of each community.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de Geografia (ICH GEA)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2014.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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