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dc.contributor.advisorCarvalho, Orlene Lúcia de Saboia-
dc.contributor.authorMarinho, Margot Latt-
dc.date.accessioned2015-02-05T17:30:48Z-
dc.date.available2015-02-05T17:30:48Z-
dc.date.issued2015-02-05-
dc.date.submitted2014-12-03-
dc.identifier.citationMARINHO, Margot Latt. Língua de Sinais Brasileira: proposta de análise articulatória com base no banco de dados LSB-DF. 2014. 231 f., il. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/17554-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2014.en
dc.description.abstractAs duas principais correntes aplicadas às análises do nível sublexical das línguas de sinais são a de William Stokoe (1960) e a de Skott Liddell (1984). Stokoe preconiza a formação de um sinal com base na organização simultânea, com a sobreposição de elementos mínimos pertencentes a três parâmetros fundamentais – configuração de mão, ponto de articulação e movimento. Esses parâmetros, segundo o autor, teriam características equivalentes aos fonemas das línguas orais. Liddell, por outro lado, advoga a favor da organização sequencial de apenas dois segmentos, a suspensão e o movimento, também equivalentes em função aos fonemas das línguas orais, compostos pelos feixes dos traços configuração de mão, ponto de articulação e orientação. A diferença de enfoque gerou consequentemente muitas incertezas quanto ao que se julga ser um segmento, um fonema, um morfema e, até mesmo, um sinal. Os resultados da aplicação de uma ou outra teoria mostram-se, de modo geral, insatisfatórios, talvez porque tenham demasiada preocupação em estabelecer paralelos com as línguas orais. Sem o consenso entre os pesquisadores quanto à composição e organização da estrutura sublexical dos sinais, sentimo-nos motivados a prosseguir nesta jornada investigativa. Considerando, então, a natureza de produção e recepção dessas línguas, e partindo do pressuposto de que simultaneidade está mais fortemente presente nas línguas de sinais do que nas orais, iniciamos a pesquisa a partir da descrição e análise da estrutura de formação dos sinais com o objetivo de propor um novo modelo descritivo do nível sublexical da Língua de Sinais Brasileira. Com vista à concretização do objetivo, foram reaplicadas as abordagens não-lineares de Stokoe (1960) e de Brito (1995) a um banco de dados constituído de unidades lexicais e a uma mostra de narrativas produzidas por surdos, na variedade utilizada no Distrito Federal. Os dados revelaram que as unidades matriciais de formação dos sinais se organizam pela ação simultânea de seus formantes desde o nível lexical até o nível prosódico, passando por estruturas morfológicas e sintáticas. A representação proposta neste trabalho permite reconhecer dimensões diferentes de sinais, além de explicitar os padrões de formação das unidades que desempenham a função de distinguir significados.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleLíngua de Sinais Brasileira : proposta de análise articulatória com base no banco de dados LSB-DFen
dc.typeTeseen
dc.subject.keywordLíngua brasileira de sinais - lexicologiaen
dc.subject.keywordLexicologiaen
dc.subject.keywordDistrito Federal (Brasil)en
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2014.12.T.17554-
dc.description.abstract1William Stokoe (1960) and Skott Liddell (1984) are the authors of the two main currents applied on analyses of sign language at a sublexical level. Stokoe professes the formation of a sign based on a simultaneous organization, overlapping minimal elements of three basic parameters – hand configuration, pivot point and movement. According to the author, these parameters are equivalent to the characteristics of oral languages phonemes. On the other hand, Liddell states in favor of a sequential organization of just two segments: suspension and movement, which are also equivalent, in terms of function, to oral language phonemes, composed by a bundle of traits, as hand configuration, pivot point and orientation. This different approach led thereafter to many doubts about what is believed to be a segment, a phoneme, a morpheme, and even a sign. The results of applying one or other theory are altogether unsatisfying, perhaps because they are mainly focused on establishing correspondences to oral languages. With no consensus among the experts regarding composition and organization of sublexical structure of signs, we felt motivated to continue this investigative process. Hence, considering the nature of production and reception of these languages, and assuming that simultaneity is more strongly present in sign languages than in oral ones, we initiated our research from the analysis and description of the structure of formation of signs, in order to propose a new descriptive model to the Brazilian Sign Language. With a view to achieving this goal, we reapplied Stokoe’s (1960) and Brito’s (1995) non-linear approaches to a lexical units database and to a sample of narratives from deaf people, considering the variety in the Federal District. Data revealed that matrix units of formation of signs are organized by the simultaneous action of their formers, from the lexical to the prosodic level. The representation proposed in this paper allows to recognize different dimensions of signs, as well as to explicit patterns of formation of units that perform the distinctive function of meanings.-
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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