http://repositorio.unb.br/handle/10482/18238
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2015_MilenaPimentadeSouza.pdf | 762,3 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Educação escolarizada : o que pensam os adolescentes? |
Autor(es): | Souza, Milena Pimenta de |
Orientador(es): | Pederiva, Patrícia Lima Martins |
Assunto: | Escolarização Adolescentes - escolarização |
Data de publicação: | 21-Mai-2015 |
Data de defesa: | 24-Mar-2015 |
Referência: | SOUZA, Milena Pimenta de. Educação escolarizada: o que pensam os adolescentes? 2015. viii, 96 f. Dissertação (Mestrado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. |
Resumo: | Nesta pesquisa investigamos o que os adolescentes que cursam as séries finais do Ensino Fundamental pensam sobre escolarização. Hoje vivemos numa sociedade escolarizada. Essa tem por fundamento a racionalidade escolástica. Por essa razão, iniciamos o nosso estudo investigando as mudanças nos modos de organização relativos ao ensinar e ao aprender no momento da transição da era monástica para a era escolástica; tomamos como referência o estudo etológico e histórico dos hábitos de leitura medievais feito por Ivan Illich. No cotidiano da instituição escolar, normatizou-se a maneira de ensinar, regularam-se comportamentos e modificou-se a forma de compreender o conhecimento. Isso nos permite dizer que hoje refletimos aspectos sociais e de apreensão do conhecimento típicos do processo de escolarização ao mesmo tempo em que colaboramos com ele. Isso significa que a crise da educação escolarizada, apontada por alguns estudiosos da educação, envolve a todos indistintamente. Tomamos por referência teórica principal desse trabalho a obra de Illich “Sociedade sem escolas” e sua crítica à escolarização na sociedade moderna. Diversos outros autores, tais como Arendt e Vigotski também dialogaram conosco. Os dados coletados por meio dos questionários aplicados aos adolescentes e a sua disposição para participar da pesquisa mostraram que eles percebem-se implicados nas questões que dizem respeito à escolarização e que, embora eles ratifiquem a necessidade de um espaço educativo, explicitam o seu desagrado com a instituição escolar. Destacamos, por fim, que, mais do que tentar resgatar os fundamentos da escola ou do que tentar reformá-la, hoje é necessário criar novos caminhos de instrução que reflitam os valores e as tradições que estariam implicados na educação de jovens em qualquer tempo e em qualquer parte. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT In this study we investigated what teenagers attending the final years of elementary school think about schooling. We live today in an schooling society. This is based on Scholastic Rationality. For this reason, we began our study by investigating the changes in organization related to teaching and learning during the transition from the monastic to the scholastic age; we refer the ethological and historical study of medieval reading habits made by Ivan Illich. In the daily school routine, the teaching habits were standardized, behaviors were regulated and changes were made to the way knowledge is acquired. This allows us to establish that today, we replicate social aspects and knowledge grasp of the typical schooling process at the same time we collaborate with it. This means that the crisis of school education, indicated by some scholars of education, affects everyone equally. We took as our main theoretical work of reference, Illich's "Deschooling Society" and his criticism of education in our modern society. Several other authors, such as Arendt and Vygotsky also spoke to us. The data was collected through questionnaires applied to adolescents. Their willingness to participate in the study showed that they perceive themselves as affected by the issues relating to schooling and that, although they believe school is necessary, they also express their discontentment with this institution. Lastly, we emphasize that, rather than trying to rescue Education as an institution or to try to reform it, it is now necessary to create new educational paths. Paths that can reflect the values and traditions that should be involved in the education of young people at any time and anywhere in the world. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Educação (FE) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2015. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Educação |
Licença: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.