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Título: Influência das oscilações climáticas na miniestaquia de Ecalyptus benthamii x E. dunnii
Outros títulos: Influence of climate fluctuations in minicuttings of Eucalyptus benthamii x E. dunnii
Autor(es): Pires, Patrícia Pereira
Orientador(es): Souza, Anderson Marcos de
Coorientador(es): Wendling, Ivar
Assunto: Eucalipto
Plantas - clonagem
Vegetação - mudanças climáticas
Data de publicação: 24-Jun-2015
Referência: PIRES, Patrícia Pereira. Influência das oscilações climáticas na miniestaquia de Ecalyptus benthamii x E. dunnii. 2015. xviii, 89 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Florestais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: O Sul do país apresenta frequente ocorrência de geadas severas como principal fator que restringe o desenvolvimento da maioria das espécies do gênero Eucalyptus. Devido a adaptabilidade a essas condições, o E. benthamii e o E. dunnii são espécies alternativas para essas condições climáticas. Outro fator limitante nas regiões subtropicais refere-se à produção de mudas clonais dessas espécies, as quais apresentam uma queda na produção de propágulos e dos processos rizogênicos principalmente no período frio. Considerando o exposto, o presente estudo objetivou avaliar a influência das oscilações climáticas semanais quanto à capacidade de produção de propágulos e sobrevivência das minicepas, bem como quanto à sobrevivência, enraizamento e vigor radicial das miniestacas de três híbridos de E. benthamii x E.dunni no decorrer de um ano. Foram realizadas 41 coletas sucessivas de propágulos no minijardim clonal de sistema semi-hidropônico. Após a confecção das miniestacas, essas foram tratadas com 2.000 mg L-1 do fitorregulador vegetal ácido indolbutírico (AIB) e estaqueadas em substrato composto pela mistura de casca de arroz carbonizada e vermiculita média (1:1). Em seguida foram transferidas para casa de vegetação por um período médio de 36 dias. Decorrido esse tempo as mesmas foram transferidas para casa de sombra para aclimatação, na qual permaneceram em média, 19 dias. Visando a rustificação, foram transferidas para área de pleno sol por média, de 31 dias. Avaliaram-se no minijardim a sobrevivência das minicepas (SM) e a produção de miniestacas por metro quadrado ao mês (PMM), a sobrevivência das miniestacas na saída da casa de vegetação (SCV) e qualidade do sistema radicial através do número de raízes (NR), comprimento da maior raiz (CMR) e comprimento total de raízes (CTR). Na saída da casa de sombra foi avaliada a sobrevivência (SCS) e na área de pleno sol avaliou-se o enraizamento (EPS), o comprimento da parte aérea (CPA) e diâmetro do colo (DC) das mudas formadas. Foi ajustado um modelo de regressão linear múltipla para cada variável supracitada em função das variáveis climáticas máximas, médias e mínimas das semanas. Para cada ambiente do processo de propagação e semana de desenvolvimento verificou-se uma dependência diferenciada das condições climáticas semanais. A radiação fotossinteticamente ativa (PAR) máxima foi a variável de maior influência no modelo ajustado para a produtividade de miniestacas. Para a sobrevivência em casa de vegetação e casa de sombra a variável climática de maior influência foi a umidade relativa do ar, tendo a temperatura a maior participação no desenvolvimento radicial. Em área a pleno sol, a máxima temperatura, PAR e umidade relativa tiveram grande influência no desenvolvimento final da muda clonal. Sabendo que nesses ambientes ocorrem várias fases de desenvolvimento rizogênico simultaneamente, com necessidades diferenciadas para cada uma, é impraticável e inviável economicamente estabelecer diferentes manejos para cada período de desenvolvimento, a partir disso, recomenda-se que o controle principal deve ocorrer primeiramente na variável climática de maior influência nas semanas de desenvolvimento da muda clonal para cada etapa do processo de miniestaquia.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Tecnologia (FT)
Departamento de Engenharia Florestal (FT EFL)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, 2015.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2015.02.T.18375
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