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2015_EdsonLuizSpenthof.pdf1,77 MBAdobe PDFView/Open
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dc.contributor.advisorMota, Célia Maria dos Santos Ladeira-
dc.contributor.authorSpenthof, Edson Luiz-
dc.date.accessioned2015-06-29T14:46:58Z-
dc.date.available2015-06-29T14:46:58Z-
dc.date.issued2015-06-29-
dc.date.submitted2015-03-16-
dc.identifier.citationSPENTHOF, Edson Luiz. Jornalismo e sociedade: o lugar da mediação profissional e da informação tratada como res pública. 2015. 230 f., il. Tese (Doutorado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/18403-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-graduação em Comunicação, 2015.en
dc.description.abstractEsta tese visa identificar o lugar (conceitual, identitário) do jornalismo na sociedade. Com base em uma abordagem normativa, identifica sete lugares (ou sublugares) mediante os quais tenta compreender o jornalismo em sua relação com a sociedade. O primeiro lugar, (Capítulo 1), é o do jornalismo na e como forma de comunicação, mas, ao contrário da interpessoal, a jornalística é indireta e mediada. Isso não a torna autoritária porque o seu ideal de comunicação não é a reprodução da comunicação face a face, mas o amplo diálogo público-social. O segundo lugar é o semântico, (Seção 1 do Capítulo 2). Nesta se relembra que jornalismo deriva de jornal, que significa jornada diária. Portanto, o que se entende hoje por jornalismo não é dado exclusivamente pela etimologia, mas, ao menos, pela associação da periodicidade por ela indicada com o conteúdo da hoje diversificada mídia jornalística. Então, o lugar básico do jornalismo nas sociedades atuais é, em uma primeira aproximação, o de produção e veiculação periódica de informações. O terceiro lugar (Seção 2 do Capítulo 2) é o histórico-cronológico. Nesta análise se defende que o jornalismo informativo só se constituiu plenamente com o avanço da sociedade capitalista-industrial e da afirmação dos ideais iluministas, democráticos e republicanos. É a primeira vez na história da humanidade que a informação se transforma efetivamente em mercadoria, e, ao mesmo tempo, em serviço público-social, baseado no direito fundamental à informação. Tanto para se valorizar como mercadoria quanto como serviço, essa informação vem embalada por princípios e valores como a veracidade, a pluralidade e o interesse público. O quarto lugar é o jurídico, ou institucional-legal. Esse lugar, apontado na Seção 3 do Capítulo 2, é consagrado com o reconhecimento e a proteção da informação como coisa (res) pública via de sua positivação nas declarações de direitos e outros instrumentos, como a Constituição brasileira, que garante a liberdade de produção jornalística para proteger o direito dos cidadãos a esse tipo específico de informação. Essa ação do jornalismo é definida (lugar 5: institucional-social, ou conceitual) como mediação espaço-temporal, cognitiva e interdiscursiva da realidade (Capítulo 3). Espaço-temporal porque o jornalismo aproxima os fatos mediatos e distantes no tempo e no espaço como imediatamente vividos pelo público, cognitiva porque a informação mediada é um gênero próprio de conhecimento, que se diferencia do senso comum, da arte, da ciência e da filosofia, e interdiscursiva porque o jornalismo faz a mediação dos diversos discursos sociais. Desse conceito chega-se ao lugar 6, o lugar na esfera pública (Capítulo 4). Entende-se que a ação mediadora credenciou normativamente o jornalismo ao lugar de esfera pública, de mediação e visibilidade, localizada dentro da esfera pública social, ampliando-a e mediando a comunicação entre os indivíduos e as subesferas sociais. O sétimo lugar é o do jornalismo na sociedade em rede (Capítulo 5), marcada por mudanças como o comparecimento direto de indivíduos e fontes jornalísticas na esfera pública, por meio de interconectadas mídias pessoais, mídias das fontes e de outros recursos. Reconhecendo o caráter estrutural das mudanças, esta tese aponta, no entanto, para outros dados que permitem concluir que o lugar da mediação profissional será, no mínimo, o de convivência com outras formas de comunicação, mas não a sua extinção, ao menos enquanto compartilhar com a sociedade os principais valores, entre os quais o respeito à informação como coisa (res) pública.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleJornalismo e sociedade : o lugar da mediação profissional e da informação tratada como res públicaen
dc.typeTeseen
dc.subject.keywordJornalismo - aspectos sociaisen
dc.subject.keywordMediação jornalísticaen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2015.03.D.18403-
dc.description.abstract1This thesis aims to identify the place (conceptual, its identity) of Journalism in society. Based on a normative approach, identifies seven places (or sub-places) by which try to understand Journalism in its relationship with society. The first place (Chapter 1), is the Journalism in and as a mean of communication but, unlike the interpersonal way, the journalistic are indirect and mediated. That does not make it authoritative because its ideal of communication is not the reproduction of face to face communication, but the broad public-social dialogue. The second place is the semantic, (Section 1 of Chapter 2). This is recalled that Journalism derives from journal, which means workday. So what is meant today by Journalism is not given solely by etymology, but at least by association with the frequency indicated by it with the contents of diverse news media of today. So the basics place of Journalism in contemporary societies is, to a first approximation, the production and periodic diffusion of information. The third place (Section 2 of Chapter 2) is the historical and chronological one. This analysis argues that the informative Journalism only fully constituted with the advance of capitalist-industrial society and the affirmation of Illuminists, democratic and republicans ideals. It is the first time in human history that information effectively has become a commodity, and, at the same time, public-social service, based on the fundamental right to information. Both to value as a commodity and as a service, this information is packaged by principles and values such as truth, the plurality and the public interest. The fourth is the legal or institutional-legal place. Pointed in Section 3 of Chapter 2, this particular place is consecrated to the recognition and protection of information as thing (res) public by its positivization, as the declarations of rights and other instruments, such as the Brazilian Constitution, which guarantees freedom of journalistic production to protect the right of citizens to this particular type of information. This action of Journalism is defined (place 5: institutional-social or conceptual) as space-time, cognitive and interdiscursive mediation of reality (Chapter 3). Space-time because Journalism approaches distant events in time and space as immediately experienced by the public. It is also cognitive mediated information because its own kind of knowledge differs from common sense, art, science and philosophy, and it is interdiscursive because Journalism mediated various social discourses. Of that concept you arrive at the place 6, the place of the public sphere (Chapter 4). It is understood that the mediating action has accredited Journalism normatively to the place of the public sphere, by mediation and visibility, located within the social sphere, enlarging it and mediating the communication between individuals and social sub-spheres. The seventh place is the Journalism in the network society (Chapter 5), marked by changes as the direct attendance of individuals and traditional news sources in the public sphere, through interconnected personal media, media sources and other resources. Recognizing the structural nature of the changes, this thesis, however, points to other data supporting the conclusion that the place of professional mediation will be at least the coexistence with other forms of communication, but not its extinction, at least while it shares the society's core values, including respect to information as a public thing.-
dc.description.unidadeFaculdade de Comunicação (FAC)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopt_BR
Appears in Collections:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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