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Título: Avaliação da qualidade óssea mandibular em crianças com osteogênese imperfeita em uso de pamidronato
Autor(es): Apolinário, Ana Carolina Esmeraldo
Orientador(es): Paula, Lilian Marly de
Coorientador(es): Leite, André Ferreira
Assunto: Doenças osteomusculares
Osteogênese imperfeita
Crianças - doenças
Data de publicação: 18-Ago-2015
Referência: APOLINÁRIO, Ana Carolina Esmeraldo. Avaliação da qualidade óssea mandibular em crianças com osteogênese imperfeita em uso de pamidronato. 2015. 108 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: Esse trabalho surgiu da hipótese de que crianças com osteogênese imperfeita (OI) teriam suas corticais mandibulares mais finas e porosas, e que seu padrão ósseo trabecular apresentaria uma microarquitetura alterada devido a sua extrema fragilidade óssea. Além disso, ao longo de seu tratamento, com pamidronato intravenoso, essas características relacionadas à baixa massa óssea melhorariam. Para isso foram avaliadas 206 radiografias panorâmicas da face de 67 crianças com OI tipos I, III e IV, entre 3 e 19 anos, que estavam em tratamento com pamidronato cíclico intravenoso, em diferentes etapas do tratamento. Foram testados três índices radiomorfométricos – mentual, mandibular cortical e visual - e dimensões fractais de três diferentes sítios, um em osso cortical e dois em osso trabecular – ângulo e ramo mandibulares. Foi verificada a associação entre os índices qualitativos e as medidas da espessura da cortical e de dimensão fractal. Também foram analisadas as correlações entre a espessura da cortical mandibular e as medidas de dimensão fractal. As diferenças nos valores de espessura da cortical e de dimensão fractal em relação às faixas etárias, início do tratamento, número de ciclos de pamidronato e tipos de OI foram comparadas por meio de teste ANOVA. Para todos os testes estatísticos foi considerado um nível de significância de 95%. Esse estudo mostrou que crianças com OI, de todos os tipos, apresentam corticais mais finas e porosas ao início de seu tratamento e que ao longo dos ciclos de pamidronato essa estrutura fica mais espessa. A dimensão fractal da cortical aumenta com o tempo de tratamento. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas análises das dimensões fractais de osso trabecular (p>0,05). Foi verificada ainda a associação entre densidade mineral óssea e a espessura da cortical inferior da mandíbula em um grupo de 92 crianças saudáveis. Após essa etapa, foi construído um modelo de regressão logística linear que relacionava a espessura da cortical com os ciclos de pamidronato. Os resultados do trabalho demonstraram que a análise da cortical inferior da mandíbula pode auxiliar na avaliação da baixa densidade mineral óssea em pacientes com OI, bem como na evolução do tratamento com pamidronato.
Abstract: We hypothesized that mandibular cortical is smaller and more porous in OI than in healthy children, and that their trabecular microarchitecture is altered due to their extreme bone fragility. Also, we suppose that the treatment with pamidronate can improve these low bone mass characteristics. So, 206 dental panoramic radiographs (DPRs) from 67 OI children types I, III and IV, from 3 to 19 years old, in treatment with PAM, were evaluated. We analyzed three radiomorphometric indices – mandibular cortical width (MCW), mandibular cortical index (MCI) and the visual estimation of the cortical width (SVE) – and fractal dimension (FD) of three ROIs, one in cortical bone and two in trabecular bone – mandibular angle and ramus. There was an association between the qualitative indices and the measures of cortical width and fractal dimension. The correlations between MCW and FD were also analyzed. Differences in MCW and FD regarding age groups, age at the beginning of treatment, number of PAM cycles and OI types were compared by ANOVA test. For all statistic tests it was considered 95% of significance level. It was found that OI children, of all types, have thinner and more porous mandibular cortices at the beginning of treatment, and that through PAM cycles, the cortical becomes thicker. Cortical FD increases with treatment. It was not found statistical differences at trabecular bone FD analyses (p>0.05). It was verified the relation between bone mineral density (BMD) and MCW in a group of 92 healthy children. After this, it was constructed a linear logistic regression model to relate MCW and the number of pamidronate cycles. Our results show that mandibular inferior cortex analysis may provide a way to evaluate low BMD and identify cyclic PAM treatment outcomes in OI patients.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2015.02.T.18521
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