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Título: Taxonomia, paleoecologia e bioestratigrafia de ostracodes da formação Riachuelo, Bacia de Sergipe-Alagoas, nordeste do Brasil
Autor(es): Antonietto, Lucas Silveira
Orientador(es): Carmo, Dermeval Aparecido do
Assunto: Ostracode
Albiano (Geologia)
Taxonomia
Bioestratigrafia
Paleozoogeografia
Data de publicação: 29-Out-2015
Referência: ANTONIETTO, Lucas Silveira. Taxonomia, paleoecologia e bioestratigrafia de ostracodes da formação Riachuelo, Bacia de Sergipe-Alagoas, nordeste do Brasil. 2015. 1 v. (várias paginações), il. Tese (Doutorado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: A bacia de Sergipe-Alagoas, localizada na região Nordeste do Brasil, tem sido alvo de diversos trabalhos em estratigrafia, geoquímica e paleontologia. A Formação Riachuelo, do Aptiano superior-Cenomaniano inferior, corresponde aos primeiros estágios de invasão do proto-oceano Atlântico Sul nesta bacia. A presente revisão da taxonomia de 39 espécies de ostracodes da formação levou à descrição de um novo gênero – Gabonorygma – quatro espécies novas – Praebythoceratina deltalata, Gabonorygma sergipana, Reticulocosta edrianae e Brachycythere smithsoniana. Esta revisão também permitiu a expansão das interpretações paleozoogeográficas e bioestratigráficas atuais sobre a formação, correlacionando-a aos demais ambientes tropicais atlânticos do fim do Eocretáceo. Um novo gênero, Gabonorygma, também é aqui proposto. O estudo taxonômico do Gênero Aracajuia Krömmelbein, 1967 comparado a Amphicytherura Butler & Jones, 1957 e Sondagella Dingle, 1969, bem como de sua espécie tipo, Aracajuia benderi Krömmelbein, 1967, levou a uma detalhada revisão da paleozoogeografia e estratigrafia daquele gênero. Aracajuia foi comum em ambientes marinhos subtropicais, onde teve origem, a tropicais, principalmente em Gondwana, durante o Eocretáceo, onde atingiu sua máxima diversidade no Albiano, ao longo das atuais África, América do Sul e Ásia (Oriente Médio). Novas inferências também são feitas quando comparadas a Província Brasil-África Ocidental Central, onde se insere a presente bacia, às demais regiões ao longo do proto-oceano Atlântico no Eocretáceo. Houve intercâmbio faunístico considerável entre aquela província e regiões no norte de Megatétis a partir do Eoalbiano. Também foram observados influxos limitados ao longo da cordilheira de Walvis, divisa entre os domínios Austral e central do proto-oceano Atlântico Sul. Estes movimentos se deram em ambos os sentidos, tanto de sul para norte (Albiano) quanto em direção contrária (Eocenomaniano). A presença de espécies de Brachycytherinae na Província Brasil-África Ocidental Central, logo no Aptiano, representa uma nova origem geográfica para esta subfamília, e ao mesmo tempo ajuda a explicar a presença do mesmo tanto em regiões austrais e no norte de Megatétis durante o Albiano. O arcabouço estratigráfico baseado em ostracodes do Albiano da bacia também foi reavaliado, e uma série de mudanças nomenclaturais e de zoneamento foi proposta: a Zona OSE-1, bem como as subzonas OSE-1.1, OSE-1.3 e OSE-1.4 tiveram seus nomes alterados, tanto para espécie guia quanto para codificação (respectivamente, MSA-0, MSA-0.1, MSA-0.3 e MSA-0.4); as duas últimas também foram alteradas em sua extensão e definição do contato. A Subzona OSE-1.2 teve seu estratótipo definido, limite inferior modificada (Albiano inferior para Aptiano superior) e código alterado para MSA-0.2, enquanto OSE-1.5 foi apenas renomeada MSA-0.5. Uma nova zona diferencial superior, Aracajuia antiqua (MSA-1), posicionada no Albiano mais superior, foi criada a partir da revisão taxonômica da espécie guia da Subzona OSE-1.6.
Abstract: The Sergipe-Alagoas basin, located in northeastern Brazil, has been subject of several studies in stratigraphy, geochemistry and paleontology. The Riachuelo Formation, upper Aptian-lower Cenomanian, corresponds to the first stages of the southern proto-Atlantic ocean invasion in that basin. The present taxonomic review of 39 ostracods species of the formation led to the description of a new genus – Gabonorygma – and four new species – Praebythoceratina deltalata, Gabonorygma sergipana, Reticulocosta edrianae and Brachycythere smithsoniana. This review also heped to expand the current paleozoogeographic and biostratigraphic interpretations of the formation, correlating it to the other Atlantic tropical environments from the end of the Early Cretaceous. A new genus, Gabonorygma, is also herein proposed. The taxonomic study of the genus Aracajuia Krömmelbein 1967 compared to Amphicytherura Butler & Jones, 1957 and Sondagella Dingle, 1969, as well as its type species, Aracajuia benderi Krömmelbein, 1967 led to a detailed review of that genus’ paleozoogeography and stratigraphy. Aracajuia was common in subtropical, where it originated, marine environments to tropical, especially in Gondwana during the Early Cretaceous, where it reached its maximum diversity in the Albian, along the current Africa, South America and Asia (Middle East) continents. New inferences are also made when comparing the Brazil-Central West Africa Province, which includes this basin, to other regions along the proto-Atlantic Ocean in the Early Cretaceous. There was considerable faunal exchange between that province and regions in northern Megatethys, starting in the Early Albian. Limited inflows were also observed along the Walvis ridge, which separates austral from central areas of the Southern proto-Atlantic Ocean. These migrations took place in both directions, both from south to north (Albian) and in the opposite direction (Early Cenomanian). The presence of Brachycytherinae species in Brazil-Central West Africa Province, already in the Aptian, sets a new geographical origin for this subfamily, while helping to explain their presence in both southern and northern regions of Megatethys during the Albian. The stratigraphic framework based on ostracods of the Albian of the basin was also reassessed, and some nomenclatural changes and new zones were proposed: the OSE-1 Zone and the OSE-1.1, OSE-1.3 and OSE- 1.4 sub-zones had their names changed, both their guide species and codification (MSA-0, MSA-0.1, MSA-0.3 and MSA-0.4, respectively); the last two were also altered in its extent and contact definition. The OSE-1.2 Subzone had its code changed for MSA-0.2; also, a stratotype was stablished for it, and its lower limit repositioned in time (from early Albian to upper Aptian). The OSE-1.5 Subzone was solely renamed MSA-0.5. A new latest occurrence interval zone, Aracajuia antiqua (MSA-1), from the uppermost Albian interval, was created after taxonomic review of the OSE-1.6 Subzone guide species.
Unidade Acadêmica: Instituto de Geociências (IG)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2015.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2015.04.T.18652
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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