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2015_ZenaideDiasTeixeira.pdf1,6 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorSalles, Heloísa Maria Moreira Lima de Almeida-
dc.contributor.authorTeixeira, Zenaide Dias-
dc.date.accessioned2015-11-05T12:56:34Z-
dc.date.available2015-11-05T12:56:34Z-
dc.date.issued2015-11-05-
dc.date.submitted2015-03-25-
dc.identifier.citationTEIXEIRA, Zenaide Dias. Propriedades sintáticas e semânticas dos advérbios no Português brasileiro. 2015. 173 f. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/18679-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2015.en
dc.description.abstractEsta tese examina as propriedades sintáticas e semânticas dos advérbios no português brasileiro (PB), considerando, em particular, os advérbios locativos. O interesse por esse tema é decorrente da heterogeneidade do comportamento dos advérbios no PB (e translinguisticamente), o que levanta alguns problemas em relação a sua categorização. Adotando a Teoria Gerativa, na versão do Programa Minimalista (Chomsky, 1995), a nossa hipótese de trabalho é de que advérbios constituem uma categoria autônoma, na qual há subclasses. Para abordar a questão, inicialmente, buscamos o legado helenístico na descrição das categorias, em particular, na descrição dos advérbios. Depois, investigamos as propriedades dos advérbios em oposição às preposições (Lemle, 1984; Bomfim, 1988; e Lobato, 1989), aos pronomes (Bomfim, 1988) e aos adjetivos (Lobato, 2005/2008; Leung, 2007; e Foltran, 2010), que confirmam seu caráter autônomo. Em relação à distribuição sintática dos advérbios, consideramos a contribuição seminal de Jackendoff (1972) dentro da teoria gerativa, além de considerar o debate quanto a se sua distribuição é sintática ou semanticamente determinada (Cinque, 1999; Ernst, 2002; Costa, 2008; Pereira, 2011), o que nos leva à conclusão de que propriedades relevantes para a presente discussão são capturadas pela distinção entre advérbios altos e baixos, e pela possibilidade de predicar ou não de certas propriedades do evento/nominal, com implicações para a codificação do escopo semântico. Considerando que os advérbios dividem-se em duas grandes classes, os advérbios sentenciais e os advérbios de VP, observamos que dentro do grupo de advérbios de VP, temos uma subclasse com comportamento distinto, pois podem ser realizados não apenas por PPs/advérbios (locativos), mas também por bare NPs (cf. Larson, 1985). Interessantemente, no PB, advérbios circunstanciais podem ser encontrados na posição de sujeito, conforme originalmente notado em Pontes (1986, 1987), sob o rótulo de construções de tópico-sujeito (cf. Aqui/ Essa casa bate sol), e posteriormente discutidas em Galves (1998), entre outros. Em seguida, apresentamos o estudo de Bresnan (1994) para a inversão locativa no chicheŵa e no inglês, em que a correlação com a concordância é estabelecida. Assumimos então a proposta de Pilati (2002, 2006) de que as construções VS no PB são exemplos de inversão locativa, nas quais estão incluídas construções de tópico sujeito (cf. Avelar e Cyrino 2008a, b; Avelar 2009). Assumimos Munhoz e Naves (2010) e Munhoz (2011) e discutimos a ocorrência de PP/ Advérbios e DP locativos nas estruturas de tópico-sujeito, em relação ao desencadeamento de concordância verbal e ao seu estatuto com verbos inacusativos biargumentais. Observamos que advérbios locativos também compartilham da distribuição sintática dos PPs e NPs locativos. Adotando a proposta de Cinque (1999), que distingue advérbios altos e advérbios baixos, e dando continuidade à proposta de Teixeira e Salles (2013a, b), notamos que a realização da posição de sujeito interage com a tipologia sintática dos advérbios, pois é restrita aos advérbios circunstanciais ditos de VP, em particular, os locativos, embora, diferentemente do DP locativo, não controlem a concordância de número: „Esse sítio e essa fazenda dão muita banana‟; „*Aqui e ali dão muita banana‟. Nossa hipótese é a de que, diferentemente dos NPs plenos, os advérbios não manifestam a categoria de número, inerentemente, mas manifestam a categoria de pessoa. Assumindo a hipótese de Baker (2004), que postula que nomes são marcados pelo traço [+N] por possuírem índice referencial, propomos (seguindo Pilati, Naves, Salles 2013), que advérbios locativos possuem índice referencial, que é formalmente codificado pelos traços [+dêitico] e [+(3ª) pessoa] (referencial). Nossa conclusão é a de que advérbios locativos na posição de sujeito são gerados como advérbio de VP/ ou argumento locativo, carregando os seguintes traços formais: [+dêitico] e [+ (3ª) pessoa].en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titlePropriedades sintáticas e semânticas dos advérbios no Português brasileiroen
dc.typeTeseen
dc.subject.keywordAnálise linguísticaen
dc.subject.keywordLíngua portuguesa - semânticaen
dc.subject.keywordLíngua portuguesa - sintaxeen
dc.subject.keywordGramática gerativaen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2015.03.T.18679-
dc.description.abstract1This thesis examines the syntactic and the semantic properties of adverbs in Brazilian Portuguese (BP), considering, in particular, locative adverbs. The interest on this topic lies on the heterogeneous behaviour of adverbs in PB (and crosslinguistically), which raises a number of problems for its categorization. Assuming the framework of the generative theory, as well as the Minimalist Program Minimalista (Chomsky, 1995), our working hypothesis is that adverbs constitute an autonomous category, which includes subtypes. In order to investigate this matter, we, initially, start from the helenistic approach in the description of lexical categories, searching for the description of adverbs. Next, we investigate the properties of the adverb as opposed to prepositions (Lemle, 1984; Bomfim, 1988; e Lobato, 1989), pronouns (Bomfim, 1988) and adjetives (Lobato, 2005/2008; Leung, 2007; e Foltran, 2010), which confirm its autonomous character. Regarding the syntactic distribution of adverbs, we take into consideration Jackendoff‟s (1972) seminal contribution within the generative framework, further considering the debate on whether it is synatically or semantically determined (cf. Cinque, 1999, Ernst 2002; Costa, 2008; Pereira 2011), which leads to the conclusion that the relevant properties for the present discussion are captured by the distinction between high and low adverbs, and on whether they are predicational or not, with implications for the expression of scope. Considering that adverbial types distinguish two classes, namely sentential adverbs and VP adverbs, we note that a subtype of VP adverbs display a distinct behavior, as they can be realized not only by PPs/(locative) adverbs, but also by bare NPs (cf. Larson 1988). Interestingly in BP, circumstantial adverbs may be found in subject position, as originally noted in Pontes (1986, 1987), under the label of topic-subject constructions (cf. Aqui/ Essa casa bate sol), and further discussed in Galves (1998), among others. We then present Bresnan‟s (1994) study of locative inversion in Chichewa and English, in which a correlation with agreement is established. We then assume Pilati‟s (2002, 2006) proposal that VS constructions in BP are an instance of locative inversion, which include topic-subject constructions (cf. also Avelar e Cyrino 2008a, b; Avelar 2009). Assuming Munhoz e Naves (2010) and Munhoz (2011), we furhter show that regarding agreement, the occurrence of PP/Adverbs and locative DP in topic-subject constructions is found biargumental unaccusatives. We note that locative adverbs share the distribution of locative PPs and NPs. Assuming Cinque‟s (1999) proposal of ditinguishing high and low adverbs and following Teixeira & Salles‟ (2013a, b) analyses, we note that the realization of adverbs in subject position interacts with the syntactic typology of adverbs, as it is restricted to circumstantial VP adverbs, although, contrary to the locative DP, they do not trigger number agreement: “Esse sítio e essa fazenda dão muita banana”; “*Aqui e ali dão muita banana”. Our proposal is that, contrary to full DPs, adverbs do not bear the number feature, inherently, only bearing the person feature, which is referential. Assuming Baker‟s (2004) proposal in which nouns are taken to bear a referential index, we propose (following Pilati, Naves e Salles (2013)) that locative adverbs also bear a referential index, which is formally encoded by the feature [+deictic] and (referential) (3rd) [person]. Our conclusion is that locative adverbs in subject position are generated as a VP adverb/ or a locative argument, bearing the following formal features: [+deictic] and [+ (3rd) person].-
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Linguísticapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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