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2015_ JulianaFernandesRibeiro.pdf2,55 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorVieira, Emerson Monteiro-
dc.contributor.authorRibeiro, Juliana Fernandes-
dc.date.accessioned2015-12-15T19:40:26Z-
dc.date.available2015-12-15T19:40:26Z-
dc.date.issued2015-12-15-
dc.date.submitted2015-06-18-
dc.identifier.citationRIBEIRO, Juliana Fernandes. Uso de hábitat em diferentes escalas, distribuição da diversidade e nicho isotópico de comunidades de pequenos mamíferos do Cerrado central. 2015. 189 f., il. Tese (Doutorado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/18928-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2015.en
dc.description.abstractCompreender os fatores que colaboram para a co-ocorrência de espécies em um local ou região é de extrema importância para a conservação e manejo dos pequenos mamíferos terrestres do Cerrado brasileiro. Essas espécies possuem adaptações morfológicas distintas que permite selecionar hábitats em diferentes escalas espaciais, apresentar diferenças na utilização dos recursos alimentares, bem como possuírem distintas capacidades de locomoção para explorarem o ambiente. No presente estudo avaliamos a diversidade e distribuição desse grupo nas diferentes formações vegetais do bioma e em distintas escalas espaciais. A diversidade beta foi alta entre formações vegetais em uma mesma área e entre as áreas, indicando a relevância de processos locais e regionais na estruturação dessas comunidades e na abundância das espécies. Ao avaliarmos o uso do hábitat em diferentes escalas e dos recursos alimentares, verificamos que as características do hábitat em diferentes escalas espaciais são importantes para a estruturação das comunidades, bem como na seleção do hábitat por determinadas espécies. Os recursos alimentares (i.e., frutos e invertebrados) não apresentaram relação com a estrutura das comunidades, nem com a abundância das espécies. Além disso, avaliamos quais são os grupos de recursos alimentares consumidos que foram assimilados através dos isótopos estáveis (δ13C e δ15N) e como esses animais os exploram nas diferentes formações vegetais e épocas do ano. As espécies de pequenos mamíferos terrestres são onívoras, porém algumas tendem à frugivoria (i.e., Oecomys bicolor, Rhipidomys macrurus e Nectomys squamipes), e outras à insetivoria (i.e., Monodelphis domestica, Gracilinanus agilis, Thrichomys apereoides e Oxymycterus delator). Além disso, algumas espécies apresentaram grande plasticidade na dieta, de acordo com a época do ano e com a formação vegetal, enquanto outras não alteram a origem dos recursos. Essa plasticidade pode ser devido à disponibilidade e diversidade dos recursos alimentares. Avaliamos também se pequenos mamíferos que utilizam os estratos verticais (i.e., escansoriais-arborícolas) são mais seletivos na dieta e mais frugívoros que os exclusivamente terrestres. Além disso, verificamos a relação da complexidade estrutural da vegetação com o nicho isotópico das comunidades de cada formação vegetal (i.e., florestal, savânica e campestre). Nossas hipóteses foram corroboradas, com o hábito de locomoção terrestre provavelmente mais relacionada à facilidade de capturar as presas potenciais. A amplitude do nicho isotópico das comunidades de cada formação vegetal seguiu o gradiente de complexidade da vegetação, sendo maior na formação florestal, seguida pela savânica e menor na campestre. Locais com maiores possibilidades de recursos alimentares (i.e., formação florestal) proporcionam uma maior sub-divisão do nicho, com maior empacotamento do nicho isotópico.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleUso de hábitat em diferentes escalas, distribuição da diversidade e nicho isotópico de comunidades de pequenos mamíferos do Cerrado centralen
dc.typeTeseen
dc.subject.keywordMamífero - monitoramento ambientalen
dc.subject.keywordCerrados - ecologia florestalen
dc.subject.keywordDiversidade Betaen
dc.subject.keywordDiversidade biológica - Cerradosen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2015.06.D.18928-
dc.description.abstract1Understanding the factors that contribute to the co-occurrence of species in a site or region is of utmost importance for the conservation and management of non-volant small mammals in the Brazilian Cerrado. These species have different morphological adaptations, which allow them to select specific habitat features at different spatial scales, to show differences in the use of food resources, and also to rely on distinct mobility strategies to explore the environment. In this study we evaluated the diversity and distribution of this group in different vegetation types of the Brazilian Cerrado at distinct spatial scales. The estimated beta diversity was high between vegetation formations within the same area and also between geographical areas, revealing the importance of both local and regional processes in structuring these communities. We also evaluated the habitat use at different scales and also its relation with the availability of food resources. The results indicated that the habitat characteristics at different spatial scales are important to the structure of the communities, as well as habitat selection by certain species. Food resources (i.e., fruits and invertebrates) were not associated with the structure of the communities, nor with the species abundance. In addition, we assessed which groups of food sources are assimilated through stable isotopes (δ13C and δ15N) and how these animals exploit them in the different vegetation types and seasons. According to our results, the species of non-volant small mammals are omnivorous, but some tend to frugivory (i.e., Oecomys bicolor, Rhipidomys macrurus and Nectomys squamipes), whereas others are more insectivorous (i.e., Monodelphis domestica, Gracilinanus agilis, Thrichomys apereoides and Oxymycterus delator). In addition, some species showed a greater plasticity in the diet, changing their feeding habits according to the season and the formation vegetation, while others do not alter the origin of the food sources. This plasticity may be due to the availability and variety of food resources. We evaluated also whether small mammals that use the vertical strata (i.e., arboreal-scansorials) are more selective in food-item selection and more frugivorous than exclusively terrestrial species. In addition, we investigated the relation between the structural complexity of the vegetation and the communities‘ isotopic niche at each vegetation type (i.e., forest, savanna and grassland). Our hypotheses were supported, with insectivore habits of terrestrial species probably related to the ease of capturing potential prey. The range of isotopic niche of the mammalian communities at each plant formation followed the plant complexity gradient, being higher in the forests, followed by savanna and lower in the grasslands. Sites with greater availability of food resources (i.e., forests) provided greater niche sub-division, with a higher packing within the isotopic niche dimension.-
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ecologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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