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Título: | O reencontro da clínica com a metáfora |
Outros títulos: | The clinic´s re-meeting with the metaphor La reunión de la clínica con la metáfora |
Autor(es): | Zanello, Valeska Martins, Francisco |
Assunto: | Metáfora Psicologia clínica Semiologia |
Data de publicação: | Jan-2010 |
Editora: | Departamento de Psicologia - Universidade Estadual de Maringá |
Referência: | ZANELLO, Valeska; MARTINS, Francisco. O reencontro da clínica com a metáfora. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 15, n. 1, p. 189-196, jan./mar. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722010000100020&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 01 mar. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722010000100020. |
Resumo: | Desde a Idade Antiga houve uma consolidação de características que se tornaram prementes no pensamento ocidental, entre as
quais temos a busca da “clareza” das proposições e a verdade compreendida como correspondência (adequação). A metáfora, promotora de equívocos, deveria ser expulsa do pensamento sério e rigoroso, a saber, da filosofia e, posteriormente, das ciências em geral. A medicina, como ciência, comungou com estes pressupostos, que nela se fizeram presentes por meio da semiologia indicial. Não obstante, a metáfora retornou por meio do sofrimento dos pacientes, inscrita nos corpos: o sintoma histérico. Como calcanhar de Aquiles para a medicina, este sintoma provocou uma reviravolta no próprio procedimento clínico e em sua produção de saber, abrindo espaço para a qualificação do acontecimento de metáforas e, sobretudo, para a escuta do pathos humano. Neste artigo propomos um estudo teórico deste
reencontro, apontando que nele houve a abertura da clínica para uma escuta diferenciada, trazida pela psicanálise. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT Since the Ancient Age, there has been a consolidation of characteristics which have become pressing in the Western thought. Among them, we have the search for the "clarity" of the propositions and the truth understood as a correspondence (adequacy). The metaphor, promoter of mistakes, should be expelled from the rigorous and serious thought, namely philosophy, and later on, from the sciences in general. The Medicine, as a science, has communed with those assumptions which were present in it through the indicial semiology. However, the metaphor has returned through the patients' suffering, inscribed on their bodies: the hysterical symptom. As the Achilles' heel for the medicine, that symptom has trigged a turnaround in the clinical procedures and in its production of knowledge, giving room to the qualification of the occurrence of metaphors and, especially, to the listening of the human pathos. In this article, we posit a theoretical study of that re-meeting, pointing out that there was in it the opening of the clinic for a differentiated listening, evoked by the psychoanalysis. _________________________________________________________________________________ RESUMEN Desde la Edad Antigua, hubo una consolidación de características que se hicieron predominantes en el pensamiento occidental. Entre ellas, tenemos la búsqueda de la “nitidez” de las proposiciones y la verdad comprendida como correspondencia (adaptación). La metáfora, fomentadora de equívocos, debería ser “expulsada” del pensamiento serio y riguroso, ergo, de la filosofía, y posteriormente, de las ciencias en general. La medicina, como ciencia, comulgó con estas suposiciones que se hicieron presentes a través de la semiología indicial. Sin embargo, la metáfora retornó a través del sufrimiento de los pacientes, grabadas en los cuerpos: el síntoma histérico. Como el talón de Aquiles para la medicina, este síntoma provocó una revolución en el propio procedimiento clínico y en su producción del saber, abriendo espacio para la calificación de ocurrencia de metáforas y, sobre todo, para la escucha del pathos humano. En este artículo, proponemos un estudio teórico de este reencuentro, señalándolo como la apertura de la clínica para una escucha diferenciada, generada por el psicoanálisis. |
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