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2015_KérenMoreiradeAlcântara.pdf2,46 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorCosta, Ileno Izídio da-
dc.contributor.authorAlcântara, Kéren Moreira de-
dc.date.accessioned2016-03-28T21:41:07Z-
dc.date.available2016-03-28T21:41:07Z-
dc.date.issued2016-03-28-
dc.date.submitted2015-11-27-
dc.identifier.citationALCÂNTARA, Kéren Moreira de. A experiência de uma TV comunitária em saúde mental: do corpo invisível ao televisivo. 2015. 212 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/19791-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2015.en
dc.description.abstractPercebe-se hoje no campo da saúde mental no Brasil certo movimento de politização protagonizado pelo "sujeito da desrazão". Esse grupo de usuários de saúde mental busca a extinção da lógica manicomial e a construção de uma sociabilidade nãohierárquica baseada na produção de instâncias coletivas que dão condições para que a saúde mental possa ser expressada livremente. Pensar o sofrimento psíquico hoje é inscrevê-lo num espaço criativo e inclusivo, portanto, o campo artístico-cultural representa mais que um potencial terapêutico, é um recurso de desenvolvimento político. Através da participação nas mídias comunitárias, de incapaz e irracional, o sujeito passa a ocupar a posição de protagonista, desejante, construtor de projetos, cidadão que participa e interfere no campo político. No intuito de explorar novos caminhos desinstucionalizantes, essa pesquisa teve como foco de estudo a atuação do Núcleo de Comunicação Comunitária em Saúde Mental no DF, grupo denominado Tv Sã. Esse trabalho teve como objetivo analisar as possíveis contribuições da tv comunitária no campo da saúde mental a partir dos discursos de seus participantes. Foi utilizada a metodologia de análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) associada ao software Qualiquantisoft que permitiu ordenar as entrevistas do grupo focal, sistematizar as informações e transformá-las em um discurso síntese. A Tv Sã mostrou-se um importante instrumento para a cidadania. É possível concluir que a filosofia de trabalho desse grupo rompe com a lógica do isolamento e estabelece vínculos de afetividade entre os membros; substitui o sujeito da razão pelo sujeito da criação capaz de tocar as pessoas por meio de suas produções; amplia o campo de visibilidade publicamente reconhecido e valoriza a democratização da comunicação pela expressão da diversidade humana. É um espaço em que a figura desumanizada do louco é desfeita e se constrói em seu lugar o sujeito da diferença enquanto sujeito de direitos. Tornar o invisível televiso é legitimar outros modos de ser, questionando as formas opressivas de convivência. A tv comunitária e o trabalho coletivo é, portanto, mais que um espaço de saúde, é um espaço de cultura e de transformação, é um espaço de produção de vida que indica novos caminhos de desinstitucionalização, caminhos de liberdade.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleA experiência de uma TV comunitária em saúde mental : do corpo invisível ao televisivoen
dc.typeDissertaçãoen
dc.subject.keywordSaúde mental - mulheresen
dc.subject.keywordTelevisão comunitáriaen
dc.subject.keywordTelevisão públicaen
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2015.11.D.19791-
dc.description.abstract1Currently, there is a movement of mental health in Brazil which is protagonized by those who are considered insane. The clients of mental health services want the end of the manicomial logic. Besides, they propose the construction of a non-hierarchical sociability based on the production of collective instances which give conditions for their subjective can be expressed freely. Today, we should consider creative and inclusive spaces in order to think about mental suffering. So, the artistic and cultural fields represent more than a therapeutic potential, it is a political and developmental resource. The participation in communitarian TV networks proves it is possible to transform the subject's representation: inefficient and irrationality are taking apart when they start to occupy the leading role, discovering theirselves and their desires, their potenciality to build new projects and to be a citizens who participate and interfere on the political field. Searching for new ways to produce life in a noninstitutionalized form, the goal of this study is researches the work of the Center of Communitarian Tv in Mental Health in Distrito Federal, called Tv Sã. This study aimed to analyze the speeches of the participants in order to realize the possible contributions of this communitarian Tv in the field of mental health. It used the analysis´s methodology of the Collective Subject Discourse (CSD) associated with a Qualiquantisoft software which allowed the organization of the information from the focus group interviews and transform them into a speech synthesis. It is possible to conclude that TV Sã is an important instrument for citizenship. The philosophy´s work of this group is: to break with the logic of isolation, to establish affective ties among the members; to replace the subject of reason by the subject of creation able to touch people through their productions; to extend the publicly recognized field of vision and to value the democratization of communication for the expression of human diversity. It is a space where the dehumanized figure of mental disorder is undone and is built in its place the subject of difference as a subject of rights. In conclusion, make the invisible be televisible is legitimize other ways of being, questioning the oppressive ways of living. The communitarian Tv and the collective work is more than a health space, is a space of culture and transformation, is a space of production of life in a perspective non-institutionalized. That's ways of freedom.-
dc.description.unidadeInstituto de Psicologia (IP)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Psicologia Clínica (IP PCL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Culturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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