http://repositorio.unb.br/handle/10482/20619
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2016_RitadeCáciaVieiraMartinsdeSousa.pdf | 4,26 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Sapatilhando na blogosfera : narrando o processo de subjetividade e pronunciamento feminino |
Autor(es): | Sousa, Rita de Cácia Vieira Martins de |
Orientador(es): | Cerqueira, Teresa Cristina Siqueira |
Assunto: | Subjetividade feminina Blogs Leitor |
Data de publicação: | 30-Mai-2016 |
Data de defesa: | 28-Mar-2016 |
Referência: | SOUSA, Rita de Cácia Vieira Martins de. Sapatilhando na blogosfera: narrando o processo de subjetividade e pronunciamento feminino. 2016. 201 f., il. Tese (Doutorado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. |
Resumo: | Esse é um estudo que se propôs a contribuir com a discussão sobre a produção da subjetividade feminina em hipertextos virtuais, reunidos sob a forma de diário eletrônico e como se constrói o processo interativo/educativo na relação autor/leitor nesta produção. Tivemos como objetivo geral, discutir a produção da subjetividade feminina e seu caráter interativo/educativo, em hipertextos e hipermídias virtuais, ancoradas em diário eletrônico, e em que medida esta produção colabora para o pronunciamento da cidadania da mulher. A partir desse norte centramos o estudo nos seguintes aspectos: refletir sobre as diversas linguagens midiáticas das postagens hipertextuais dos diários e os recursos discursivos empregados para favorecer o contar de si (autor) para o outro (leitor); analisar, nas narrativas confessionais postadas, os pronunciamentos da autora\leitores e sua finalidade no processo de subjetivação de ambos os polos; analisar os comentários das leitoras, tanto das postagens confessionais quanto de cunho político do diário, para entender a dimensão educativa/intersubjetiva construída nesse intercâmbio e finalmente, analisar a semiótica das camadas verbais, visuais e sonoras que constituem os hipertextos e suas possibilidades de expressão simbólica do pronunciamento da subjetividade feminina. Para sustentar esse exercício de interpretação, dialogamos com teorias e seus teóricos, em uma perspectiva de roda de conversa ou círculo de cultura, porque entendemos a construção do conhecimento enquanto diálogo entre círculos humanos e rizomáticos. Desta roda participaram Deleuze e Guattari discutindo o processo de subjetivação, Bakthin e Paulo Freire refletindo conosco sobre a dialogia, círculos de cultura e pronunciamento no ciberespaço e Levy e Santaella voltando nossas lentes para a dimensão hipertextual e simbólica das postagens do blog Sapatilhando, fenômeno sobre o qual nos debruçamos para entender seu fluxo. Cartografamos o fenômeno e nos cartografamos com ele, abrindo novos territórios, novas linhas de ruptura, revoluções moleculares que não nos levaram a conclusões, mas a expansões do movimento de leitura do mundo. Entendemos que o processo de constituição do ser humano, é uma presença no mundo, com o mundo e com os outros. Isto se dá quando trocamos vivências, relatamos nosso sentir e possibilitamos a dialogia. Com isso, instauramos um genuíno processo educativo na perspectiva freireana. Na fala cotidiana responsiva, pratica-se uma pedagogia da pergunta. Esta possibilidade se amplia com as novas tecnologias midiáticas que instauram uma estética do fluxo, em um trânsito contínuo, em um devir. Cada vez que a palavra constitui a identidade daquele que escreve, mais ele busca outras linguagens para comunicar de si, não usando as linguagens como ferramentas desprovidas de sentido e significado. Quando se age em rede, construindo rizomas, o ser humano, pode contribuir para a construção de uma cidadania onde todos usufruam, a partir do acesso aos bens culturais, de uma prática de questionar mais abertamente seu destino. Esta relação se dá porque a linguagem é uma atividade de construção de sentido e isto abre um amplo espaço para a ação educativa, onde a troca de saberes é uma construção em que o sentido das palavras é disputado, revisto e repensado. |
Abstract: | This is a study that proposes to contribute with the discussion about the feminine subjectivity in virtual hypertexts, gathered in the form of electronic journals, and how the interactive/educational process is constructed in this production’s author/reader relationship. We had as general objective discussing the production of feminine subjectivity and its interactive/educational character, in virtual hypertext and hypermedia, anchored in electronic journals, and in what measure this production colabora tes to the pronouncement of female citizenship. From this north we have centered the study in the following aspects: reflecting upon the diverse media languages found in the journal’s hypertextual posts and the discursive resources employed to favor the telling of oneself ( author) to the other ( reader); analyzing, in the confessional narratives posted, the pronouncements of the author/readers and their purposes in the process of subjectivation of both poles; analyzing the readers comments, in both the confessional and the politically driven posts in the journal, to understand the educational/intersubjective dimension built in this interchange; and, finally, analyzing the semiotic of the verbal, visual and sound layers that compose the hypertext and their simbolic expression possibilities in the feminine subjectivity pronouncement. In order to sustain this interpretation exercise, we have established a dialog with theories and their authors, in a circle of talk/culture perspective, because we understand the construction of knowledge as a dialog between human and rhizomatic circles. Composing this circle we had Deleuze and Guattari discussing the process of subjectivation, Bakthin and Paulo Freire reflecting with us upon dialogy, culture circles and cyberspace pronouncement and Levy and Santaella turning the focus of our lenses to the simbolic and hypertextual dimension of the postings in the blog Sapatilhando, a phenomenon upon which we have laid our eyes to understand its flow. To this reading I have constructed cartographic strategies, fundamented in the studies of Deleuze and Guattari. We have mapped the phenomenon and we have been mapped by it, opening new territories, new lines of rupture, molecular revolutions that lead us not to conclusions, but to expansions in the motion of world reading . We have understood that the process of human constitution is a presence of the world, with the world and with the others. That takes place when we exchange, tell our feelings and allow dialogy. With that, we have built a genuine educational process in the Freirean perspective. In the responsive daily talk, a question pedagogy is practiced. This possibility is broadened by the new midiatic Technologies that have instaured the flux aesthetics, in a continuous flow, in a devenire. Each time that the word constitutes the identity of the one that writes , more he searches other languages to comunicate of himself, not using the languages as tools unarmed of sense and meaning. When one acts in network, building rhizomes, the human being can contribute to the construction of a citizenship of which all can benefit, of acess to cultural assets, of a practice of questioning their destiny more openly. This relationship takes place because the language is an activity defined by construction of meaning and that opens a wide space to educative action, where the exchange of knowledge is a construction in which the meaning of the words is disputed, revised and rethought. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Educação (FE) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-graduação em Educação, 2016. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Educação |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2016.03.T.20619 |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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