Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/20985
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_AmiltonVieira.pdf1,9 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Efeito da temperatura da água durante imersão em água gelada na recuperação do dano muscular induzido pelo exercício
Autor(es): Vieira, Amilton
Orientador(es): Marques, Martim Francisco Bottaro
Assunto: Crioterapia
Recuperação
Dano muscular
Data de publicação: 26-Jul-2016
Referência: VIEIRA, Amilton. Efeito da temperatura da água durante imersão em água gelada na recuperação do dano muscular induzido pelo exercício. 2016. 73 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)— Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Introdução: A imersão em água gelada (IAG) com temperaturas variando de 5 a 15 ºC vem sendo frequentemente utilizada no tratamento dos sinais e sintomas do dano muscular induzidos pelo exercício (DMIE). No entanto, até o momento não existe um consenso da temperatura ideal na recuperação do DMIE. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos de diferentes temperaturas de IAG (i.e., 5 ºC e 15 ºC) na recuperação do DMIE. Métodos: Quarenta e dois homens universitários realizaram cinco séries de 20 repetições de salto em profundidade ‘drop jump’ e foram aleatóriamente alocados em um dos três grupos experimentais: 1) IAG a 5 ºC (G5, n = 14); 2) IAG a 15 ºC (G15, n = 14); ou 3) controle (GC, n = 14). Após o exercício, os indivíduos dos grupos IAG tiveram seus membros inferiores imersos em água gelada por 20 min, enquanto que aqueles do GC permaneceram sentados pelo mesmo período de tempo sem IAG. Força isométrica dos extensores do joelho, salto com contramovimento (SCM), dor muscular de início tardio (DMIT), e creatina quinase (CK) foram mensurados antes (pré) e ao longo de uma semana após o exercício. Resultados: Não houve diferença entre os grupos na recuperação da força isométrica (p = 0.73). No entanto, G5 e G15 recuperaram o desempenho do SCM mais rapidamente que o GC (p < 0.05). O desempenho do SCM retornou aos níveis pré-exercício após 72h para G15, após 96h para G5, enquanto que o GC não recuperou em nenhum dos momentos avaliados. Além disso, CK retornou aos níveis basais em 72h e assim permaneceu nos demais momentos para o G15, enquanto que em ambos G5 e GC os níveis permaneceram elevados por pelo menos 168h. Houve uma tendência para uma menor DMIT (p=0.06) no G15 quando comparado com GC 24h após o exercício. Conclusão: IAG acelerou a recuperação do desempenho do SCM, mas não a recuperação da força isométrica. Este resultado sugere que IAG possa promover a recuperação do desempenho em atividades que envolvam o ciclo alongamento-encurtamento. Porém, parece não influenciar na recuperação da força máxima contrátil. Adicionalmente, a imersão em água muito gelada como a 5 ºC não parece ser tão efetiva quanto em águas menos geladas (15 ºC) em promover recuperação ao exercício estenuante.
Abstract: Introduction: Although cold water immersion (CWI) is often used to treat sign and symptoms of exercise-induced muscle damage (EIMD), the water temperature has been poorly controlled. Purpose: The purpose of the present study was to investigate the effects of 5ºC and 15ºC CWI on recovery from exercise resulting in EIMD. Methods: Forty-two college-aged men performed five sets of 20 drop jumps and were randomly allocated into one of three groups: 1) CWI at 5ºC (G5, n = 14); 2) CWI at 15ºC (G15, n = 14); or 3) control (CG, n = 14). After exercise, individuals from the CWI groups had their lower limbs immerged in iced water for 20 min, whereas those from the CG remained seated for the same period of time without CWI. Isometric knee extensor torque, countermovement jump (CMJ), delayed-onset muscle soreness (DOMS), and creatine kinase (CK) were measured before (pre) along one week period post exercise. Results: There was no between-group difference in isometric strength recovery (p=0.73). However, CMJ recovered quicker in G5 and G15 compared to CG (p<0.05). CMJ returned to baseline after 72h for G15, G5 recovered after 96h and GC did not recovered at any time point measured. Also, CK returned to baseline at 72h and remained stable for all remaining measurements for G15, whereas CK in both G5 and GC remained elevated past 168h. There was a trend toward lower DOMS (p=0.06) in G15 when compared to CG at 24h post-exercise. Conclusions: CWI accelerated CMJ performance, but not isometric strength recovery. The result suggests that CWI might promote recovery of stretch-shortening cycle performance, but may not influence the recovery of maximal contractile force. Additionally, immersion at warmer temperature may be more effective than colder temperatures promoting recovery from strenuous exercise.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2016.06.T.20985
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.