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dc.contributor.advisorSilva, Gustavo de Castro e-
dc.contributor.authorLobo, Rafael Santos de Gusmão-
dc.date.accessioned2016-08-03T18:48:46Z-
dc.date.available2016-08-03T18:48:46Z-
dc.date.issued2016-08-03-
dc.date.submitted2016-05-25-
dc.identifier.citationLOBO, Rafael Santos de Gusmão. New flesh: a cosmovisão de horror de David Cronenberg. 2016. 164 f., il. Dissertação (Mestrado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/21150-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2016.en
dc.description.abstractEste trabalho busca investigar o desenvolvimento da importância do gênero de horror na compreensão da trágica condição humana atual. Para tal fim, investigo o gênero de horror partindo do pensamento da corrente filosófica do realismo especulativo e, em particular, do autor Eugene Thacker, que reconhece no espectro da extinção humana que assombra gradativamente nossas vidas hoje – catástrofes ambientais, pandemias, guerras – a dificuldade em se pensar a existência de um mundo de onde fomos extintos. Tal pensamento traz um limite em si: a imagem de um mundo impensável que se situa nas fronteiras da dicotomia ciência e magia. A necessidade política de se pensar a coexistência entre o mundo não humano dos processos naturais e o mundo humano objetificado aponta para a importância do horror como um campo epistemológico privilegiado de investigação que, há tempos, tem no conhecimento dessa coexistência seu foco de interesse. Nesse contexto, opto por seguir minha investigação por meio do exame do pensamento do cineasta David Cronenberg, considerado um autor fundamental do horror. Juntamente com a perspectiva de Thacker sobre o mundo, investigo a hipótese de que a obra do diretor canadense perfaz uma visão autoral que pode ser compreendida como um dispositivo de uma cosmovisão de horror. A partir de uma particular dicotomia de seu cinema, que se apresenta cindido entre uma estética ora fantasiosa, ora mais realista, minha proposta segue a intuição de que há, na tensão dessa contradição, uma afinidade eletiva entre a dicotomia realidade e fantasia que associa sua obra ao horror. A motivação dessa hipótese está na premissa de que o cinema de Cronenberg encontra sua unidade como um pensamento sobre o corpo humano. Por meio do reconhecimento desta afinidade, os corpos dos personagens dos filmes revelam-se como significantes da monstruosidade, tal como pensada por Georges Canguilhem. Revelada a monstruosidade do corpo, a visão estética autoral do diretor pode ser entendida como a expressão de uma fantasiosa visão de lugar nenhum, cuja perspectiva de estranhamento radical se revela como fonte de uma experiência de horror fundamental. ‘New Flesh’, expressão cunhada pelo diretor em um de seus filmes para nomear a monstruosidade do corpo de seu personagem, é utilizada nesta pesquisa como conceito estético que operacionaliza essa afinidade entre realidade e fantasia no cinema de Cronenberg. Ao fim da dissertação, aprofundando a relação inerente da New Flesh com a noção de construção de realidade, experimento ludicamente este conceito como o dispositivo mediador de uma cosmovisão de horror.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleNew flesh : a cosmovisão de horror de David Cronenbergen
dc.typeDissertaçãoen
dc.subject.keywordRealismoen
dc.subject.keywordCronenberg, David, 1943- crítica e interpretaçãoen
dc.subject.keywordGênero - terroren
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2016.05.D.21150-
dc.description.abstract1This work aims to investigate the development of the importance of horror genre in understanding the tragic human condition today. To this end, I investigate the horror genre following the philosophical thought of speculative realism, and particularly the author Eugene Thacker, who recognizes in the spectrum of human extinction that gradually haunts our lives today – environmental disasters, pandemics, wars – the difficulty in thinking of a world where we went extinct. This thought brings a limit within: the image of an unthinkable world that lies on the borders of the dichotomy science and magic. The political need to think about the coexistence between the nonhuman world of natural processes and the objectified human world point to the importance of horror as a privileged epistemological field of research, that has been having, in the knowledge of that coexistence, for a long time, its focus of interest. In that context, I choose to follow my research by examining the thought of the cinema director David Cronenberg, considered a key author of horror. Together with Thacker’s perspective, I investigate the hypotheses that the work of the Canadian director compiles an authorial vision that can be comprehended as an apparatus of a horror worldview. From a singular dichotomy of his work, divided between films with fanciful aesthetics and others with a realistic aesthetics, my proposal follows the intuition that there is on the stress of that contradiction, an elective affinity between the dichotomy reality and fantasy, which link his work to horror. The motivation of this hypothesis is grounded in the assumption that Cronenberg’s films finds their unity as a thought of the human body. By means of the recognition of this affinity, the bodies of his film's characters are revealed as signifiers of monstrosity as thought by Georges Canguilhem. Revealed the monstrosity of the body, the director's authorial vision can be understood as the expression of a fantasy view from nowhere, whose perspective of radical strangeness is revealed as a source of a fundamental horror experience. ‘New Flesh’, an expression coined by the director in one of his films, is used in this research to name the aesthetics concept that will operationalize this affinity between reality and fantasy in Cronenberg's work. By the end of the dissertation, deepening the relation of the New Flesh with the notion of construction of reality, I experiment playfully with this concept as an apparatus of mediation of a horror worldview.-
dc.description.unidadeFaculdade de Comunicação (FAC)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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