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ARTIGO_InteressesIdeiasPoliticasParticipativas.pdf272,95 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.authorAbers, Rebecca Neaera-
dc.date.accessioned2016-10-07T16:33:10Z-
dc.date.available2016-10-07T16:33:10Z-
dc.date.issued2003-01-
dc.identifier.citationABERS, Rebecca. Interesses e idéias em políticas participativas: reflexões a partir dos comitês de bacia hidrográfica e os orçamentos participativos. Sociedade e Estado, Brasília, v. 18, n. 1-2, p. 257-290, jan./dez. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922003000100013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 set. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69922003000100013.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/21532-
dc.description.abstractEste artigo analisa políticas participativas criadas pelo Estado sob a perspectiva da "autoridade", isto é, a capacidade de novos fóruns decisórios de solucionar problemas, fazer valer decisões e ter impacto no mundo externo. A partir do exemplo de dois tipos de políticas participativas comitês de bacia hidrográfica e orçamentos participativos , argumenta-se que a construção da autoridade é mais provável nos casos em que tanto atores de Estado quanto da sociedade percebem que o novo processo decisório pode beneficiar seus interesses. De um lado, o artigo mostra como os atores envolvidos em experiências bem-sucedidas formulam políticas participativas em torno de interesses compartilhados. De outro lado, são examinados os fatores cognitivos que facilitam ou, ao contrário, dificultam a identificação de tais interesses. Mostra-se, ainda, que idéias técnicas, tais como os modelos de participação, podem ajudar os atores a perceber a criação de fóruns participativos como sendo de seu próprio interesse; entretanto, quando esses modelos são seguidos cegamente, eles podem tornar-se "cadeados cognitivos", dificultando assim a capacidade de adaptar idéias às condições locais.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.publisherDepartamento de Sociologia da Universidade de Brasíliaen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleInteresses e idéias em políticas participativas : reflexões a partir dos comitês de bacia hidrográfica e os orçamentos participativosen
dc.typeArtigoen
dc.subject.keywordPolítica públicapt_BR
dc.subject.keywordBacias hidrográficaspt_BR
dc.subject.keywordAção coletivapt_BR
dc.subject.keywordParticipação socialpt_BR
dc.rights.licenseSociedade e Estado - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922003000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 9 set. 2016.en
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-69922003000100013en
dc.description.abstract1This article analyzes participatory policies created by the State from the perspective of "authority", the capacity of these new decision-making forums to solve problems, enforce decisions and have an impact on the external world. Based on examples from two types of participatory policy river basin committees and participatory budgets it argues that the construction of authority is more likely to occur when both State and society actors perceive the new decision-making process as beneficial to their interests. On the one hand, the article shows how, in successful cases, actors design participatory policy around shared interests. On the other hand, it examines how cognitive factors can both facilitate and make more difficult the identification of such interests. The article argues that technical ideas, such as participatory models, can help actors to perceive the creation of participatory forums as in their interest. However, when models are followed blindly, they can become "cognitive locks", making it more difficult for actors to adapt the ideas to local conditions.-
dc.description.abstract3Cet article analise les politiques participatives, créées par l'État, dans la perspective de «l'autorité », c'est-à-dire la capacité des nouveaux foruns de prise des décisions de trouver des solutions pour les problèmes, de faire valoir les décisions prises et d'avoir de l'impact dans le monde extérieur. À partir de l'exemple de deux types des politiques participatives les comités de bassin hydrographique et les "budgets participatifs" (orçamentos participativos) , il est montré que la construction de l'autorité est plus probable dans les cas où tant les acteurs de l'Etat que les acteurs de la société perçoivent que le nouveau processus de prise de décision peut béneficier leurs intérêts. L'article montre, d'une part, comment les acteurs impliqués dans les expériences réussies formulent les politiques participatives autor des intérêts partagés. D'autre part, il est éxaminé les facteurs cognitifs que facilitent ou, au contraire, rendrent plus difficile l'identification de tels intérêts. Il est encore montré que les idées techniques, telles que les modèles de participation, peuvent aider les acteurs à percevoir la création des espaces participatifs comme de leurs propres intérêts; toutefois, lorsque ces modèles sont suivis aveuglement, ils peuvent devenir des "cadenas cognitifs", en rendrant difficile la capacité d'adaptation des idées aux conditions locales.-
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