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Título: | Autonomia, opressão e identidades : a ressignificação da experiência na teoria política feminista |
Outros títulos: | Autonomy, oppression and identities : resignifying experiences in feminist political theory |
Autor(es): | Tokarski, Flávia Millena Biroli |
Assunto: | Gênero Teoria política Autonomia Opressão Identidade |
Data de publicação: | Jan-2013 |
Editora: | UFSC |
Referência: | BIROLI, Flávia. Autonomia, opressão e identidades: a ressignificação da experiência na teoria política feminista. Revista Estudos Feministas (UFSC), v. 21, n. 1, p. 81-105, jan./abr. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2013000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 08 set. 2016. |
Resumo: | O artigo analisa abordagens distintas para a relação entre autonomia, opressão e construção das identidades na teoria política feminista. Tomando como ponto de partida os conceitos de “corpo vivido” e “conhecimento vivido”, discute as possibilidades de ressignificação da experiência e definição autônoma das identidades em contextos sociais em que prevalecem relações de poder desiguais e assimétricas. Um dos problemas enfocados é o fato de que as identidades, ainda que caras aos indivíduos, possam reproduzir os valores que estão na base da sua condição de subalternidade e que justificam as formas presentes de opressão. Por outro lado, considera em que medida, e de que formas, os indivíduos responderiam ativamente às alternativas restritas que as estruturas de poder oferecem, podendo reconfigurálas e, no limite, confrontá-las. Procura, assim, considerar aspectos e matizes nessas abordagens que permitem superar a oposição entre escolhas autônomas e coerção. |
Abstract: | This article analyses different approaches of the connection between autonomy, oppression and identities in feminist political theory. Starting from the concepts of “lived body” and “lived knowledge”, it discusses the possibilities of resignifying experiences and autonomously defining identities in social contexts where inequality prevails. It focuses on the fact that identities, although important to the individuals, may reproduce values which are the basis for subalternity, justifying the present forms of oppression. On the other hand, it considers how individuals would actively answer to the restricting alternatives offered by the power structures, being able to confront and redefine them. In this way, it considers theoretical alternatives in those approaches that permit to surpass the duality between autonomous choices and coercion. |
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