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Título: Prolactinomas resistentes aos agonistas da dopamina : estudo de série de casos
Outros títulos: Resistant prolactinoma to dopamine agonists : case series study.
Autor(es): Gonzaga, Maria de Fátima de Magalhães
Orientador(es): Motta, Luiz Augusto Casulari Roxo da
Assunto: Resistência à doença
Prolactinoma
Dopamina
Data de publicação: 13-Jan-2017
Referência: GONZAGA, Maria de Fátima de Magalhães. Prolactinomas resistentes aos agonistas da dopamina: estudo de série de casos. 2016. xxi, 132 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Introdução. O tratamento preferencial dos prolactinomas é realizado com agonistas da dopamina porque eles oferecem melhores resultados em controlar a doença do que a cirurgia de exérese do tumor. Contudo, alguns poucos adenomas apresentam resistência ao tratamento com os agonistas da dopamina. Objetivo. Avaliar o comportamento de pacientes portadores de prolactinoma resistentes ao tratamento com os agonistas da dopamina, em acompanhamento a longo prazo. Métodos. Estudo retrospectivo de estudo de série de casos. Foram considerados resistentes aos agonistas da dopamina, os pacientes que não normalizaram as concentrações sanguíneas de prolactina e não obtiveram redução de mais de 50% do volume tumoral, com a dose de no mínimo 2,0 mg de cabergolina por semana. Dez pacientes com diagnóstico de prolactinoma resistente à agonista de dopamina, sendo nove deles acompanhados na Clínica de Neurologia e Endocrinologia (CLINEN) e um no Hospital Universitário de Brasília. Resultados. Três pacientes receberam tratamento com a bromocriptina antes de iniciar a cabergolina. Sete pacientes receberam tratamento com cabergolina exclusivamente. Na época do diagnóstico, as idades variaram de 11 a 62 anos. A prolactina inicial variou de 128 ng/mL a 14.992 ng/mL e na última avaliação variou de 4,1 ng/mL a 2169 ng/mL. As doses máximas por semana da cabergolina variaram de 2,5 mg a 4,5 mg. O tempo de acompanhamento variou de 3 anos a 17 anos. A normalização da prolactina aconteceu em duas mulheres e em dois homens. A regressão tumoral ocorreu em todos pacientes, mas o desaparecimento total do adenoma com a formação de sela vazia ocorreu em três pacientes. Três pacientes foram submetidos à cirurgia, mas somente uma mulher teve cura da doença. Conclusão. Este estudo de série de casos sugere que os tumores com resistência aos agonistas da dopamina podem ser mais agressivos em homens do que em mulheres; que o tumor a longo prazo pode regredir com o continuar do tratamento com dose baixa ou alta de cabergolina, mesmo nos macroprolactinomas e o controle efetivo da prolactina ocorre em poucos pacientes.
Abstract: Introduction.The preferential treatment of prolactinoma is with dopamine agonists because they have better results in controlling the disease than the tumor excision surgery. However, some few adenomas show resistance to treatment with dopamine agonists. Objective.To evaluate the behavior of patients with prolactinoma resistant to treatment with dopamine agonists in long-term follow-up. Methods.Retrospective study of case series study. Patients who did not normalize blood concentrations of prolactin and had no more than 50% reduction of tumoral volume, with the dose of at least 2.0 mg of cabergoline per week, were considered resistant to agonists. Ten patients with diagnosis of prolactinoma resistant to dopamine agonist, nine of them followed in the Clinic of Neurology and Endocrinology (CLINEN) and one at the University Hospital of Brasilia. Results. Three patients received treatment with bromocriptine before starting the cabergoline. Seven patients received treatment with cabergoline exclusively. At the time of diagnosis, the ages ranged from 11 to 62 years old. The initial prolactin ranged from 128 ng/mL to 14.992 ng/mL and that last evaluation ranged from 4.1 ng/mL to 2.169 ng/mL. The maximum weekly doses of cabergoline ranged from 2.5 mg to 4.5 mg. The follow-up time ranged from 3 years to 17 years. The normalization of prolactin happened in two women and two men. The tumoral regression occurred in all patients, but the complete disappearance of the adenoma with empty sella formation occurred in three patients.Three patients were also submitted to a surgery, but only one woman had cure of the disease. Conclusion. This case series study suggests that tumors resistant to dopamine agonists can be more aggressive in men than women; that the long-term tumor, even the macroprolactinomas, can regress with the continue treatment with low or high doses of cabergoline,and that the control of prolactin can occur in a fraction of patients.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2016.02.D.22194
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