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2017_RaulVitorRodriguesPeixoto.pdf2,46 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorDobroruka, Vicente Carlos Rodrigues Álvarez-
dc.contributor.authorPeixoto, Raul Vitor Rodrigues-
dc.date.accessioned2017-06-06T20:12:22Z-
dc.date.available2017-06-06T20:12:22Z-
dc.date.issued2017-06-06-
dc.date.submitted2017-03-17-
dc.identifier.citationPEIXOTO, Raul Vitor Rodrigues. As interações de uma tradição apocalíptica nas Literaturas Zoroastristas e Judaica: um estudo comparado da temática do ordálio universal na Yasna cápítulo 51, Grande Bundahishn capítulo 34 e Livro Etiópico de Enoch capítulo 67. 2017. 255 f., il. Tese (Doutorado em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/23630-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, 2017.pt_BR
dc.description.abstractJudaísmo e Zoroastrismo foram duas tradições religiosas com ampla influência no pensamento cristão-ocidental. Diversos conceitos que encontramos já completamente arraigados em nossa cultura têm origens traçáveis nas duas tradições. Em especial para esta pesquisa, sublinhamos a noção de que o tempo e o espaço como o conhecemos não durarão para sempre, mas terá um fim, não para recomeçar mais um ciclo extremamente igual ao anterior. Este “fim” marcaria o começo de uma era nunca antes vista, ela se desenrolaria num espaço também completamente novo, sob a influência direta do divino. Trata-se da cosmovisão apocalíptica. Esta tese busca corroborar a hipótese de que o Judaísmo do Segundo Templo, mais especificamente em sua literatura Pseudepigráfica, tenha sido influenciado por tradições apocaliptistas persa-zoroastristas. Estas muito provavelmente ainda não existiam em forma escrita, mas circulavam oralmente, por meio de uma fortíssima tradição deste tipo, capaz, por exemplo, de preservar oralmente os hinos do Avesta por quase oito séculos até que fossem finalmente postos por escrito no período sassânida. Os paralelos existentes entre os capítulos 34 da Grande Bundahishn Iraniano e o capítulo 67 do Livro Etiópico de Enoque não podem ser sinceramente explicados pelo acaso e exigem uma atenção séria que não dispense as evidentes semelhanças com explicações simplistas. Tais paralelos aparecem sequencialmente numa narrativa mítica que chamo de “Ordálio Universal”, uma paisagem apocalíptica envolvendo seres angelicais e divinos, montanhas metálicas e um rio de metal incandescente. Tanto na narrativa zoroastrista quanto na judaica, toda a humanidade e até seres sobrenaturais deverão passar por esse rio, e por ele serão sentenciados como ímpios ou justos. O argumento parte das recentes evidências de que grande parte da literatura médio-persa chamada de Zand, i.e., “comentários”, seja de fato composta por interpretações hinos zoroastristas muito antigos e, por esta razão, a influência parte dos iranianos para os judeus, apesar da datação dos escritos analisados apontar invariavelmente para a precedência em séculos do Livro de Enoque sobre a Grande Bundahishn. É aqui que entra a importância da Yasna - capítulo 51, comprovadamente um dos textos mais antigos do zoroastrismo, que carrega o gérmen da tradição do “Ordálio Universal”, bem como dos escritos de autores gregos clássicos sobre a religião dos persas que apresentam tradições semelhantes às contidas na Bundahishn séculos antes de ter sido escrita.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAs interações de uma tradição apocalíptica nas Literaturas Zoroastristas e Judaica : um estudo comparado da temática do ordálio universal na Yasna cápítulo 51, Grande Bundahishn capítulo 34 e Livro Etiópico de Enoch capítulo 67pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordJudaísmopt_BR
dc.subject.keywordLiteratura apocalípticapt_BR
dc.subject.keywordSincretismo religiosopt_BR
dc.subject.keywordZoroastrismopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2017.03.T.23630-
dc.description.abstract1Two religious traditions that have wide influence on the Christian-ocidental worldview are Judaism and Zoroastrianism. Several concepts that we find already deeply rooted in our culture have traceable origins in these two traditions. Specialy for this research we underline the notion that time and space as we know it will not last forever, but it will have an end, not to restart again exactly the same. This “end” would mark the begining of a new era never seen before, that would happen in a space again totaly new, under direct influence of the divine. This is the apocalyptic worldview. This doctoral thesis aims to corroborate the hypotesis that Second Temple Judaism, more specificaly in Pseudepigrafic literature, would be influenced by Persian-Zoroastric apocalyptical traditions. These traditions, very probably, did not yet exist in written form, but circulated orally, by means of a very strong tradition of this type, capable, for example, to preserve the Avestan hymns for almost eight centurys until they finally got written down under the Sassanians. The paralels between Greater Iranian Bundahishn chapter 34 and Ethiopian Book of Enoch chapter 67 cannot be sincerely explained by chance and request more serious attention which does not dispense obviuous similarities with simplistic explanations. This paralels appears sequencially in a mitical narrative that I call “Universal Ordeal”, an apocalyptical landscape involving angelical and celestial beings, metallic mountains and a river of molten metal. In both Zoroastrian and Jewish narrative all humankind and supernatural beings must cross this river and by it they will be judged rightous or wicked. The argument is in consonance with the most recent evidence that the majority of auto proclaimed Zand Middle-Persian literature are indeed comentaries done based on ancient gathic sayings. For this reason the influence goes from Iranians to Jews, besides the Book of Enoch dating being undisputable much more old than Bundahishn’s. It is exaclty here that Yasna chapter 51 makes all the diference as one of the most ancient Zoroastrian text owning the seed of the “Universal Ordeal” tradition, as well as the writings of classical Greek authors on the religion of the Persians which present similar traditions to those contained in the Bundahishn centuries before it was written.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de História (ICH HIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
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