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Título: A etnoterminologia da língua Mundurukú - Tupí e as contribuições da Ecolinguística
Outros títulos: The ethnoterminology of Mundurukú Tupi-language and the contributions of ecolinguistics
Autor(es): Costa, Nathalia Martins Peres
Gomes, Dioney Moreira
Assunto: Ecolinguística
Índios Munduruku - Amazonas
Data de publicação: 2013
Editora: Universidade de Brasília
Referência: COSTA, Nathalia Martins Peres; GOMES, Dioney Moreira. A etnoterminologia da língua Mundurukú - Tupí e as contribuições da Ecolinguística. Cadernos de Linguagem e Sociedade, v. 14, n. 1, p. 252-274, 2013. Disponível em: <http://periodicos.unb.br/index.php/les/article/view/9176/6890>. Acesso em: 26 jul. 2017.
Resumo: A etnoterminologia estuda os termos encontrados nos discursos de especialidade de uma comunidade autóctone). Em cada contexto étnico, haverá diferentes termos (etnotermos), cultural comunitariamente variável. Por exemplo, a concepção do termo “alma” na cultura greco- romana é diferente da forma como ele é concebido na maioria das culturas orientais e indígenas. Para postular uma etnoterminologia a partir do estudo de comunidades autóctones, é preciso reconhecer que elas são detentoras de conhecimentos especializados, presentes em um discurso de especialidade. Desde 2009, pesquisamos os etnotermos do rico sistema de cura e cuidado do povo Mundurukú, fortemente atrelados ao meio ambiente. Além da fundamentação teórica e metodológica dos dois campos que compõem a Etnoterminologia, que são a Etnolinguística e a Terminologia, recentemente começamos a considerar a Ecolinguística, posto que ela contempla as relações entre língua e meio ambiente, compreendendo a língua como componente de um ecossistema, entendido este como o produto da relação Território (T) + Povo (P) + Língua (L). Como o Território é determinante na construção do conhecimento especializado dos pajés, uma vez que é o seu meio de atuação científica torna-se um componente necessário na análise linguística. Não há dúvidas de que os etnotermos empregados nessa medicina sofrem influência direta dos recursos disponíveis. Assim, perdas ambientais e territoriais implicam perdas linguístico-culturais. Aqui, encontramos uma contribuição da Ecolinguística, que também «(...) luta pela preservação das línguas minoritárias e/ou ameaçadas de extinção» (COUTO, 2007: 41). O construto Léxico da Ecolinguística também passa a integrar o nosso construto Etnotermo e a epistemologia da nossa Etnoterminologia.
Abstract: Ethnoterminology studies the terms found in the discourses of an autochthon community’s expertise. For each ethnic context, there will be different terms, or ethnoterms. In order to do this, it is necessary to recognize that these communities have their own expert knowledge. Since 2009, we research the ethnoterms of the rich healing and care systems of Mundurukú people. Besides the theoretic and methodological grounding of the two fields that compose Ethnoterminology (Ethnolinguistics and Terminology), recently we began to consider the Ecolinguistics, since it embraces the relationship between language and environment, understanding language as a component of an ecosystem, which is seen as the product of the relationship Territory (T) + People (P) + Language (L). When we analyze a language and its ethnoterminology, we dapart from a cultural linguistic proposal and include the ecological view of Ecolinguistics, mainly because our object is a people’s traditional medical wisdom, which necessarily involves natural resources, offered by its own Territory. In addition, there is no doubt that the ethnoterms employed in this medicine undergo direct influence of the available resources; thus, environmental and territorial losses imply cultural and linguistic losses. For this reason, the Lexical construct of Econlinguistcs must integrate our Ethnoterm construct and the epistemology of our Ethnoterminology.
Licença: Cadernos de Linguagem e Sociedade do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UnB é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported. Fonte: http://periodicos.unb.br/index.php/les/article/view/9176/6890. Acesso em: 26 jul. 2017.
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