http://repositorio.unb.br/handle/10482/24185
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2017_FernandadeOliveiraMüller.pdf | 1,42 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | O florescer das vozes na tradução de Purple Hibiscus, de Chimamanda Ngozi Adichie |
Autor(es): | Müller, Fernanda de Oliveira |
Orientador(es): | Gorovitz, Sabine |
Assunto: | Feminismo e literatura Tradução literária Literatura - pós-colonialismo Traduções para o português Adichie, Chimamanda Ngozi, 1977- crítica e interpretação |
Data de publicação: | 18-Ago-2017 |
Data de defesa: | 27-Mar-2017 |
Referência: | MÜLLER, Fernanda de Oliveira. O florescer das vozes na tradução de Purple Hibiscus, de Chimamanda Ngozi Adichie. 2017. 105 f., il. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | Purple hibiscus, primeiro livro da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, é um romance de temática feminista sobre a conquista da própria voz e do rompimento com a submissão e o silêncio impostos pelo patriarcado, pela religião e pelo conservadorismo. Tomando por base as teorias da Tradução Feminista, sobretudo de Simon (1996) e Von Flotow (1997 e 2012), investigo de que forma as marcas de feminismo na obra foram abordadas na tradução para o português do Brasil. A pesquisa inicia-se pela biografia da escritora – sua conexão com a literatura pós-colonial e militância feminista –, seguindo para os vários conceitos e vertentes do feminismo. Na sequência, apresento uma análise quali-quantitativa dos termos referentes aos campos lexicais do olhar e do falar no texto de partida, tomados como indicadores do desabrochar da liberdade, e proponho alternativas à tradução de Hibisco roxo, elaboradas com o intuito de reforçar as marcas feministas. Ao final, traço um histórico da Tradução Feminista, indicando novas tendências que estão a florescer. Este trabalho trata sobre a liberdade. Sobre vozes abafadas e inaudíveis que, aos poucos, começam a se fortalecer e a serem notadas, até aflorarem completamente. É uma pesquisa sobre a luta da mulher por independência e visibilidade, em uma sociedade patriarcal que, desde os primórdios, coloca-a em uma posição assessória, inferior e incompleta em si mesma. É sobre a liberdade do ato da tradução, da autonomia da tradutora para fugir da invisibilidade e da submissão, de manipular o texto e fazer sua voz ser ouvida pelo leitor. E é também sobre o processo de conquista da liberdade pelos personagens de Purple hibiscus, e de como essa conquista está associada à militância feminista de sua autora. |
Abstract: | Nigerian writer Chimamanda Ngozi Adichie’s debut novel, Purple hibiscus, is a feminist-themed novel about the conquest of one’s own voice and the break with submission and silence imposed by patriarchy, religion, and conservatism. Based on Feminist Translation theories, especially on Simon (1996) and Von Flotow (1997 and 2012), I investigate how the translator approached the feminist marks in the Brazilian Portuguese version. First, the research presents the writer’s biography, underscoring her connection to postcolonial literature and feminist militancy. Next, the various concepts and strands of feminism are discussed. After that, I present a quali-quantitative analysis of terms belonging to the lexical fields look and speech in the starting text, considered to be indicators of the blooming of freedom. In an attempt to intentionally reinforce the feminist marks in the text, I present alternatives to that translation of Purple hibiscus. Finally, I provide a brief background of Feminist Translation, presenting new trends that are flourishing. This work is about freedom. It is about muffled and inaudible voices that, little by little, became louder, until they finally flourished. It is a research on the struggle of women for independence and visibility in a patriarchal society which, from the earliest stages, places women in an inferior and secondary position. It is about the freedom of translation and the autonomy of the translator to fight invisibility and submission and to manipulate the text in order to make his/her voice heard by the reader. And it is also about the liberation of Purple hibiscus oppressed characters, and the connections between their freedom and the author’s feminist militancy. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Letras (IL) Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (IL LET) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2017. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução |
Licença: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2017.03.D.24185 |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.