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Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/24272
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Título: Valores humanos pessoais predizem comportamento ecológico?
Outros títulos: Personal human values predict pro-environmental behavior?
Autor(es): Vilela, Thâmara Sampaio Vasconcelos
Orientador(es): Torres, Cláudio Vaz
http://dx.doi.org/10.26512/2017.03.D.24272
Assunto: Valores humanos
Sustentabilidade - Brasil
Conservação da natureza
Data de publicação: 24-Ago-2017
Referência: VILELA, Thâmara Sampaio Vasconcelos. Valores humanos pessoais predizem comportamento ecológico? 2017. xxi, 202 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo investigar as relações entre valores humanos pessoais e comportamento ecológico, podendo ser considerada uma extensão e atualização dos estudos de Pato e Tamayo (2006). A literatura apontava a necessidade de investigação direta destas relações, amostra composta por trabalhadores para verificação das dimensões ativismo e consumo, influência de variáveis sociodemográficas e desejabilidade social, evidências de validade do instrumento de comportamento ecológico no contexto atual e evidências empíricas do novo instrumento para mensuração de valores, fatores estes que foram levados em consideração no delineamento metodológico. A amostra foi composta por 278 respondentes válidos (N=278), sendo 57,2% do sexo feminino, idade média de 37,13 anos (DP=11,22) e renda entre dois a cinco salários mínimos. Os instrumentos aplicados foram o PVQ-R (Torres, Schwartz e Nascimento, 2016), a ECE (Pato e Tamayo, 2006) e um questionário sociodemográfico especialmente desenvolvido. Os instrumentos são úteis e válidos. A ECE mostrou-se fatorizável (KMO=0,857, p<0,01). Aplicação de técnicas como AFE e ACP geraram 4 fatores com bons níveis de consistência interna e confiabilidade (VTE=53,54%; α=0,889; p<0,05; cargas fatoriais>0,30), porém com influência de desejabilidade social estatisticamente significativa e forte (r=0,68; p<0,01). Em termos de 2ª ordem, o tipo motivacional Autotranscendência é preditor positivo (R²aj=0,17; p<0,01) e Autopromoção preditor negativo (R²aj=0,08; p<0,01) de comportamento ecológico geral. Quanto à 1ª ordem, os melhores preditores positivos são Universalismo (Natureza), Segurança (Pessoal e Social), Conformidade (Interpessoal e com Regras), todos ao nível de p<0,01. Os melhores preditores negativos são Realização (p<0,05) e Poder sobre Recursos (p<0,01). Em relação às variáveis sociodemográficas, idade, sexo e renda (R²aj=0,17; p<0,01) são preditores do comportamento ecológico, sendo especialmente as mulheres e pessoas mais velhas, com idade acima de 45 anos, mais pró-ambientais. Como principais limitações, uso de amostra de conveniência, composta por renda considerada de média à alta e representação quase exclusiva dos Estados de Goiás e Distrito Federal (Brasil). A pesquisa contribui de forma teórica por ter investigado lacunas da literatura e de forma prática por oferecer subsídios, que podem ser direcionados a políticas públicas, responsabilidade social empresarial, campanhas publicitárias, mobilização comunitária. Sugere-se atualizar a ECE à nova realidade ambiental e investigar a influência de normas sociais na relação entre valores e comportamento ecológico. Também compreender melhor os comportamentos de inação e dos públicos masculino e populações tradicionais; aplicar em regiões de escassez de recursos naturais ou de conflitos socioambientais e políticos; e traçar o perfil do ativista ambiental brasileiro, em abordagem multi-método.
Abstract: This study aimed to investigate the relationship between personal human values and pro-environmental behavior, and can be considered an extension and update of the studies by Pato and Tamayo (2006). The literature pointed the need for direct investigation of these relations, sample composed by workers for verification of activism and consumption dimensions, influence of socio-demographic variables and social desirability, evidence of the validity of the instrument of pro-environmental behavior in the current context and empirical evidence of the new instrument for measuring values, these factors that were taken into consideration in the methodological design. The sample was composed of 278 respondents valid (N=278), 57.2% female, mean age of 37.13 years (SD=11.22) and income between two to five minimum wages. The instruments applied were the PVQ-R (Torres, Schwartz and Nascimento, 2016), ECE (Pato and Tamayo, 2006) and a demographic questionnaire especially developed. The instruments are useful and valid. The ECE was shown to be into factors (KMO=0.857, p0.30), however with influence of social desirability strong and statistically significant (r=0.68; p< 0.01) of general pro-environmental behavior. As to the first order the best positive predictors are Universalism (Nature), Safety (Personal and Social), Conformity (Interpersonal and with rules), all at the level of p<0.01. The best negative predictors are Achievement (p<0.05) and Power over Resources(p<0.01). With regard to socio-demographic variables, age, gender and income (R²adj=0.17;p<0.01) are predictors of pro-environmental behavior, being especially women and older people, over the age of 45 years, more pro-environmental. The main limitations, use of convenience sample, consisting of income considered for high average and almost exclusive representation of the states Goiás and Federal District (Brazil). The research contributes to theoretical way for investigating literature gaps and in a practical way by offering subsidies, which can be directed to public policy, corporate social responsibility, advertising campaigns, community mobilization. It is suggested to update the ECE to the new environmental reality and investigate the influence of social norms in relation between values and pro-environmental behavior. Also better understand the inaction behavior and behavior of males and traditional populations; to apply in areas of scarcity resources or in areas with social, environmental and political conflicts; and map the profile of brazilian environmental activist, in multi-method approach.
Unidade Acadêmica: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Social e do Trabalho (IP PST)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2017.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2017.03.D.24272
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