http://repositorio.unb.br/handle/10482/2475
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2006_FatimaPraxedesRabeloLeite.pdf | 22,29 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Palinogia da formação Solimões, neógeno da Bacia do Solimões, Estado do Amazonas, Brasil : implicações paleoambientais e bioestratigráficas |
Autor(es): | Leite, Fátima Praxedes Rabelo |
Orientador(es): | Carmo, Dermeval Aparecido do |
Coorientador(es): | Labouriau, Maria Lea Salgado |
Assunto: | Palinologia Geologia histórica |
Data de publicação: | 3-Dez-2009 |
Data de defesa: | Dez-2006 |
Referência: | LEITE, Fátima Praxedes Rabelo. Palinogia da formação Solimões, neógeno da Bacia do Solimões, Estado do Amazonas, Brasil: implicações paleoambientais e bioestratigráficas. 2006. 138 f., il. Tese (Doutorado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2006. |
Resumo: | O arco de Iquitos influenciou a paisagem da região noroeste da América do Sul desde
o Mioceno tardio. Reflexos da sua dinâmica de soerguimento, antes vistos apenas em
afloramentos, podem também ser observados em sub-superfície. O estudo de palinologia,
mineralogia e geoquímica de isótopos de uma seção da Formação Solimões possibilitou a sua
correlação com as formações Pebas e Nauta da região de Iquitos. Essa correlação possibilita a
aplicação direta de um arcabouço palinostratigráfico nos sedimentos. O intervalo 401 – 300 m
do poço 1 AS 33 AM (Mioceno inferior / médio), depositado em ambiente principalmente de
água doce com alguma influência marinha, corresponde à Formação Pebas. O intervalo
seguinte 300 – 185 m (Mioceno superior / Plioceno) corresponde à camada superior da
Formação Pebas, designada na literatura como ‘Uppermost Pebas’. Na seção estudada esta
camada recobre discordantemente a Formação Pebas, assim como em algumas localidades no
Peru. É sugerido aqui um diacronismo para essa unidade uma vez que a idade atribuída a ela é
mais jovem que a descrita na literatura. A porção inferior desse intervalo (299,05 – 238,33 m)
está na zona de intervalo Asteraceae e a porção superior (238,33 – 185,00m) está na subzona
de intervalo Psilatricolporites caribbiensis. Não foi observada nenhuma discordância entre as
duas biozonas. O último intervalo de ca. 185 m até a superfície é formado por depósitos
típicos de sistema fluvial e é correlacionado aqui com a Formação Nauta. É considerado
Plioceno por corresponder à parte superior da subzona de intervalo Psilatricolporites caribbiensis, idade mais jovem que a proposta anteriormente. Os resultados sistemáticos de
palinologia consistem em 95 tipos identificados sempre que possível em nível específico. A
maioria deles são grãos de pólen de angiospermas com 85 espécies. Apenas uma espécie de
gimnosperma foi encontrada e sempre em quantidades reduzidas. De esporos, apesar muito
abundantes, somente oito espécies foram identificadas. Oito novas espécies são propostas e
formalmente descritas: Fenestrites garciae, Inaperturopollenites microechinatus,
Inaperturopollenites elizabetei, Inaperturopollenites solimoensis, Polyadopollenites marileae,
Psilaperiporites elizabetei, Psilatricolporites hoornii, Retitricolporites toigoi. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT The Iquitos arch influenced significantly the landscape since its uplift in the late Miocene and it is possible to verify the forebulge dynamics, originally observed in outcrops, in the sub-surface sediments. The palynology, mineralogy and isotope geochemistry of a Miocene / Pliocene cored section in Brazil made possible the correlation of the Solimões Formation with the Pebas and Nauta formations near the Iquitos arch in Peru, now with the advantage of a biostratigraphic framework that enable a direct dating for the sediments. The interval between 401 m and 300 m (middle / upper Miocene), deposited under a mainly fresh water environment with some marine influence, corresponds to the Pebas Formation. The following interval between 300 m and 185 m (upper Miocene / Pliocene) corresponds to the ‘Uppermost Pebas’ Formation. The Uppermost Pebas Formation unconformably overlies the Pebas Formation in this section as well as in some areas in Peru. It is suggested here that the top of the Pebas Formation in Brazil is younger than in Peruvian Amazonia, and thus diachronic. The lower part of the interval (299,05 – 238,33 m) is in the Asteraceae Interval Zone and the upper part (238,33 – 185,00) is in the Psilatricolporites caribbiensis Interval Subzone. It was not observed any evidence of discontinuity between both biozones. The last interval from ca. 185,00 m to the surface is a typical fluvial system deposit and is correlated here to the Nauta Formation. It is considered Pliocene, corresponding to the upper part of the Psilatricolporites caribbiensis Interval Subzone, a younger age than the originally proposed to it. The palynological systematic results consist of 95 palynomorphs identified whenever possible up to species level. Most of them were pollen grains of angiosperms with 85 types classified. Only one species of gymnosperm was present and always in small quantity. The spores were very abundant although only eight types were identified. Eight new species are proposed and formally described: Fenestrites garciae, Inaperturopollenites microechinatus, Inaperturopollenites elizabetei, Inaperturopollenites solimoensis, Polyadopollenites marileae, Psilaperiporites elizabetei, Psilatricolporites hoornii, Retitricolporites toigoi. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Geociências (IG) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2006. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Geologia |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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