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Título: Interação do gasto energético em atividade física, comportamento sedentário e qualidade do sono e sua associação com a função autonômica cardíaca e o estresse oxidativo em homens jovens ativos
Autor(es): Santos, Renan Renato Cruz dos
Orientador(es): Amato, Angélica Amorim
Coorientador(es): Molina, Guilherme Eckhardt
Assunto: Atividade física
Sono - aspectos fisiológicos
Função autonômica cardíaca
Estresse oxidativo
Sedentarismo
Data de publicação: 20-Out-2017
Referência: SANTOS, Renan Renato Cruz dos. Interação do gasto energético em atividade física, comportamento sedentário e qualidade do sono e sua associação com a função autonômica cardíaca e o estresse oxidativo em homens jovens ativos. 2017. 100 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Introdução: O estresse oxidativo (EO) caracteriza-se pelo aumento exacerbado de substâncias pró-oxidantes em detrimento das antioxidantes. Quando crônico altera a biodisponibilidade de óxido nítrico que, por sua vez, modifica variáveis hemodinâmicas e a função autonômica cardíaca, com o aumento da atividade simpática e diminuição da atividade vagal. O EO e a função autonômica cardíaca estão ligados a processos fisiológicos e patológicos. São, ainda, significativamente influenciados por aspectos associados ao estilo de vida, como gasto calórico regular com atividades físicas, comportamento sedentário e qualidade do sono. Contudo, a magnitude da influência de cada um destes fatores, quando analisados de modo integrado, é pouco conhecida, especialmente em sujeitos saudáveis e ativos. Portanto, este estudo teve como objetivo verificar a associação entre fatores de estilo de vida, analisados por meio de uma abordagem integrada por gasto calórico por intensidade de atividade física, comportamento sedentário e índice de qualidade do sono e (i) a função autonômica cardíaca em diferentes posições corporais (supina e ortostática) e na mudança de posição (supina para ortostática) e (ii) biomarcadores de EO, em homens adultos ativos. Métodos: foram selecionados homens adultos, aparentemente saudáveis e fisicamente ativos. Os fatores de estilo de vida foram verificados por meio de questionários, sendo estes o gasto calórico em atividade física de moderada e vigorosa e baixa intensidade e o comportamento sedentário (IPAQ) e o índice de qualidade do sono (PSQI). A função autonômica cardíaca foi avaliada pelos índices temporais e espectrais da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) obtidas por meio dos registros curtos de 5 minutos nas posições supina e ortostática. Os marcadores séricos de EO foram analisados em amostra de sangue venoso periférico, coletada em repouso, e incluíram o TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) e a capacidade antioxidante total determinada pelo FRAP (ferric reducing ability of plasma). Os dados foram transformados a log10 e tiveram a homogeneidade e normalidade verificadas pelos testes de Levenne e Komolgorov Smirnov, respectivamente. Para associação entre o modelo bruto composto por fatores comportamentais, foi realizada regressão linear múltipla, ajustada para uma análise de regressão hierárquica com a introdução de variáveis intervenientes, como idade, IMC e percentual de gordura. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Para verificar o nível de adequabilidade do modelo foi considerado F<0,05. Resultados: foram incluídos 35 homens com mediana (quartis) de idade de 25 (23 – 27) anos e IMC de 24,4 (22,2 – 26,9). Foram verificadas, na posição supina, associações negativas entre o comportamento sedentário e os índices de modulação global SDNN e de predominância vagal pNN50, r-MSSD e HF (B= -0,35; -0.30; -0,39; -6,46, p= 0,02; 0,05; 0,01; 0,00, respectivamente). Na posição ortostática, foi encontrada associação negativa entre o gasto calórico em atividade física de baixa intensidade com o índice de predominância vagal pNN50 (B= -0,28, p= 0,06) e positiva com o de predominância simpática norLF (B= 0,10 , p= 0,04). Sob o efeito da mudança de posição supina-ortostática, foi encontrada associação positiva entre o comportamento sedentário e o índice de modulação global iR-R (B= 2,13, p= 0,01). O gasto calórico em atividade física de baixa intensidade associou-se positivamente com o índice de predominância simpática LF (B= 2,88, p= 0,08) e negativamente com o índice vagal norHF (B= -0,89, p= 0,05), associando-se positivamente com o balanço simpato-vagal LF/HF (B= 0,75, p= 0,06). Por fim, o modelo proposto mostrou adequabilidade significativa, na posição supina, com o índice de predominância vagal HF (F= 0,07), na posição ortostática com o balanço simpato-vagal LF/HF (F= 0,05), e sob o efeito da mudança de posição supina para ortostática com o índice de predominância vagal pNN50 (F= 0,09). Quando considerados os marcadores de EO, o modelo bruto e o modelo ajustado para as variáveis intervenientes indicaram que o comportamento sedentário associou-se positivamente com a capacidade antioxidante total (B= 1,44; 3,02, p= 0,01; 0,00) e negativamente com o TBARS (B= -0,23; -1,63, p= 0,14; 0,01). Verificou-se ainda que o gasto calórico em atividade física de baixa intensidade associou-se negativamente ao TBARS (B= -0,23; -0,21, p= 0,02; 0,01), nos dois modelos. O modelo mostrou, em suma, significativa adequabilidade com o FRAP, TBARS e a razão FRAP/TBARS (F= 0,01; 0,00; 0,00) Conclusão: os dados sugerem a associação de fatores de estilo de vida, analisados de forma integrada, sobre a variabilidade da frequência cardíaca e sobre o EO, com protagonismo do comportamento sedentário e do gasto calórico em atividade física de baixa intensidade em homens adultos jovens, saudáveis e ativos.
Abstract: Introduction: Oxidative stress (OS) is characterized by the exacerbated increase of pro-oxidants at the expense of antioxidants. Chronically, it may alter the bioavailability of nitric oxide, which in turn modifies hemodynamic variables and autonomic cardiac function, leading to increased sympathetic activity and decreased vagal tone. OS and cardiac autonomic function are linked to physiological and pathological processes. They are also significantly influenced by lifestyle factors, such as regular caloric expenditure with physical activities, sedentary behavior and sleep quality. However, little is known about the magnitude of the influence of each of these factors, when analyzed in an integrated way, especially in healthy and active subjects. This study aimed to investigate the association between lifestyle factors, analyzed by an integrated approach comprising caloric expenditure by intensity of physical activity, sedentary behavior and sleep quality index, and (i) autonomic cardiac modulation in different body positions (supine and orthostatic) and after change in position (supine to orthostatic) and (ii) serum OS markers in active adult males. Methods: apparently healthy and physically active adult males were selected, and information about lifestyle aspects was collected using questionnaires. They included caloric expenditure in moderate and vigorous and low intensity physical activity, sedentary behavior (IPAQ) and the sleep quality index (PSQI). Cardiac autonomic function was assessed by the temporal and spectral indexes of heart rate variability (HRV) obtained through the short 5 minute registers in the supine and orthostatic positions. Serum OS markers were analyzed on a peripheral venous blood sample, collected at rest, and included TBARS (thiobarbituric acid reactive substances) and the total antioxidant capacity determined by FRAP (ferric reducing ability of plasma). The data were transformed to log10 and had homogeneity and normality verified by the Levenne and Komolgorov Smirnov tests, respectively. For the association between the crude model composed of behavioral factors, multiple linear regression was performed, adjusted for a hierarchical regression analysis with the introduction of intervening variables, such as age, BMI and fat percentage. The level of significance was set at p <0.05. To verify the adequacy level of the model, F <0.05 was considered. Results: 35 men with a median age (quartiles) of 25 (23 - 27) years and a BMI of 24.4 (22.2 - 26.9) were included. In the supine position, negative associations between the sedentary behavior and the global modulation indices SDNN and vagal predominance pNN50, r-MSSD and HF (B= -0,35; -0.30; -0,39; - 6,46, p= 0,02; 0,05; 0,01; 0,00) were found. In the orthostatic position, negative association between the caloric expenditure in low intensity physical activity and the vagal index pNN50 (B= -0,28, p= 0,06) and positive with the sympathetic index norLF (B= 0,10 , p= 0,04) were found. Under the effect of supine to orthostatic position change, positive associations were found between the sedentary behavior and the global modulation index iR-R (B= 2,13, p= 0,01); moreover, caloric expenditure in low-intensity physical activity was positively associated with the sympathetic predominance index LF (B= 2,88, p= 0,08) and negatively with the vagal index norHF (B= -0,89, p= 0,05), therefore associating positively with the sympathovagal LF/HF (B= 0,75, p= 0,06) balance. Finally, the proposed model showed significant adequacy, in the supine position, with the index of vagal predominance HF (F= 0,05), in the orthostatic position, with the sympatho-vagal balance LF/HF (F= 0,05), and under the effect position change to the index of vagal predominance pNN50 (F= 0,09). When the EO markers were considered, the gross crude model and adjusted model for the intervening variables indicated that the sedentary behavior was positively associated with the total antioxidant capacity (B= 1,44; 3,02, p= 0,01; 0,00) and negatively with the TBARS (B= -0,23; -1,63, p= 0,14; 0,01). In addition, caloric expenditure in low-intensity physical activity was negatively associated with TBARS (B= -0,23; -0,21, p= 0,02; 0,01), in both models. The model showed, in short, a significant adequacy with FRAP, TBARS and FRAP/TBARS ratio (F= 0.01; 0.00; 0.00) Conclusion: our findings suggest the association of lifestyle factors, analyzed in an integrated way, on heart rate variability and OS in young, healthy and active men.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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