http://repositorio.unb.br/handle/10482/25335
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2017_ErlaDelaneFonsecaAlmeidaCassel.pdf | 1,48 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Emilio Renzi e o último leitor : para uma tipologia dos leitores em Ricardo Piglia |
Autor(es): | Cassel, Erla Delane Fonseca Almeida |
Orientador(es): | Carvalho, Erivelto da Rocha |
Assunto: | Estética Literatura argentina Piglia, Ricardo, 1941-2017 - crítica e interpretação |
Data de publicação: | 1-Dez-2017 |
Data de defesa: | 24-Mar-2017 |
Referência: | CASSEL, Erla Delane Fonseca Almeida. Emilio Renzi e o último leitor: para uma tipologia dos leitores em Ricardo Piglia. 2017. 110 f. Dissertação (Mestrado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | A leitura como arte da réplica e o leitor, como o representante desse mundo paralelo à realidade, são os pressupostos iniciais de El Último Lector de Ricardo Piglia. A relação de Piglia com o leitor tem uma certa trajetória em sua literatura. Reflexões sobre o papel do leitor no processo literário já ocupavam espaço em obras anteriores. Esse, muitas vezes, é um cúmplice que decifra os enigmas em seu romance, elevando-se assim a um trabalho de reconhecimento de discursos ideológicos e estéticos e que são, muitas vezes, sociais e históricos. A obra pigliana dialoga com a Teoria da Estética da Recepção, principalmente nos trabalhos precursores de Hans Robert Jauss e Wolfgang Iser, pois Piglia possibilita, por meio do encadeamento de sua trama crítico/literária, que o leitor extraia novos significados ou construa significado/solução, a partir do cruzamento dos “horizontes de expectativa” da obra com o do leitor, em seus níveis históricos de experiência, e assim constituindo essa experiência em níveis estéticos, a partir da Teoria do Efeito Estético, em que são inseridos os conceitos do fictício e do imaginário, bem como de “jogo de texto”, tão latentes, particularmente, em O último leitor e Los Diarios de Emilio Renzi, suas obras que são objetos principais desse estudo. Ricardo Piglia alcança a questão do leitor, partindo de um espaço, fragmentado e múltiplo, presente nos primórdios da literatura argentina, desde escritores pioneiros como, José Hernández e Domingo F. Sarmiento, passando por Macedonio Fernández, Julio Cortázar, e fundamentalmente em Jorge Luis Borges, mas também presente na literatura universal, com Miguel de Cervantes, Franz Kafka, Fiódor Dostoiévski, T.S. Eliot, James Joyce, William Shakespeare, Edgar Allan Poe. Localiza nesse espaço, o surgimento de vozes e discursos, ficcionalizados em uma tipologia de leitores, que transitam, se manifestam e se ocultam, mas que ajudam a compor uma imagem do “leitor atual”, que denomina desde o título de sua obra como “o último leitor”. |
Abstract: | Reading as an art of replying and, the reader, as the representative of this world, parallel to reality, are the initial premises of The last reader (2006), by Ricardo Piglia. The relation between Piglia and the reader has a trajectory in his literature. Reflections about the reader’s role in the literary process had already been mentioned previously in other literary works. This is, very often, the accomplice that deciphers the riddles in his novels, elevating thus it to a work of recognition of ideological and esthetic speeches, which are many times, social and historical. Piglia’s work dialogues with Esthetic of Reception Theory, particularly in Hans Robert Jauss’s Wolfgang Iser’s pioneer works, since Piglia makes it possible by the sequencing in his critical/literary plot that the reader takes out new meanings or builds meanings/solutions from the crossing of “horizons of expectations” about the work and the reader in his historical levels of background and thus, building this experience in esthetical levels, from the Theory of Aesthetic Effect on, in which, fictitious and imaginary concepts are introduced, as well as “text game”, so hidden, especially in The last reader (2006) and Los diarios de Emilio Renzi(2015). His literary works are the main objects of this study. Ricardo Piglia reaches the matter of the reader starting from a fragmented and multiple space, present in early days of Argentinian literature, since pioneer writers, like José Hernández and Domingo F. Sarmiento, passing by Macedonio Fernández, Julio Cortázar, and fundamentally Jorge Luis Borges, but also present in the universal literature, with Miguel de Cervantes, Franz Kafka, Fiódor Dostoiévski, T. S. Eliot, Willian Shakespeare and Edgar Alan Poe. It comes up from this space, the outbreak of voices and speeches, fictionalized in a typology of readers, who travels, hide and express themselves but who help to compose the image of the current regular reader, who is named from the title of his work as “the last reader”. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Letras (IL) Departamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2017. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Literatura |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2017.03.D.25335 |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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