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ARTIGO_FilhasEvaReligiao.pdf | 126,74 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | As filhas de Eva : religião e relações de gênero na justiça medieval portuguesa |
Outros títulos: | Eve's daughters : religion and gender relations in the portuguese medieval justice |
Autor(es): | Silva, Edlene Oliveira |
Afiliação do autor: | Universidade de Brasília |
Assunto: | Relações de gênero Religião Justiça Ordenações Afonsinas |
Data de publicação: | 2011 |
Editora: | Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina |
Referência: | SILVA, Edlene Oliveira. As filhas de Eva: religião e relações de gênero na justiça medieval portuguesa. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 35-52, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000100004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/cfSTBJjCYBPnKxzT9HXhscS/?lang=pt#. Acesso em: 20 set. 2022. |
Resumo: | Este artigo analisa as representações de mulheres presentes nas Ordenações Afonsinas, código jurídico português elaborado no século XV que definiu e classificou detalhadamente vários crimes considerados tipicamente femininos e estipulou punições rigorosas. Dentre esses delitos, trataremos de alguns aspectos do adultério, do concubinato e da alcovitagem. Informado pelas representações de gênero, o discurso jurídico do Estado monárquico luso legitimou a perseguição empreendida pela Igreja às mulheres "desviantes". O olhar da justiça era influenciado pelo imaginário religioso cristão e medieval, repleto de ideias patriarcais e misóginas que associavam o feminino ao arquétipo da Eva pecadora, a primeira mulher que se deixou seduzir pelos ardis malignos do demônio. |
Abstract: | This article analyzes the representations of women in the Ordenações Afonsinas, the Portuguese juridical code elaborated in the 15th century that defined and classified in detail several crimes considered typically feminine, and that stipulated rigorous punishments. Among those crimes, we will discuss some aspects of adultery, concubinage, and panderism. Informed by gender representations, the juridical discourse of the Lusitanian monarchical State legitimated the persecution of "deviating" women undertaken by the Church. The view of justice was influenced by Christian/medieval religious imaginary, full of patriarchal and misogynistic ideas that associated the feminine to Eve's archetype of the sinner, the first woman to be seduced by the Devil's evil artifices. |
Licença: | (CC BY NC) This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License. Fonte: https://www.scielo.br/j/ref/a/cfSTBJjCYBPnKxzT9HXhscS/?lang=pt#. Acesso em: 20 set. 2022. |
DOI: | https://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2011000100004 |
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