http://repositorio.unb.br/handle/10482/30533
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2017_PauloMarceloMaiaLopes.pdf | 952,43 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Impacto da elevação da pressão arterial via oclusão circulatória pós-exercício no índice de reatividade cerebrovascular em homens jovens saudáveis |
Outros títulos: | Impact of elevated blood pressure via post-exercise circulatory occlusion on cerebrovascular reactivity index in healthy young men |
Autor(es): | Lopes, Paulo Marcelo Maia |
Orientador(es): | Vianna, Lauro Casqueiro |
Assunto: | Pressão arterial Cérebro Metaborreflexo Exercícios físicos - aspectos fisiológicos Pressão intracraniana |
Data de publicação: | 4-Jan-2018 |
Data de defesa: | 24-Ago-2017 |
Referência: | LOPES, Paulo Marcelo Maia. Impacto da elevação da pressão arterial via oclusão circulatória pós-exercício no índice de reatividade cerebrovascular em homens jovens saudáveis. 2017. 55 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação Física)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | Introdução: O controle da auto-regulação cerebral durante o exercício é altamente complexo e permanece incompletamente compreendido. Durante o exercício isométrico, a ativação dos aferentes musculares metabolicamente sensíveis (metaborreflexo) aumenta exponencialmente a pressão arterial média (PAM) e esta é sustentada quando ocorre oclusão circulatória pós-exercício (OCPE). A estimulação do metaborreflexo muscular tem sido associada ás respostas do fluxo sanguíneo cerebral ao exercício, porém tais respostas ainda não estão claras. Objetivo: Determinar a influência da ativação metaborreflexa muscular no índice de reatividade cerebrovascular (PRx) e na pressão intracraniana (PIC) em homens jovens saudáveis. Métodos: Quinze homens jovens saudáveis (24 ± 5 anos, média ± desvio padrão) realizaram aleatoriamente dois protocolos. No protocolo experimental, o metaborreflexo muscular foi ativado durante três minutos através da OCPE, enquanto que durante o protocolo controle o metaborreflexo muscular não foi ativado após o exercício. As medidas foram feitas em repouso e nos três minutos seguintes ao exercício isométrico de preensão manual (EIPM) com OCPE (experimental) ou sem OCPE (controle). Os participantes realizaram uma única série de EIPM a 40% da contração voluntária máxima (CVM) por 90 segundos. A freqüência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e PAM, foram monitoradas batimento á batimento usando a técnica de fotopletismografia digital (NIBP humano, instrumentos AD). Além disso, a pressão intracraniana (PIC) foi monitorada de forma não invasiva, através do BrainCare Research 1.5 (BrainCare Health Technology, São Carlos, Brasil). Resumidamente, pequenas deformações na superfície do crânio causadas por oscilações na PIC, batimento a batimento, foram capturadas pelo sensor do tipo de straingauge (SR-4), que foi colocado em contato com a superfície da cabeça e conectado ao equipamento de aquisição de sinais. O índice de reatividade cerebrovascular (PRx) é determinado pelo cálculo do coeficiente de correlação entre PIC e PAM. Resultados: As variáveis fisiológicas basais foram semelhantes entre os protocolos (P> 0,05). Durante a OCPE, no entanto, a PAM aumentou significativamente em relação ao repouso (Δ28 ± 3 mmHg, P 0,05), FC (Δ69 ± 3 bpm, P> 0,05) e PRx (Δ0,19 ± 0,08, P> 0,05) permaneceram inalterados. Durante o protocolo controle, a PAM (Δ88,6 ± 2,18 mmHg, P> 0,05) retornou aos valores basais após o EIPM, e PIC (Δ2,03 ± 0,30 a.u. P> 0,05), FC (Δ67,66 ± 2,89 bpm, P> 0,05) e PRx (Δ0,23 ± 0,10 a.u., P> 0,05) permaneceram inalterados durante o exercício em relação ao repouso. Já na OCPE em relação á recuperação no procedimento controle, a PAM encontrava-se significativamente elevada (Experimental: OCPE Δ117,24 ± 3,79 mmHg – Controle: recuperação Δ91 ± 2,17 mmHg, P< 0,05), enquanto que todas as outras variáveis não sofreram alterações significativas. Conclusão: Apesar da elevação robusta e sustentada na pressão arterial sistêmica durante a ativação das fibras musculares aferentes metabolicamente sensíveis, o PRx é preservado. |
Abstract: | Background: The control of cerebral perfusion during exercise appears to be highly complex and remains incompletely understood. During isometric exercise, activation of metabolically sensitive skeletal muscle afferents (muscle metaboreflex) markedly increases mean arterial pressure (MAP), and MAP is sustained when the ischemia is maintained following the cessation of exercise (postexercise muscle ischemia, PEI). Stimulation of muscle metaboreflex has been implicated in the brain blood flow responses to exercise, but this remains unclear. Aim: To determine the influence of muscle metaboreflex activation on pressure reactivity index (PRx) and intracranial pressure (ICP) in healthy young men. Methods: Fifteen healthy young men (24 ± 5 years, mean ± SD)randomly performed two protocols. In the experimental protocol the muscle metaboreflex was activated during 3-min period via PEI, whereas during control protocol the muscle metaboreflex was not activated. Measurements were made at baseline and following isometric handgrip exercise (IHG) with or without PEI for experimental and control protocols, respectively. Participants completed a single bout of IHG at 40% of maximum voluntary contraction for 90 seconds. Heart rate (HR) and arterial BP was monitored on beat-to-beat basis using finger photoplethysmography (Human NIBP, AD instruments). In addition, ICP was monitored noninvasively via BrainCare Research 1.5 (BrainCare Health Technology, São Carlos, Brazil). Briefly, small deformations in the surface of the cranium caused by beat-to-beat ICP oscillations was captured by strain gauge type sensor (SR-4) who was placed in contact to the surface of head and connected to personal monitor. PRx is determined by calculating the correlation coefficient between 40 consecutive, time averaged data points of ICP and MAP. Results: Baseline physiological variables were similar between the protocols (P> 0.05). During PEI, however, MAP significantly increased from rest (Δ28 ± 3 mmHg, P 0.05), HR (Δ69 ± 3 bpm, P> 0.05) and PRx (Δ0.19 ± 0.08, P> 0.05) were unchanged. During the control protocol, MAP (Δ88.6 ± 2.18 mmHg, P> 0.05) returned to baseline values following IHG exercise and mean ICP (Δ2.03 ± 0.30 to P> 0.05), HR (Δ67.66 ± 2.89 bpm, P> 0.05) and PRx (Δ0.23 ± 0.10 au, P> 0.05) were unchanged from the rest. In the OCPE regarding recovery in the control procedure, MAP was significantly elevated (Experimental: OCPE Δ117.24 ± 3.79 mmHg - Control: recovery Δ91 ± 2.17 mmHg, P <0.05), whereas all other variables did not change significantly. Conclusion: Despite the robust and sustained elevation in systemic blood pressure during selective activation of metabolically sensitive skeletal muscle afferent fibers, the PRx is preserved. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Educação Física (FEF) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2017. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
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