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Título: Access to medicines by patients of the primary health care in the Brazilian Unified Health System
Outros títulos: Acesso aos medicamentos pelos usuários da atenção primária no Sistema Único de Saúde
Autor(es): Álvares, Juliana
Guerra Junior, Augusto Afonso
Araújo, Vânia Eloisa de
Almeida, Alessandra Maciel
Dias, Carolina Zampirolli
Ascef, Bruna de Oliveira
Costa, Ediná Alves
Guibu, Ione Aquemi
Soeiro, Orlando Mario
Leite, Silvana Nair
Karnikowski, Margô Gomes de Oliveira
Costa, Karen Sarmento
Acurcio, Francisco de Assis
Assunto: Assistência farmacêutica
Acesso aos serviços de saúde
Atenção primária à saúde
Sistema Único de Saúde (Brasil)
Data de publicação: 2017
Editora: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Referência: ÁLVARES, Juliana et al. Access to medicines by patients of the primary health care in the Brazilian Unified Health System. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, supl. 2, 20s, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102017000300318&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22 fev. 2018. Epub Nov 13, 2017. doi: http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007139. _____________________________________________________________________________________________________________________________
ÁLVARES, Juliana et al. Acesso aos medicamentos pelos usuários da atenção primária no Sistema Único de Saúde. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, supl. 2, 20s, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102017000300318&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22 fev. 2018. Epub Nov 13, 2017. doi: http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007139.
Resumo: Objetivo: avaliar o acesso aos medicamentos na Atenção Primária em Saúde do Sistema Único de Saúde na perspectiva do usuário. Métodos: estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional no Brasil – Serviços, 2015, realizado por meio de entrevistas com 8.591 usuários em municípios das cinco regiões do Brasil. A avaliação do acesso aos medicamentos utilizou conceitos propostos por Penshansky e Thomas (1981), segundo as dimensões: disponibilidade, acessibilidade geográfica, adequação, aceitabilidade e capacidade aquisitiva. Cada uma das dimensões foi avaliada por meio de indicadores próprios. Resultados: para dimensão disponibilidade, 59,8% dos usuários declararam ter acesso total aos medicamentos, sem diferença significante entre regiões. Para acessibilidade geográfica, 60% dos usuários declararam que a unidade básica de saúde não ficava longe de sua residência, 83% afirmaram ser muito fácil/fácil chegar até a unidade e a maioria dos usuários relatou caminhar (64,5%). Para adequação, a unidade foi avaliada como muito bom/bom para os itens conforto (74,2%) e limpeza (90,9%), e 70,8% dos usuários relataram não ter de esperar para retirar seus medicamentos, embora o tempo médio de espera tenha sido 32,9 minutos. Para aceitabilidade: 93,1% dos usuários relataram ser atendidos com respeito e cortesia pelos funcionários das unidades dispensadoras e 90,5% declararam ser muito bom/bom o atendimento das unidades. Para capacidade aquisitiva 13% dos usuários relataram ter deixado de comprar algo importante para cobrir gastos com problemas de saúde, 41,8% dos participantes apontaram a despesa com medicamentos. Conclusões: os resultados mostram 70%–90% de conformidade, compatível com países desenvolvidos. No entanto, o acesso aos medicamentos continua sendo um desafio pois ainda é fortemente comprometido pela baixa disponibilidade de medicamentos essenciais em unidades públicas de saúde, demonstrando que não ocorre de forma universal, equânime e resolutiva à população.
Abstract: Objetive: to evaluate the access to medicines in primary health care of the Brazilian Unified Health System (SUS), from the patients’ perspective. Methods: this is a cross-sectional study that used data from the Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos – Services, 2015 (PNAUM – National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), conducted by interviews with 8,591 patients in cities of the five regions of Brazil. Evaluation of access to medicines used concepts proposed by Penshansky and Thomas (1981), according to the dimensions: availability, accessibility, accommodation, acceptability, and affordability. Each dimension was evaluated by its own indicators. Results: for the “availability” dimension, 59.8% of patients reported having full access to medicines, without significant difference between regions. For “accessibility,” 60% of patients declared that the basic health unit (UBS) was not far from their house, 83% said it was very easy/easy to get to the UBS, and most patients reported that they go walking (64.5%). For “accommodation,” UBS was evaluated as very good/good for the items “comfort” (74.2%) and “cleanliness” (90.9%), and 70.8% of patients reported that they do not wait to receive their medicines, although the average waiting time was 32.9 minutes. For “acceptability,” 93.1% of patients reported to be served with respect and courtesy by the staff of the dispensing units and 90.5% declared that the units’ service was very good/good. For “affordability,” 13% of patients reported not being able to buy something important to cover expenses with health problems, and 41.8% of participants pointed out the expense with medicines. Conclusions: results show 70%–90% compliance, which is compatible with developed countries. However, access to medicines remains a challenge, because it is still heavily compromised by the low availability of essential medicines in public health units, showing that it does not occur universally, equally, and decisively to the population.
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Ceilândia (FCE)
Curso de Farmácia (FCE-FAR)
Licença: Revista de Saúde Pública - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102017000300318&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 22 fev. 2018.
DOI: http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007139
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