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Título: Naufrágio e ressurreição da imagem : a fotografia de Aylan Kurdi inquieta o imaginário contemporâneo
Autor(es): Rodrigues, Anna Cristina de Araújo
Orientador(es): Sá, Sérgio Araújo de
Assunto: Imagem
Fotografia
Redes sociais
Crise migratória
Refugiados
Síria - guerra civil
Data de publicação: 14-Mai-2018
Referência: RODRIGUES, Anna Cristina de Araújo. Naufrágio e ressurreição da imagem: a fotografia de Aylan Kurdi inquieta o imaginário contemporâneo. 2018. 115 f., il. Dissertação (Mestrado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: A fotografia de Aylan Kurdi, menino sírio de 3 anos de idade morto numa praia da Turquia em 2 de setembro de 2015, chocou o mundo e tornou-se símbolo da atual crise migratória que tem gerado milhões de refugiados. Essa fotografia inspirou um movimento artístico nas redes sociais digitais que reproduziu, em forma de ilustrações, a imagem de Aylan morto na praia e transformou o tema “refugiados” em um dos assuntos mais discutidos na internet em 2015. Trouxe também mais uma vez a discussão sobre o poder transformador da imagem, sobretudo da fotografia icônica. Propõe-se discutir o suposto estatuto transformador da imagem e identificar os elementos presentes na fotografia de Aylan Kurdi responsáveis por inquietar o mundo em favor e contra os refugiados, bem como as características de uma sociedade em que as tecnologias digitais criam condições para que os indivíduos atuem ativamente na propagação de conteúdos, alterando irreversivelmente a forma como nos comunicamos.Por meio de leitura de imagem, do estudo do imaginário e da sociedade em rede, e com uso de metodologia qualitativa, procedeu-se à análise das reproduções artísticas da fotografia de Aylan, sustentada em teóricos dos campos estudados. A pesquisa recuperou a trajetória da imagem e do imaginário no Ocidente e localizou no tempo e no espaço o drama dos refugiados, com destaque para a guerra civil na Síria, bem como associou tais aspectos à emergência da sociedade em rede e das tecnologias digitais que põe em xeque as formas tradicionais de exercício do poder, uma vez que esse exercício depende do controle da comunicação. Constatou que a imagem em estudo inquietou indivíduos e grupos, gerou iniciativas empáticas transitórias em defesa dos refugiados, mas divide a opinião de estudiosos do tema sobre seu poder transformador. Concluiu que a sociedade digital nos obriga a rever o conhecimento construído ao longo dos últimos séculos, considerando que vivemos em contexto radicalmente diferente, o que exige mais que a histórica iconoclastia e a desconfiança quanto ao poder da imagem.
Abstract: A fotografia de Aylan Kurdi, menino sírio de 3 anos de idade morto numa praia da Turquia em 2 de setembro de 2015, chocou o mundo e tornou-se símbolo da atual crise migratória que tem gerado milhões de refugiados. Essa fotografia inspirou um movimento artístico nas redes sociais digitais que reproduziu, em forma de ilustrações, a imagem de Aylan morto na praia e transformou o tema “refugiados” em um dos assuntos mais discutidos na internet em 2015. Trouxe também mais uma vez a discussão sobre o poder transformador da imagem, sobretudo da fotografia icônica. Propõe-se discutir o suposto estatuto transformador da imagem e identificar os elementos presentes na fotografia de Aylan Kurdi responsáveis por inquietar o mundo em favor e contra os refugiados, bem como as características de uma sociedade em que as tecnologias digitais criam condições para que os indivíduos atuem ativamente na propagação de conteúdos, alterando irreversivelmente a forma como nos comunicamos.Por meio de leitura de imagem, do estudo do imaginário e da sociedade em rede, e com uso de metodologia qualitativa, procedeu-se à análise das reproduções artísticas da fotografia de Aylan, sustentada em teóricos dos campos estudados. A pesquisa recuperou a trajetória da imagem e do imaginário no Ocidente e localizou no tempo e no espaço o drama dos refugiados, com destaque para a guerra civil na Síria, bem como associou tais aspectos à emergência da sociedade em rede e das tecnologias digitais que põe em xeque as formas tradicionais de exercício do poder, uma vez que esse exercício depende do controle da comunicação. Constatou que a imagem em estudo inquietou indivíduos e grupos, gerou iniciativas empáticas transitórias em defesa dos refugiados, mas divide a opinião de estudiosos do tema sobre seu poder transformador. Concluiu que a sociedade digital nos obriga a rever o conhecimento construído ao longo dos últimos séculos, considerando que vivemos em contexto radicalmente diferente, o que exige mais que a histórica iconoclastia e a desconfiança quanto ao poder da imagem.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Comunicação (FAC)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2018.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2018.02.D.31857
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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