http://repositorio.unb.br/handle/10482/31923
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2017_EduardoDiDeus.pdf | 63,19 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | A dança das facas : trabalho e técnica em seringais paulistas |
Autor(es): | Deus, Eduardo Di |
Orientador(es): | Sautchuk, Carlos Emanuel |
Assunto: | Borracha natural Trabalho Seringueira |
Data de publicação: | 21-Mai-2018 |
Data de defesa: | 20-Dez-2017 |
Referência: | DEUS, Eduardo Di. A dança das facas: trabalho e técnica em seringais paulistas. 2017. 360 f., il. Tese (Doutorado em Antropologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | A sangria de seringueiras é a extração do látex destas árvores para a produção de borracha natural. Nas plantações de seringueiras do interior de São Paulo, e ao longo de toda a história da borracha, a extração é um momento crucial. Toda uma rede de relações é gerada a partir dos encontros habilidosos dos sangradores ou seringueiros com as árvores, com a mediação de facas e outros objetos técnicos. Fruto de décadas de fluxos e refluxos globais e tropicais, as pequenas e médias plantações do planalto ocidental de São Paulo respondem por mais da metade da produção de borracha natural no Brasil, país de origem da seringueira, que outrora vivenciou ciclos de grande prosperidade do extrativismo deste material na floresta amazônica. O ofício do sangrador é singular, unindo a expertise no trato de uma espécie vegetal cultivada, um ritmo de trabalho e uma rotina similares ao trabalho industrial, com uma habilidade artesanal no manejo de facas específicas para realizar incisões precisas nas cascas das árvores. Trabalho rural, rotina industrial, habilidade artesanal. Este ofício é exemplar das limitações destas categorias classificatórias das atividades humanas. A presente tese apresenta uma antropologia histórica das técnicas de sangria de seringueiras, tendo as plantações do planalto ocidental paulista como ambiente etnográfico. A partir de um entendimento antropológico da técnica e de uma abordagem do trabalho como engajamento nas atividades produtivas, pretende-se compreender os ritmos e fluxos envolvidos nas fundamentais relações entre sangradores e árvores. |
Abstract: | Rubber tapping is the extraction of latex from seringueira rubber trees, for production of natural rubber. In rubber estates in the countryside of São Paulo state, Brazil, and throughout rubber history elsewhere, extraction has always been crucial. A whole network of relationships obtains from the skilful encounters of rubber tappers with rubber trees, mediated by knives and other technical objects. As a result of decades of global ebbs and flows in the tropics, small and medium rubber estates of São Paulo's western plateau account for more than half of natural rubber production in Brazil, the country of origin of the rubber tree, which once experienced cycles of great prosperity in the extraction of this material in the Amazon forest. Rubber tappers’ metier is unique, combining expertise in dealing with a cultivated plant species, a work rhythm and routine similar to industrial work, and an artisan ability to handle specific knives to make precise incisions in rubber trees. Rural work, industrial routine, craftsmanship. This office is exemplary of the limitations of such classificatory categories of human activity. This thesis intends to present a historicalanthropological account of rubber tapping techniques, with rubber estates of western plateau of São Paulo as an ethnographic setting. Departing from an anthropological understanding of the techniques involved and from an analysis of rubber tappers’ work as an engagement in a productive activity, the thesis aims to understand the rhythms and flows involved in the fundamental relationship between rubber tappers and trees. |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2017. |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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