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2018_VictorLemesCruzeiro.pdf4,3 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilva, Gustavo de Castro e-
dc.contributor.authorCruzeiro, Victor Lemes-
dc.date.accessioned2018-07-09T18:55:55Z-
dc.date.available2018-07-09T18:55:55Z-
dc.date.issued2018-06-03-
dc.date.submitted2018-02-21-
dc.identifier.citationCRUZEIRO, Victor Lemes. Escritos da dor: o indizível das vivências dolorosas nos diários íntimos. 2018. 184 f., il. Dissertação (Mestrado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/32207-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2018.pt_BR
dc.description.abstractA investigação dos registros íntimos, já carregada de sentidos múltiplos, torna-se ainda mais rica quando se depara com relatos das dores de seus autores. Seja física seja emocional, a dor carrega consigo um caráter indizível e, conforme lembra a pesquisadora estadunidense da dor Elaine Scarry (1987), de destruição da linguagem. A partir de um estudo genealógico do meio do diário e das estruturas sociais e culturais que o formaram, o trabalho pretende encontrar, no cerne dessa forma de expressão, o termo romântico alemão Erlebnis, ou vivência. É realizada também uma análise da escrita, vista como uma atividade solitária, mas que se completa no encontro com o outro, como diz Vilém Flusser (2010). A dor em si é descrita a partir da literatura médica que buscou compreendê-la e expressá-la, ainda de maneira incipiente. Percebese que a dor persiste numa mescla de presença e ausência, cuja tradução no papel realiza-se por meio de palavras ou imagens, insuficientes, mas buscam se aproximam ao máximo do sentimento original e único, referente àquela experiência irrepetível. Essas expressões, finalmente, são encontradas e recortadas de dois diários, o do crítico Roland Barthes (1915-1980) e o da pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954), ambos lidam, respectivamente, com o luto da perda da mãe e as dores crônicas de todo uma vida. Neles, foram encontradas imagens que traduzem a presença-ausência da dor, comprovam o caráter limitado da língua e, mais ainda, mostram que o diário é, ainda que não de maneira totalizante, um excelente campo para as fulguras das vivências dolorosas.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEscritos da dor : o indizível das vivências dolorosas nos diários íntimospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordDorpt_BR
dc.subject.keywordKahlo, Magdalena Carmen Frida, 1907-1954 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordBarthes, Roland, 1915-1980 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The research on personal records is full of meanings but becomes even richer when presented with descriptions of the author's pains. Whether it presents itself as physical or emotional, pain carries a feature of unutterability within and – as reminded by the American researcher of pain Elaine Scarry (1987) – of language destruction as well. From a genealogical study of the diary. From a genealogical study of the diary and the social and cultural structures from which it emerged, this work aims to find the German romantic term Erlebnis [experience] within the kernel of this form of expression. It also analyzes writing, which is seen as a lonely activity that fulfills itself when meeting the other - as Vilém Flusser (2010) said. The description of pain comes from the medical literature that tried to comprehend and express it, though incipiently. It is perceived that pain lies in a compound of presence and absence translated by insufficient words and images, which intend to be as close as possible to the original and singular feeling related to that unrepeatable experience. Finally, those expressions are found and taken from two diaries, namely, the one written by the French literary critic Roland Barthes (1915-1980), which depicts the loss of his mother, and the one possessed by the Mexican painter Frida Kahlo (1907-1945), which portrays a chronicle pain that lasted a lifetime. In them were found images that translate the presence-absence of pain, prove the limited power of language and further show that the diary is an excellent setting for the blazes of painful experiences.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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