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dc.contributor.advisorFaria, Daniel Barbosa Andrade de-
dc.contributor.authorParucker, Isabela Gomes-
dc.date.accessioned2018-09-21T21:14:24Z-
dc.date.available2018-09-21T21:14:24Z-
dc.date.issued2018-09-19-
dc.date.submitted2018-04-25-
dc.identifier.citationPARUCKER, Isabela Gomes. “Vivíamos nas lacunas entre as histórias”: ficção, história e experiência feminina em The Handmaid’s Tale, de Margaret Atwood. 2018. 142 f. Dissertação (Mestrado em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/32668-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-graduação em História, 2018.pt_BR
dc.description.abstractA presente dissertação tem por objetivo investigar as relações entre fazer historiográfico e fazer literário, observando a maneira como uma reformulação da ideia das fronteiras entre ambos possibilita pensar uma história que se mostre mais ampla e democrática. Analiso a história – disciplina e investigação intelectual – enquanto prática acadêmica que se construiu com base em padrões científicos e de saber com referência a um universo masculino, cujo modelo de sujeito é o homem branco heterossexual. Decorre disto que a historiografia é repleta de silêncios sobre a experiência de vários grupos e indivíduos que fogem a estes padrões. Nessa perspectiva, procuro considerar uma escrita literária como forma de elaborar representações e discursos sobre a experiência de um grupo que muitas vezes se vê distante da categoria de sujeito que vive e faz história: as mulheres. Enfatizo também a própria construção de narrativas literárias como meio para reflexão acerca da própria escrita da história. Para tanto, utilizo a obra literária de ficção distópica, The Handmaid’s Tale, da autora canadense Margaret Atwood, como um exercício de reflexão sobre a história tanto no âmbito da experiência quanto da produção de conhecimento. A obra conta a história de uma mulher que vive numa sociedade supostamente imaginada, em que as mulheres eram divididas em castas e a elas eram atribuídas funções relacionadas basicamente à reprodução e ao trabalho doméstico. Procuro tratar a obra não como fonte para entender um determinado contexto, mas como objeto de estudo, como um instrumento de reflexão e representação da experiência humana, sobretudo feminina, no tempo.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.title“Vivíamos nas lacunas entre as histórias” : ficção, história e experiência feminina em The Handmaid’s Tale, de Margaret Atwoodpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordAtwood, Margaret Eleanor, 1939- crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordLiteratura - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordLiteratura - Históriapt_BR
dc.subject.keywordNarrativas históricaspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This dissertation aims to investigate the relations between history and literature, observing the way in which a reformulation of the notion on the boundaries between the two enables the idea of a history that is broader and more democratic. It analyzes history – which is a discipline and an intellectual inquiry – as an academic practice that was built on the basis of scientific and knowledge standards with reference to a masculine universe, whose subject model is the heterosexual white man. Consequently, historiography is replete with silences regarding the experience of various groups and individuals that do not fit these standards. In this perspective, I try to consider literary writing as a way of creating representation and discourses about the experience of a group that often finds itself distant from the category of a subject that lives and makes history: women. I also emphasize the very construction of literary narratives as a medium for reflecting on the writing of history itself. In order to accomplish this task, I employ the reading of The Handmaid's Tale, Canadian author Margaret Atwood’s literary work of dystopian fiction, as an exercise in speculating on history both as lived experience and as production of knowledge. The book tells the story of a woman living in a supposedly imagined society in which women were divided into castes and assigned functions primarily related to reproduction and housework. Finally, I intend to approach this literaty work not as a source to examine a certain context, but rather as an object of study, as an instrument of observation and representation of human experience, especially the experience of women, in time.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de História (ICH HIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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