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dc.contributor.authorGarcia, Leila Posenatopt_BR
dc.contributor.authorSilva, Gabriela Drummond Marques dapt_BR
dc.date.accessioned2019-01-02T13:51:12Z-
dc.date.available2019-01-02T13:51:12Z-
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.citationGARCIA, Leila Posenato; SILVA, Gabriela Drummond Marques da. Violência por parceiro íntimo: perfil dos atendimentos em serviços de urgência e emergência nas capitais dos estados brasileiros, 2014. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 4, e00062317, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00062317. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2018000405004&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 23 jan. 2019. Epub Mar 29, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/33390-
dc.description.abstractO estudo teve como objetivo descrever o perfil dos atendimentos a vítimas de violência por parceiro íntimo em serviços de urgência e emergência vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e investigar diferenças entre os sexos. Foi realizado estudo descritivo com dados do inquérito que compõe o Sistema de Vigilância de Acidentes e Violências (VIVA Inquérito), realizado em 86 serviços de urgência e emergência de 25 capitais, em 2014. Foram incluídos todos os 506 casos de violência por parceiro íntimo, 69,9% do sexo feminino e 65% de 20 a 39 anos de idade. Em ambos os sexos, predominaram pessoas de cor da pele negra (70% no feminino e 82,8% no masculino, p = 0,005). A ausência de atividade remunerada foi mais frequente entre indivíduos do sexo feminino (50,4%), em relação ao masculino (24,1%), enquanto o consumo de bebida alcoólica foi mais frequente no sexo masculino (47,9%) em comparação ao feminino (21,9%) (p < 0,001). O meio de agressão mais frequente entre as vítimas do sexo feminino foi força corporal/espancamento (70,9%), seguido por objeto perfurocortante (14,5%), enquanto naquelas do sexo masculino, foi objeto perfurocortante (48,7%), seguido por força corporal/espancamento (31,6%). Indivíduos do sexo masculino foram apontados como agressores por 97,6% das vítimas do feminino e 11,8% do masculino (p < 0,001). A residência foi o principal local de ocorrência das violências (69,6% no sexo feminino e 74,4% no masculino; p = 0,622). A maioria das vítimas era do sexo feminino, enquanto o sexo masculino se destacou entre os agressores. As diferenças encontradas entre os sexos possivelmente refletem padrões culturais e evidenciam a necessidade de investigar o gênero, além do sexo biológico.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruzpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleViolência por parceiro íntimo : perfil dos atendimentos em serviços de urgência e emergência nas capitais dos estados brasileiros, 2014pt_BR
dc.titleIntimate partner violence : treatment profile in urgent and emergency care services in Brazilian state capitals, 2014pt_BR
dc.titleViolencia de género : perfil de atención en servicios de urgencia y emergencia en las capitales de estados brasileños, 2014pt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.subject.keywordPesquisapt_BR
dc.subject.keywordEpidemiologiapt_BR
dc.subject.keywordViolência conjugalpt_BR
dc.subject.keywordCuidados médicos ambulatoriaispt_BR
dc.rights.licenseEste é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.-
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00062317pt_BR
dc.description.abstract1The study aimed to describe the treatment profile for victims of intimate partner violence in urgent and emergency care services in the Brazilian Unified National Health System (SUS) and to investigate differences between the sexes. A descriptive study was performed with data from a survey performed by the System for Surveillance of Accidents and Violence (VIVA Survey), conducted in 86 urgent and emergency care services in 25 state capitals in 2014. All 506 cases of intimate partner violence were included, with 69.9% female victims and 65% from 20 to 39 years of age. Black individuals predominated (70% of females and 82.8% of males, p = 0.005). Lack of paid work was more frequent in female victims (50.4%) compared to males (24.1%), while alcohol consumption was more frequent in males (47.9%) compared to females (21.9%) (p < 0.001). The most common means of aggression against female victims was physical force or beating (70.9%), followed by use of sharp objects (14.5%), while for male victims it was sharp objects (48.7%), followed by physical force or beating (31.6%). Male individuals were identified as the aggressors by 97.6% of the female victims and 11.8% of the males (p < 0.001). The victim’s residence was the main site of violence (69.6% of female victims and 74.4% of males; p = 0.622). Most victims were females, while most aggressors were males. Differences between the sexes may reflect cultural patterns and emphasize the need to investigate gender in addition to biological sex.-
dc.description.abstract2El estudio tuvo como objetivo describir el perfil de la atención a víctimas de violencia de género en servicios de urgencia y emergencia, vinculados al Sistema Único de Salud (SUS), e investigar diferencias entre sexos. Se realizó un estudio descriptivo con datos de la investigación que forma parte del Sistema de Vigilancia de Accidentes y Violencia (Encuesta VIVA), realizado en 86 servicios de urgencias y emergencias de 25 capitales, en 2014. Se incluyeron 506 casos de violencia de género, un 69,9% del sexo femenino, con un 65% de entre 20 a 39 años de edad. En ambos sexos, predominaron personas con color de piel negro (70% en el caso femenino y 82,8% en el masculino, p = 0,005). La ausencia de actividad remunerada fue más frecuente entre individuos del sexo femenino (50,4%), en relación con el masculino (24,1%), mientras el consumo de bebida alcohólica fue más frecuente en el sexo masculino (47,9%), en comparación con el femenino (21,9%) (p < 0,001). El medio de agresión más frecuente con las víctimas del sexo femenino fue la fuerza corporal/golpes (70,9%), seguido del objeto cortopunzante (14,5%), mientras que con las del sexo masculino, fue objeto punzante (48,7%), seguido de fuerza corporal/golpes (31,6%). Individuos del sexo masculino fueron señalados como agresores por un 97,6% de las víctimas del femenino y un 11,8% del masculino (p < 0,001). La residencia fue el principal lugar de ocurrencia de las violencias (69,6% en el sexo femenino y 74,4% en el masculino; p = 0,622). La mayoría de las víctimas era de sexo femenino, mientras el sexo masculino se destacó entre los agresores. Las diferencias encontradas entre los sexos posiblemente reflejan patrones culturales y evidencian la necesidad de investigar el género, además del sexo biológico.-
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)-
dc.description.unidadeDepartamento de Saúde Coletiva (FS DSC)-
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