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dc.contributor.authorPimenta, José Antonio Vieirapt_BR
dc.date.accessioned2019-01-02T13:52:45Z-
dc.date.available2019-01-02T13:52:45Z-
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.citationPIMENTA, José.Amor rebelde : história, casamento e política no Alto Juruá. Mana, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 199-234, maio/ago. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1678-49442018v24n2p199. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132018000200199&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 22 fev. 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/33501-
dc.description.abstractEste artigo aborda um tipo de união matrimonial geralmente invisibilizado e provocador para o imaginário nacional brasileiro: o casamento interétnico entre uma mulher branca e um homem indígena. Baseia-se na análise de um caso ocorrido em meados dos anos 1960 no rio Amônia, na região acreana do Alto Juruá. Após refletir sobre a história dos Ashaninka nessa região de fronteira do Brasil com o Peru e mostrar a necessidade de repensar alguns lugares-comuns sobre a vinda desse povo indígena para o Alto Juruá brasileiro, o texto apresenta a trajetória de dois grupos familiares que se instalaram no rio Amônia na década de 1940. Mostra a singularidade desse matrimônio interétnico, discute seus significados, para os brancos da região e para os Ashaninka, e apresenta seus efeitos políticos. Sustenta a tese de que esse casamento é fundamental para entender o protagonismo e a visibilidade política dessa comunidade indígena no campo do indigenismo nas últimas duas décadas.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS-Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAmor rebelde : história, casamento e política no Alto Juruápt_BR
dc.titleRebellious love : history, marriage and politics in Upper Juruapt_BR
dc.titleAmor rebelde : historia, matrimonio y política en el Alto Juruápt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.subject.keywordAshaninkapt_BR
dc.subject.keywordAlto Juruápt_BR
dc.subject.keywordHistóriapt_BR
dc.subject.keywordCasamentopt_BR
dc.subject.keywordPolíticapt_BR
dc.rights.license(CC BY) - Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132018000200199&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 22 fev. 2019.-
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.1590/1678-49442018v24n2p199pt_BR
dc.description.abstract1This article focuses on a marital arrangement that is both rare and captivating in Brazil: the interethnic union between a white woman and an indigenous man. It analyses an inter-ethnic marriage that occurred in the mid-1960s on the Amonia River in the state of Acre. First, it briefly presents the history of the Ashaninka people on the Brazil-Peru border and calls for a reconsideration of certain commonplace notions about their arrival on the Brazilian side of the Upper Juruá River. Second, it describes the trajectory of two families, which settled on the Amonia River in the 1940s. Third, it reveals the specificities of the marriage between a son and a daughter of these two families, discussing its significance for the whites of the region and the Ashaninka, and demonstrating its political consequences. The paper argues that this marriage is central to understanding the protagonism and political visibility of the Amonia Ashaninka during the last two decades.-
dc.description.abstract2Este artículo examina un tipo de unión matrimonial generalmente invisibilizado y provocador para el imaginario nacional brasileño: el matrimonio interétnico entre una mujer blanca y un hombre indígena. El análisis se enfoca en un caso que tiene lugar en la región del Alto Juruá en el estado de Acre, a mediados de la década de 1960. Después de reflexionar sobre la historia de los Asháninka en esta región de la frontera de Brasil con Perú, y de repensar algunos lugares comunes acerca de la llegada de este pueblo indígena al Alto Juruá, el texto describe la trayectoria de dos grupos familiares que se instalaron en el rio Amônia en la década de 1940. Posteriormente, se muestra la particularidad del matrimonio interétnico que une a dos miembros de estas familias, se discute los significados que tiene tanto para los blancos de la región como para los Asháninka, y los efectos políticos que acarrea. El artículo argumenta que este matrimonio es fundamental para entender el protagonismo y la visibilidad política de esta comunidad indígena en el campo del indigenismo en las últimas dos décadas.-
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