Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Oliveira, Silviene Fabiana de | - |
dc.contributor.author | Nunes, Larissa Barbosa | - |
dc.date.accessioned | 2019-01-21T20:23:47Z | - |
dc.date.available | 2019-01-21T20:23:47Z | - |
dc.date.issued | 2019-01-21 | - |
dc.date.submitted | 2018-08-09 | - |
dc.identifier.citation | NUNES, Larissa Barbosa. Influência do ambiente post-mortem na expressão gênica e na degradação de RNAs cérebro de Mus musculus. 2018. [103] f., il. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/33797 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Fundação Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2018. | pt_BR |
dc.description.abstract | Na criminalística, em casos de homicídio, conhecer a hora precisa da morte é relevante para
a inclusão e exclusão de suspeitos na dinâmica do crime. O intervalo entre esse
acontecimento e a descoberta do corpo é chamado de intervalo post-mortem (IPM),
correntemente inferido com a ajuda da tanatologia e da entomologia forense. É crescente o
número de estudos que buscam indicadores de IPM utilizando parâmetros físicos, químicos
e bioquímicos. O processo de morte dá início a degradação do corpo, tanto por vias
intrínsecas quanto extrínsecas. Na extrínseca, sabe-se que o cadáver tem uma decomposição
diferenciada de acordo com o ambiente no qual ele está exposto. Com relação a intrínseca, a
degradação molecular leva à degradação de tecidos, sendo que os produtos gênicos
envolvidos tanto já estão presentes antes da morte, como potencialmente podem ter sido
transcritos após a morte. Ainda há a ativação de diversas vias metabólicas que levam a
degradação dos ácidos nucleicos, incluindo o RNA. Considerando o conhecimento atual, a
hipótese desse trabalho é que exista uma relação entre IPM tanto com a degradação e/ou
transcrição de RNAs quanto com o repertório dessas moléculas em diferentes ambientes de
ocultação de cadáver. Para tanto, o objetivo foi avaliar a degradação e possível transcrição
de mRNA e miRNA em cérebro de camundongo (Mus musculus) em diferentes simulações
de ocultação. Foram simulados três tipos de ocultação de cadáver: exposição ao ar,
submersão em água e enterramento. Cérebros dos camundongos foram retirados em cinco
IPM: 24, 48, 72, 96 e 192 horas. A avaliação da integridade das moléculas ao longo dos
IPMs, mostrou a existência de RNAs íntegros em até 96 horas post-mortem. A busca de um
biomarcador para a estimativa de IPMs e de distintas simulações de ocultação de cadáver
foi realizada por análise de transcriptoma post-mortem (array de expressão) do controle, 0
horas, e dos três grupos experimentais no IPM de 48 horas. Foram encontrados 502 genes
diferencialmente expressos, 222 comuns a todos os grupos de ocultação de cadáver. A partir
disso escolheu-se buscar um biomarcador de IPM que não variasse entre os tipos de
ocultação. Nessa busca, foi realizada uma análise de enriquecimento de vias metabólicas, o
que levou à escolha final de oito transcritos para validação do Array de expressão, sendo F3
e Fabp7 os dois transcritos com maiores fold change, esses se mostraram potenciais
biomarcadores. Foram estimadas regressões cúbicas para descrever a dinâmica de
degradação desses transcritos ao longo do IPM. Além disso, foi observado que 27,23% dos
genes diferencialmente expressos foram up-regulated, sugerindo transcrição post-mortem.
Desses, a maioria está ligada a biogênese de ribossomos, manutenção celular e
desenvolvimento, sendo um indicativo de resistência da célula ao processo de morte.
Considerando que o array de expressão utilizado tinha baixa cobertura para miRNAs, foram
analisados três miRNAs - miR-9, miR-124 e miR-134 -, descritos como específicos do
cérebro, por RT-qPCR, visando avaliar a integridade dessas moléculas ao longo dos IPMs.
Não foram encontradas diferenças tanto entre os IPMs testados como entre as simulações de
ocultação de cadáver mostrando que esses miRNAs permanecem estáveis ao longo de ao
menos 192 horas post-mortem. Conclui-se que exista uma relação na expressão e/ou
degradação diferencial de mRNAs entre diferentes IPMs, porém uma estabilidade dos
miRNA testados nesse mesmo intervalo post-mortem. Ainda, os ambientes simulados para
ocultação de cadáver não interferem substancialmente no repertório dessas moléculas. Os
dados aqui mostrados permitem inferir que seja possível estimar IPM utilizando mRNA,
não sendo possível distinguir o ambiente de ocultação de cadáver considerando uma
simulação com parâmetros controlados. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Influência do ambiente post-mortem na expressão gênica e na degradação de RNAs cérebro de Mus musculus | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Criminalística | pt_BR |
dc.subject.keyword | RNAs - transcrição | pt_BR |
dc.subject.keyword | Entomologia forense | pt_BR |
dc.subject.keyword | Intervalo post-mortem (IPM) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | In the criminalist, in cases of homicide, knowing the precise time of death is relevant for
the inclusion and exclusion of suspects in the dynamics of the crime. The time period
between the occurrence and the discovery of the body is called post-mortem interval
(PMI), currently deduced with help from the thanatology and entomology. The studies
that search for PMI indicators using biological, chemical and/or parameters are
increasing. The death process starts with the degradation of the body by the intrinsic and
extrinsic pathways. By the extrinsic pathway, it is known that the corpse has a
differentiated decomposition according to environment exposed. By the intrinsic
relation, the molecular degradation is related to the tissues degradation, and the genetic
products involved are already present before death. It is possible that the genetic
products are potentially transcripted post-mortem. Considering the current knowledge,
this work’s hypothesis is the existence of relationship between PMI and RNA
degradation and/or transcription and a relationship about the repertory of these
molecules on different environments of corpse concealment. For such purpose, the
objective was analysis the levels of mRNA and miRNA transcription in a mice’s brain
(Mus musculus) in three different corpse concealment simulations: air exposure, water
submersion and burial. Mice’s brains were removed in five PMI: 24, 48, 72, 96 and 192
hours. The evaluation of the integrity of the molecules along the PMIs showed the
existence of intact RNAs in up to 96 hours post-mortem. The search for a biomarker for
estimating PMIs and for different cadaver occultations was performed by the postmortem
transcriptome analysis (GeneChipTM expression array MoGene 2.0 ST Array)
of the control, 0 hours, and the three experimental groups in the IPM of 48 hours. We
found 502 differentially expressed genes (222 common to all cadaveric hiding groups),
most of which differentiate the two post-mortem periods. In the search for biomarkers,
two genes were selected from the 222, F3 and Fabp7, which showed to be potential
biomarkers. Cubic regressions were estimated to describe the dynamics of degradation
of these genes throughout the PMI. In addition, it was observed that 27.23% of the
differentially expressed genes were up-regulated, suggesting post-mortem transcription.
Of these, most are linked to ribosome biogenesis, cell maintenance and development.
Considering that the expression array used had low coverage for miRNAs, three
miRNAs - miR-9, miR-124 and miR-134, described as specifics of the brain, were
analyzed by RT-qPCR to evaluate the integrity of these molecules over the PMIs. No
differences were found either between the PMIs tested neither between cadaver
occultation simulations, showing that these miRNAs remained stable over at least 192
post-mortem hours. It was concluded that exists a relationship between differential
expression and/or degradation of mRNAs during different IPMs, but that is a stability of
miRNA in this same post-mortem interval. Still, the simulated environment for the
corpse concealment didn’t interfere substantially in those set of molecules. The data
shown here allow to infer that it is possible to estimate PMI using mRNA, not being
possible to distinguish the corpse concealment environment, considering the simulation
with controlled parameters. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|