http://repositorio.unb.br/handle/10482/34771
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2018_EliseuAmarodeMeloPessanha.pdf | 807,81 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Necropolítica & epistemicídio : as faces ontológicas da morte no contexto do racismo |
Autor(es): | Pessanha, Eliseu Amaro de Melo |
Orientador(es): | Nascimento, Wanderson Flor do |
Assunto: | Filosofia africana Filosofia contemporânea Necropolítica Epistemicídio |
Data de publicação: | 7-Jun-2019 |
Data de defesa: | 6-Set-2018 |
Referência: | PESSANHA, Eliseu Amaro de Melo. Necropolítica & epistemicídio: as faces ontológicas da morte no contexto do racismo. 2018. 98 f., il. Dissertação (Mestrado em Metafísica)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | Esta pesquisa se propõe a analisar de forma reflexiva e crítica os processos conceituais que levaram a filosofia ocidental a excluir outras filosofias do seu escopo acadêmico, em especifico a produção filosófica de pensadores e pensadoras negras tanto do continente africano como da diáspora. Ao se pronunciar dessa forma o pensamento hegemônico, branco e europeu, do ocidente negou aos negros não apenas o status de seres humanos, mas também consequentemente o de seres dotados de razão. As consequências desse posicionamento ocasionaram duas mortes, dois assassinatos conceitualmente identificados como necropolítica e epistemicídio. As estratégias de captura, aprisionamento, exploração, dominação e extermínio do corpo negro servem de combustível para o capitalismo e seguem a cartilha do colonialismo e são amparados pelo contratualismo. Com a prática do biopoder, se faz matar o corpo. Com a prática do epistemicídio se faz matar o saber. Diante de um cenário fantasmagórico a razão negra se condiciona a táticas conceituais que possam proteger o status ontológico de humanidade tanto da integridade física como da lucidez epistêmica do Negro. No seu discurso os corpos são contatos no percalço da escravidão, do apartheid e da necropolítica, e o conhecimento se apoia na memória para não sucumbir. |
Abstract: | This research proposes to analyze in a reflexive and critical way the conceptual processes that led Western philosophy to exclude other philosophies from its academic scope, specifically the philosophical production of black thinkers and thinkers from both the African continent and the diaspora. In so pronouncing Western hegemonic thought, white and European, he denied to blacks not only the status of human beings but also consequently that of beings endowed with reason. The consequences of this positioning resulted in two deaths, two murders conceptually identified as necropoly and epistemic. The strategies of capture, imprisonment, exploitation, domination and extermination of the black body serve as fuel for capitalism and follow the colonialism primer and are supported by contractualism. With the practice of biopower, it is made to kill the body. With the practice of epistemic it is made to kill the knowledge. Faced with a ghostly scenario, black reason is conditioned by conceptual tactics that can protect the ontological status of humanity from both the physical integrity and the epistemic lucidity of the Negro. In their speech bodies are contacts in the mishap of slavery, apartheid and necropoly, and knowledge rests on memory in order not to succumb. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Humanas (ICH) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Metafísica, 2018. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Metafísica |
Licença: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.