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2018_LucianaCarolinaPeruzzo.pdf7,08 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorSampaio, André Luiz Lopes-
dc.contributor.authorKokubo, Luciana Carolina Peruzzo-
dc.date.accessioned2019-06-13T22:08:50Z-
dc.date.available2019-06-13T22:08:50Z-
dc.date.issued2019-06-13-
dc.date.submitted2018-11-12-
dc.identifier.citationKOKUBO, Luciana Carolina Peruzzo. Consequências da rinosseptoplastia na percepção olfatória. 2018. xi, 38 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/34821-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2018.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O traumatismo decorrente da rinosseptoplastia pode causar hiposmia e até mesmo anosmia, embora o sintoma seja temporário na maioria dos casos. Muitos pacientes que procuram realizar cirurgia estética no nariz não referem queixas funcionais e possuem olfato normal previamente à cirurgia. A diminuição do olfato, mesmo que temporária, pode diminuir a satisfação do paciente com o procedimento. Raramente, a anosmia pode ser permanente após a rinosseptoplastia, causando resultado desastroso para o paciente previamente saudável. Existem poucos estudos que avaliaram os efeitos da rinosseptoplastia na função olfatória. Objetivos: Verificar se ocorrem alterações significativas no olfato após a operação de rinosseptoplastia. Secundariamente, avaliar se as variáveis da presença de desvio de septo nasal obstrutivo, rinite alérgica e técnica cirúrgica aberta ou fechada se relacionam com a variação do olfato no pós-operatório. Materiais e Métodos: Estudo longitudinal observacional prospectivo realizado entre janeiro e dezembro de 2017, em um único Hospital escola, de nível terciário. Foram incluídos, por amostra de conveniência, 34 pacientes com mais de 18 anos, sem grandes alterações nasais preestabelecidas, que estavam alocados em uma lista de espera para operação de rinosseptoplastia. Para avaliação do olfato, foi aplicado o Teste de Identificação do Olfato da Universidade da Pensilvânia – UPSIT e autoavaliação por escala visual analógica – EVA, previamente à operação, 4 e 12 semanas após o procedimento. Resultados: Dos 34 indivíduos incluídos no estudo, 29 (85%) eram mulheres e 5 (15%) eram homens, com média de idade de 31 anos (DP + - 9,96). 10 pacientes (29,4%) referiam sintomas compatíveis com rinite e 17 (50%) possuíam desvio de septo obstrutivo. A rinosseptoplastia aberta foi realizada em 25 (73,5%) pacientes. As médias do teste UPSIT, após 4 e 12 semanas de operação, não foram estatisticamente diferentes daquelas do pré operatório (p=0,59 e 0,16 respectivamente). Os resultados foram semelhantes, quando usado a EVA para comparar o pré operatório com o pós operatório de 4 semanas (p=0,62), porém houve melhora do olfato ao se comparar o pré operatório com o pós operatório de 12 semanas (p=0,007). Ao estudar as variáveis: presença ou não de rinite, desvio de septo e técnica operatória com o escore do UPSIT, nenhuma das variáveis se mostrou estatisticamente associada nos tempos estudados (p> 0,05). Comparando essas variáveis com a autoavaliação, a única diferença significativa encontrada foi que os 9 pacientes submetidos à técnica fechada avaliaram melhor o olfato após 12 semanas do que os 25 pacientes submetidos a técnica aberta (p = 0,0067). Conclusão: A rinosseptoplastia não diminuiu a capacidade olfatória 4 e 12 semanas após a operação, e até mesmo melhorou a percepção de odores após 12 semanas. As variáveis desvio de septo e rinite não influenciaram nos resultados. Os pacientes submetidos à técnica cirúrgica fechada apresentaram um melhor desempenho na EVA após 12 semanas de pós-operatório, quando comparados com os submetidos a técnica aberta.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleConsequências da rinosseptoplastia na percepção olfatóriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordOlfatopt_BR
dc.subject.keywordRinosseptoplastiapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Introduction: The trauma caused by septorhinoplasty can lead to hyposmia and even anosmia. Although, the symptom is temporary in majority cases. Usually, patients desiring to undergo cosmetic surgery of the nose have normal smell perception before the procedure. Even a temporary deficit can reduce patient’s satisfaction whit surgery. Anosmia can rarely be permanent after septorhinoplasty what can be considerated a disaster. There are few studies evaluating sense of smell after septorhinoplasty. Objectives: To assess whether significant changes in smell perception occur after septorhinoplasty, and to evaluate whether the variables septum deviation, allergic rhinitis, and surgical technique can change smell perception in the postoperative period. Methodology: Prospective observational study made between January and December 2017 in a tertiary-level hospital. Thirty-four patients (age > 18 years), on a waiting list for septorhinoplasty, were included in the study, while those with previous complaints of severe hyposmia or anosmia were excluded. The participants self-assessed their smell perception by using a 100-mm visual analogue scale (VAS), where 0 mm indicated the inability to smell and 100 mm indicated normal smell perception. The University of Pennsylvania Smell Identification Test (UPSIT) was administered before the procedure, and 4 and 12 weeks after surgery. Results: Of the 34 subjects included in the study, 29 (85%) were women and 5 (15%) were men, mean age 31 years (SD 9.96). Rhinitis was observed in 10 subjects (29.4%) and obstructive septum deviation in seventeen (50%). We performed the external approach in 25 cases (73.5%) and the internal one in 9 (26.5%). The UPSIT score did not show significant changes at 4 (p = 0.59; 95% CI: - 0.35 to +2) or 12 weeks (p = 0.16; 95% CI: -1.13 to +0.66). Similar results were obtained when comparing the VAS scores before and 4 weeks after surgery (p = 0.62; 95% CI: -0.63 to +0.39). However, the average VAS scores improved 12 weeks after surgery (p = 0.007; 95% CI: +0.22 to +1.30). Olfactory function, measured using the UPSIT, was not influenced by different surgical techniques (all p ≥ 0.10), the presence or absence of rhinitis (all p ≥ 0.15), or obstructive septum deviation (all p ≥ 0.38). Twelve weeks after surgery, self-evaluated smell perception was better in patients who underwent a closed procedure rather than an open procedure (p = 0.006; 95% CI: -1.39 to -0.37). Conclusion: A validated test demonstrates that septorhinoplasty does not compromise smell perception 4 and 12 weeks after surgery. However, it might improve smell perception. Presence of rhinitis and obstructive septal deviation did not show any influence on pre or postoperative period. According to the technique employed, we observed a better self- evaluation of smell capacity in patients subjected to the internal approach as compared to the external one.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Medicina (FMD)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicaspt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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