Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Costa, Izelda Maria Carvalho | - |
dc.contributor.author | Venâncio, Vanessa Guimarães de Freitas Lima | - |
dc.date.accessioned | 2019-06-17T18:27:01Z | - |
dc.date.available | 2019-06-17T18:27:01Z | - |
dc.date.issued | 2019-06-17 | - |
dc.date.submitted | 2018-12-20 | - |
dc.identifier.citation | VENÂNCIO, Vanessa Guimarães de Freitas. Prevalência da entesite ungueal em portadores de psoríase cutânea, sem artrite psoriásica e sua correlação com as alterações ungueais. 2018. 104 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/34842 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2018. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A entesite é considerada uma lesão precursora de artrite psoriásica. Os
pacientes psoriásicos da forma exclusivamente cutânea já exibem entesites
subclínicas tanto no tendão extensor dos dedos como nos tendões dos membros
inferiores, principalmente nos portadores de lesões ungueais. Isso porque existe um
paralelismo entre as entesites de articulações maiores e a entesite ungueal. Este
estudo tem como objetivo fornecer dados de como ocorre a progressão da forma
cutânea para a forma articular, para que, futuramente, aumente o diagnóstico precoce.
Metodologia: Realizou-se estudo transversal com 50 pacientes portadores de
psoríase cutânea e sem uso de tratamento sistêmicos. Esses foram submetidos ao
exame clínico e ultrassonográfico das dez unhas das mãos. O aparelho utilizado foi
LogicE (GEHealthCare) com transdutor linear em frequência de 20Mhz, para modo B
ou escala de cinzas (G). Para o modo power Doppler (PD) foi utilizada frequência de
14,3Mhz, PRF0,7 e baixo filtro de parede. Utilizou-se uma escala semiquantitativa com
graduação de 0-3 para modo B e PD. Foi considerado normal: G0, PD0 e PD1 em
incidência longitudinal (L) e transversal (T). A medida do leito ungueal foi feita da
lâmina ventral até a margem do periósteo. O índice de resistência (IR) foi medido
segundo a equação: mínimo pico do fluxo sistólico – final do fluxo diastólico /fluxo
sistólico em incidência longitudinal (IRL) e transversal (IRT). A análise estatística
consistiu no cálculo de média e desvio padrão para variáveis quantitativas e no cálculo
de frequência e porcentagem para variáveis qualitativas. Para comparação entre
exame clínico e ultrassom foi feito o teste qui-quadrado. Para comparar os valores de
IR, utilizou-se o teste F com correção de Bonferroni. Para analisar os níveis
ultrassonográficos com a onicopatia, foi utilizado teste de tendência de Cochrane
Armitage. Para analisar a correlação entre os achados ultrassonográficos e os tipos
de alterações ungueais, foram usados modelos de regressão logística ajustados por
equações de estimação generalizadas. Considerou-se significativo o valor de p < 0,05.
Resultados: A idade média dos pacientes foi de: 47,78. PASI médio: 10,92 e NAPSI
médio: 9,3. As alterações clínicas mais frequentes foram, em ordem decrescente:
estrias longitudinais, pitting, onicolise e mancha em óleo. Em relação à prevalência da
entesite ao ultrassom, demonstrou-se que todos os pacientes (100%) tinham pelo
menos uma entesite ungueal. Quando analisada unha por unha, apenas 74 (14,91%)
unhas eram normais ao exame ultrassonográfico (G0, PD0 e 1 em L e T). O ultrassom se mostrou mais sensível em detectar as alterações ungueais que o exame físico (P
< 0,05). Valor médio do leito ungueal foi de: 1,9 mm com desvio padrão de 0,3 mm. O
IR: 0,51 (0,12) em incidência L e IR: 0,54 (0,10) em incidência T. O IR se mostrou com
valores menores (IR: 0,48) no nível 3 (P < 0,05). Quando se analisou o tipo de
alteração clínica com ultrassom, foi encontrada a relação entre mancha em óleo e PD
(P < 0,05). Pitting, sulco de Beau e onicólise se correlacionaram com o modo B (P <
0,05). Além disso, indentificou-se entesite em 86,98% das unhas normais.
Conclusões: Existe uma alta prevalência de entesite subclínica nos pacientes
portadores de psoríase cutânea. O ultrassom é mais sensível em detectar as
alterações ungueais que o exame clínico. Não existe correlação entre onicopatia e
exame ultrassonográfico alterado de maneira significante, pois várias unhas
apresentam aumento da vascularização demonstrada pelo PD sem repercussão
clínica. A mancha em óleo, quando presente, indica uma alta vascularização do leito
ungueal. Unhas normais também apresentam entesite ungueal (exames alterados). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Prevalência da entesite ungueal em portadores de psoríase cutânea, sem artrite psoriásica e sua correlação com as alterações ungueais | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Psoríase | pt_BR |
dc.subject.keyword | Artrite - psoríase | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ultrassonografia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Psoríase - diagnóstico | pt_BR |
dc.subject.keyword | Unhas | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Mendonça, José Alexandre de | - |
dc.description.abstract1 | Introduction: Enthesitis is considered a precursor lesion of psoriatic arthritis.
Exclusively cutaneous psoriatic patients already exhibit subclinical enthesitis in both
the extensor tendon of the fingers and in tendons of the lower limbs, especially in the
patients with nail injuries. This is because there is a parallelism between the enthesitis
of larger joints and the nail enthesitis. This study is a first step to understand how the
disease progresses from the cutaneous form to the joint shape, so that, in the future,
it increases the early diagnosis. Methodology: A cross-sectional study was performed
with 50 patients with cutaneous psoriasis without systemic treatment. They were
submitted to clinical and ultrasound examination of the ten nails of the hands. The
device used was LogicE (GEHealthCare) with linear transducer in frequency of 20Mhz,
for B mode or grayscale (G). For power Doppler (PD) mode was used frequency of
14.3Mhz, PRF0,7 and low wall filter. A semiquantitative scale with a graduation of 0-3
for mode B and PD was used. It was considered normal: G0, PD0 and PD1 in
longitudinal (L) and transverse (T) incidence. The measurement of the nail bed was
made from the ventral lamina to the margin of the periosteum. Resistance index (IR)
was measured according to the equation: minimum peak systolic flow – end of diastolic
flow / systolic flow in longitudinal (L) and transverse (T) incidence. Statistical analysis
consisted of the calculation of mean and standard deviation for quantitative variables
and the calculation of frequency and percentage for qualitative variables. A chi-square
test was used to compare clinical and ultrasound examination. To compare the IR
values, the F test with Bonferroni correction was used. In order to analyze
ultrasonographic levels with onicopathy, the Cochrane Armitage trend test was used.
To analyze the correlation between ultrasonographic findings and types of nail
changes, logistic regression models were adjusted using generalized estimation
equations. Significant p < 0.05 was considered significant. Results: The mean age
was 47.78. Mean PASI: 10.92. Mean NAPSI: 9.3. The most frequent clinical alterations
were, in descending order: longitudinal striae, pitting, onycholysis and oil stain.
Regarding the prevalence of enthesitis on ultrasound, it was demonstrated that all
patients (100%) had at least one nail enthesitis. When analyzed nail by nail, only 74
(14.91%) nails were normal at the ultrasonographic examination (G0, PD0 and 1 in L
and T). Ultrasound was more sensitive in detecting nail abnormalities than physical
examination (P < 0.05). Average nail bed value: 1.9 mm with standard deviation of 0.3 mm. The IR: 0.51 (0.12) in incidence L and IR: 0.54 (0.10) in T incidence. IR was shown
with lower values (IR: 0.48) at level 3 (P < 0), 05). When analyzing which type of
alteration correlates with ultrasound, the relationship between oil spot and PD (P <
0.05) was found. Pitting, Beau sulcus and onycholysis correlated with mode B (P <
0.05). In addition, enthesitis in 86.98% of the normal nails was found. Conclusions:
There is a high prevalence of subclinical enthesitis in patients with cutaneous psoriasis.
Ultrasound is more sensitive in detecting nail changes than clinical examination. There
is no correlation between onicopathy and significantly altered ultrasound examination,
since several nails present increased vascularization demonstrated by PD without
clinical repercussion. The oil stain, when present, indicates a high vascularization of
the nail bed. Normal nails also have nail altered exams. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Medicina (FMD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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