http://repositorio.unb.br/handle/10482/34908
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2018_JosianePrescendoTonin.pdf | 3,24 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Ideias decoloniais sobre minha práxis : autoetnografia de uma professora de inglês |
Autor(es): | Tonin, Josiane Prescendo |
Orientador(es): | Andrade, Mariana Rosa Mastrella de |
Assunto: | Autoetnografia Trabalho docente Identidade Língua inglesa - estudo e ensino |
Data de publicação: | 18-Jun-2019 |
Data de defesa: | 14-Dez-2018 |
Referência: | TONIN, Josiane Prescendo. Ideias decoloniais sobre minha práxis: autoetnografia de uma professora de inglês. 2018. 144 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | O presente trabalho consiste em uma busca autoetnográfica sobre como as minhas experiências com a Língua Inglesa contribuíram na construção da minha identidade docente. Segundo Chang (2016), a autoetnografia é um processo altamente pessoal, porque as experiências individuais dos próprios pesquisadores são a base do trabalho. É também um processo com fortes marcas sociais e políticas porque estuda como essas forças têm influência nas experiências relatadas no texto. Diante disso, a autoetnografia revela as identidades pessoais, profissionais, relacionais e socioculturais do autor. Segundo Woodward (2000, p. 39), as identidades são estabelecidas em momentos particulares do tempo e são, especialmente, importantes quando existe a crise da identidade, seja ela global, local, pessoal ou política. Numa outra perspectiva, busco lançar um olhar decolonial para minhas experiências por entender que estamos envoltos em “uma matriz de poder colonial” (MIGNOLO, 2014, p. 63). Nesse contexto, entendo que o pensar decolonial demanda um desprendimento da busca por acertos e/ou resultados positivos (BORELLI, 2018). Apresento, ainda, como minha história com a Língua Inglesa, que iniciou em 2002, na 5ª série até o momento atual em 2018, influenciou minha práxis docente na escola regular. Aliás, procuro compreender como um olhar mais cuidadoso, com o ensino da língua inglesa na escola regular, pode contribuir para uma formação docente mais ampla e complexa ao reconhecer a escola como um local de teoria e não apenas de prática. Discuto, também, a importância de inserir os letramentos na sala de aula e como eles foram capazes de transformar minha práxis docente porque “surgem novas formas de ser, de se comportar, de discursar, de se relacionar, de se informar, de aprender. Novos tempos, novas tecnologias, novos textos, novas linguagens” (ROJO; BARBOSA, 2015, p. 116). Assim, em um mundo em constante mudança, os professores necessitam estar sempre atentos ao surgimento de novas demandas sociais que podem modificar estruturas consideradas, em determinados momentos, como fixas e estáveis. Por último, questiono os discursos e crenças arraigados em nossa educação vislumbrando a possibilidade de escrever novas histórias. Histórias onde nós, professores, possamos encontrar nossa voz e atribuir à escola básica seu papel de co-construtora de conhecimentos e, não com primazia, ser considerada apenas receptora dos conhecimentos da universidade. |
Abstract: | The present work consists of an autoethnographic search about how my experiences with the English Language contributed to the construction of my teaching identity. According to Chang (2016), autoethnography is a highly personal process because researchers' own experiences are the basis of work. It is also a process with strong social and politic marks because it studies how these forces influence the experiences reported in the text. Given this, the autoethnography reveals the author's personal, professional, relational and sociocultural identities. According to Woodward (2000: 39), identities are established at particular moments in time, and are especially important when there is a crisis of identity, that can be global, local, personal or political. From another perspective, I seek to cast a decolonial look at my experiences by understanding that we are encased in "a matrix of colonial power" (Mignolo, 2014: 63). In this context, I understand that decolonial thinking demands a detachment from a search for correct and/or positive results (Borelli, 2018). I also present how my history with the English language, which began in 2002, in the 5th grade until the present time in 2018, influenced my teaching practice in the regular school. In fact, I try to understand how a more careful look, with the teaching of the English language in the regular school, can contribute to an ampler and more complex teacher formation when recognizing the school as a place of theory and not just of practice. I also discuss the importance of inserting the literacies in the classroom and how they were able to transform my teaching praxis because there are "new ways of being, of behaving, of discourse, of relating, of informing, of learning arise. New times, new technologies, new texts, new languages "(ROJO, BARBOSA, 2015:116). Thus, in a constantly changing world, teachers need to be constantly alert to the emergence of new social demands that can modify structures considered, at certain moments, as fixed and stable. Finally, I question the discourses and beliefs rooted in our education by envisioning the possibility of writing new stories. Stories where we, teachers, can find our voice and assign to the basic school its role of co-constructor of knowledge and, not with primacy, be considered only receiving the knowledge of the university. |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, 2018. |
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