Élément Dublin Core | Valeur | Langue |
dc.contributor.advisor | Rossi, Marina Delmondes de Carvalho | - |
dc.contributor.author | Scotti, Júlia Regina | - |
dc.date.accessioned | 2019-08-22T19:58:51Z | - |
dc.date.available | 2019-08-22T19:58:51Z | - |
dc.date.issued | 2019-08-22 | - |
dc.date.submitted | 2019-03-11 | - |
dc.identifier.citation | SCOTTI, Júlia Regina. Previsão da inflação de alimentos no domicílio usando dados meterológicos. 2019. 45 f., il. Dissertação (Mestrado em Economia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/35336 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas, 2019. | pt_BR |
dc.description.abstract | A inflação de alimentos é o componente mais imprevisível da inflação ao consumidor e
o que mais afeta a vida das pessoas, especialmente os pobres. Uma das razões para a
volatilidade da inflação de alimentos é sua dependência das variações climáticas. Nos
países em desenvolvimento, todos esses três fatos são mais pronunciados: primeiro, os
preços dos alimentos são mais voláteis devido à maior prevalência de alimentos frescos
sobre processados; Em segundo lugar, os alimentos frescos são mais suscetíveis às variações
climáticas, não só porque são frescos, mas também porque a produção é geralmente menos
tecnológica do que a dos alimentos processados; Finalmente, nos países em desenvolvimento,
a alimentação no domicílio representa uma parcela maior do já limitado orçamento familiar.
Isto tem duas consequências significativas, o peso da inflação de alimentos no domicílio na
inflação cheia é maior nos países em desenvolvimento, e é mais difícil para as pessoas para
acomodar aumentos dos preços dos alimentos.
Portanto, nós pesquisamos se os dados meteorológicos podem ajudar a prever a inflação
de alimentos no domicílio. Estudamos o caso do Brasil, um país em desenvolvimento com
ricos dados meteorológicos diários históricos e com um índice de inflação mensal confiável
publicado 24 vezes por ano. Usamos dados de 2001 a 2018. Como método, usamos o lasso e
a Random Forest porque eles lidam bem com modelos de alta dimensionalidade. Todas as
nossas estimativas são pseudo-fora-da-amostra. Nossos resultados mostram que os dados
meteorológicos melhoram as previsões quando comparados ao benchmark para cada um
dos horizontes considerados de 1 a 7 meses. Em média ao longo dos horizontes, a razão
para o benchmark da raiz quadada do erro médio quadrático (RMSE) no conjunto de
holdout foi de 0,70 para o lasso e de 0,73 para Random Forest. Além disso, usamos nossas
projeções de inflação de alimentos no domicílio para prever a inflação cheia. Descobrimos
que, novamente, poderíamos melhorar as previsões para todos os sete horizontes com os
dois modelos. No conjunto de holdout, o índice médio de RMSE para o benchmark para o
lasso foi de 0,87, e para o Random Forest, 0,91. Nossos resultados sugerem que os dados
meteorológicos podem melhorar substancialmente as previsões de inflação nos países em
desenvolvimento. | pt_BR |
dc.language.iso | Inglês | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Previsão da inflação de alimentos no domicílio usando dados meterológicos | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Inflação - previsão | pt_BR |
dc.subject.keyword | Alimentos - consumo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Inflação - alimentos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Meteorologia | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Food inflation is the most unpredictable component of CPI and the one that mostly affects
people’s lives, especially the poor. One of the reasons for food inflation volatility is its
dependence on weather variations. In developing countries, all these three facts are more
pronounced: First, food prices are more volatile due to the higher prevalence of fresh over
processed foods; Secondly, fresh foods are more susceptible to weather variations not only
because they are fresh, but also because production is usually less technological than that
of processed foods; Finally, in developing countries, food-at-home represents a higher share
of the already limited household budget. This has two significant consequences, the weight
of food-at-home inflation is larger in developing countries CPI, and it is more difficult for
people to accommodate food price increases.
Therefore, we research whether meteorological data can help forecast food-at-home inflation.
We study the case of Brazil, a developing country with rich historical daily weather data
and with a reliable monthly inflation index published 24 times per year. We retrieved data
for the last 18 years. As method, we use the lasso and Random Forest because they handle
well high dimensional models. All our estimations are pseudo-out-of-sample, and we use, as
benchmark, a direct estimated AR with lag order selected by BIC. Using a validation set,
we choose to use climate normals averaged over the last 30 and 90 days. Our results show
that the weather data improve forecasts when compared to the benchmark for each of the
1- to 7-month horizons considered. On average over the horizons, the ratio to benchmark
of the Root Mean Squared Error (RMSE) in the holdout set was 0.70 for the lasso model
and 0.73 for the Random Forest model. Additionally, we use our forecasts of food-at-home
inflation to forecast headline inflation. We find that, again, we could improve forecasts
for all seven horizons with both models. In the holdout set, the average RMSE ratio to
benchmark for the lasso was 0.87, and for the Random Forest, 0.91. Our findings suggest
that weather data might substantially improve inflation forecasts in developing countries. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Economia (FACE ECO) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Economia | pt_BR |
Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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